Estudo retrospectivo do tratamento da nefrite lúpica com ciclofosfamida, icofenolato de mofetil e azatioprina

Retrospective study of lupus nephritis treatment with cyclophosphamide, mycophenolate mofetil and azatioprine

Autores

  • Kamila Abtibol Alves UFAM
  • Diego da Silva Lima UFAM
  • Caroline Pamponet da Fonseca Oliveira UFAM
  • Domingos Sávio Nunes de Lima HUGV/UFAM

DOI:

https://doi.org/10.60104/revhugv9843

Palavras-chave:

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES); Terapia imunossupressora de indução; terapia de manutenção.

Resumo

Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é considerado uma doença rara, porém, hoje, com o aumento da sua prevalência e o seu impacto na população, tem-se um conhecimento maior sobre essa entidade, refletindo na busca de tratamentos mais eficazes com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Avaliar os medicamentos imunossupressores utilizados no tratamento (na terapia de indução e manutenção) dos pacientes com diagnóstico de LES atendidos num serviço de Reumatologia, de acordo com a sua eficácia e com seus menores riscos e efeitos colaterais para o paciente. Metodologia: Foram colhidos dados a respeito dos aspectos clínico-laboratoriais dos pacientes que iniciaram a terapia entre janeiro de 2006 a julho de 2011, tratando por no mínimo 6 meses. Resultados: Observamos que o esquema terapêutico mais prescrito nestes pacientes atendidos foi a Ciclofosfamida como medicação de escolha tanto para indução (72,3%), quanto para manutenção (57,4%). Em relação à eficácia da resposta, duas medicações (Ciclofosfamida e Micofenolato de Mofetil) foram similares, apresentando uma taxa de resposta em torno de 60%. Em relação à presença das comorbidades, apesar do n irrelevante, a quantidade de pacientes ao final do tratamento aumentou, dado este que pode ter sido influenciado pelo curto período do estudo. Conclusão: Os níveis de proteinúria foram fidedignos de parâmetro evolucional, mostrando que a maioria dos pacientes tiveram uma resposta boa ao final do tratamento. Novos estudos devem ser realizados para melhor esclarecimento do tema e para termos um respaldo maior na terapêutica dos pacientes.

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Publicado

2021-10-18

Edição

Seção

Artigo Original