SOCIOLOGIA MODERNA E PÓS MODERNIDADE: LEGITIMAÇÃO E HEGEMONIA NO PENSAMENTO CLÁSSICO E CONTEMPORÂNEO

Autores

  • Marilene Corrêa da Silva Freitas

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.17.2-1

Resumo

As tendências de análise sociológica pós-moderna só parcialmente não continham perspectivas de estudo sobre a intensificação da economia capitalista em âmbito global e a composição de redes de articulação política e culturais de caráter mundial, que sugerem, pela velocidade, abrangência e singularidade de manifestações, modos de classificação, explicação e caracterização além dos marcos de referência aceitos, e até dos que são apenas tolerados. Isolada ou topicamente, a Sociologia dita pós-moderna estava abordando temas que direta ou indiretamente faziam parte das mudanças exemplificadas, entre outras de grande magnitude. No entanto, parece evidente que uma ausência de articulação desses temas com os processos sociais em transformação retiraram dos discursos sociológicos uma coerência explicativa e compreensiva, como atitude consciente, ao apresentarem-se na forma de pequenos relatos, como fragmentos de fenômenos apreendidos a partir de constatações, impressões sensíveis sobre outros campos, e temas não exclusivos do pensamento social, tais quais os dos avanços da informação, questões da linguagem, dos dispositivos tecnológicos, dos cenários pós- industriais, do cotidiano, sintetizados em seu caráter “cibernético-informático e informacional”. Temáticas relativas às necessidades de indivíduos e grupos, do ponto de vista ético, político e de direitos humanos da vida privada, de minorias, de ressurgências de etnocentrismos, de preocupações identitárias ligadas ou não às reações de intolerância nacionalistas; questões da cultura na era da informática, também estavam referidas nestas abordagens.

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigos