VÍNCULOS E HABILIDADES SOCIAIS PARA ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA PELA ESCOLA

著者

  • Juliana Fonseca de Oliveira Neri Universidade Metropolitana de Santos - Unimes

要旨

O objetivo do artigo é analisar as influências do isolamento social nas relações sociais, na criação de vínculos e na violência contra a criança, apontando possibilidades da escola para o enfrentamento da questão, por meio do fortalecimento de práticas de disciplina positiva, comunicação não violenta e treinamento de habilidades sociais educativas. Os dados apresentados foram coletados em campo no contexto de uma pesquisa em andamento na rede municipal de educação de Diadema (SP), no processo de formação de professores. A metodologia da pesquisa é qualitativa, com inspiração na Pesquisa-ação crítico-colaborativa. Como resultado, foi constatado o grande interesse dos professores para aprofundamento na temática, a necessidade de orientações parentais sobre o tema e o fortalecimento do currículo escolar que seja promotor de proteção à infância e prevenção de violências. É possível concluir que as formações desenvolvidas construíram possibilidades factíveis, mas para que se efetivem é necessária a ampliação da formação e o monitoramento dos projetos e ações incorporadas no currículo escolar.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

##submission.authorBiography##

##submission.authorWithAffiliation##

Autora de materiais para o Curso de Recomendações para Proteção e Segurança no Ambiente Escolar do Ministério da Educação (2023). Professora Titular do Mestrado Profissional em Práticas Docentes no Ensino Fundamental (Unimes – Santos/SP). Formadora da Rede Municipal de Educação de Diadema.  É pesquisadora sobre as violências desde 2012.  Instituição: Universidade Metropolitana de Santos - Unimes

##submission.citations##

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982.

BEZERRA, A. R., FERNANDES, A. V. G. COVID-19 e saúde mental: abordagens do pensamento crítico. HOLOS, Natal, ano 37, v. 3, e11586, 2021. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/11586/pdf. Acesso em: 12 abr. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília, DF, 2017.

BRASIL. Plano Nacional de Enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. Brasília, DF, 2022.

BUENO, S.; LIMA, R. S. de (coord.). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2021. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/10/anuario-15-completo-v7-251021.pdf. Acesso em: 28 ago. 2022.

BUENO, S.; LIMA, R. S. de (coord.). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022. Disponível em: file:///C:/Users/Cliente/Downloads/anuario_brasileiro_seguranca_publica_2022.pdf. Acesso em: 28 ago. 2022.

CHAUÍ, M. Uma ideologia perversa. Folha de S. Paulo, São Paulo, 14 mar. 1999. Caderno Mais, p. 5.

COGNETTI, N. P.; BOLSONI-SILVA, A. T. Habilidades sociais educativas para professores. São Carlos: Suprema Gráfica e Editora Eireli, 2019.

DAHLBERG, L. L.; KRUG, E. G. Violência: um problema global de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, n. 11(Sup), p. 1163-1178, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v11s0/a07v11s0. Acesso em: 16 ago. 2019.

DIADEMA. Priorização curricular [livro eletrônico]: educação infantil, ensino fundamental e EJA. Diadema: Secretaria Municipal de Educação, 2021.

FUNDAÇÃO MARIA CECÍLIA SOUTO VIDIGAL. O impacto da pandemia da Covid-19 no aprendizado e bem-estar das crianças. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/biblioteca/impacto-covid-criancas/. Acesso em: 13 jul. 2022.

FRANCO, M. A. S.; BETTI, M. Pesquisa-ação: Por uma epistemologia de sua prática. In: PIMENTA, S. G. (Org). Pesquisa em Educação: a pesquisa-ação em diferentes feições colaborativas. V. 4. São Paulo: Loyola. 2018.

FRANCO, M. A. S. Pedagogia da pesquisa-ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 483-502, set./dez. 2005.

GUERRA, V. N. de A. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

LINHARES, M. B. M.; ENUMO, S. R. F. Reflexões baseadas na Psicologia sobre efeitos da pandemia COVID-19 no desenvolvimento infantil. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 37, e200089, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0275202037e200089. Acesso em: 13 jul. 2022.

MAGALHÃES, T. Maus Tratos em Crianças e Jovens: Guia prático para profissionais. Coimbra: Quarteto, 2002. (Saúde e Sociedade, n. 13).

NELSEN, J. Disciplina Positiva. 3. ed. Barueri: Manole, 2015.

NELSEN, J.; GFROERER, K. Disciplina Positiva para professores: 52 estratégias para lidar com situações desafiadoras em sala de aula. Tradução de Bete P. Rodrigues e Fernanda Lee. Barueri: Manole, 2018.

NELSEN, J.; LOTT, L.; GLENN, S. H. Disciplina positiva em sala de aula: como desenvolver respeito mútuo, a cooperação e a responsabilidade em sala de aula. 4. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2017.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento: um Processo Sócio-Histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

PICHON-RIVIÈRE, E. Teoria do vínculo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

PONCE, B. J. O currículo e seus desafios na escola pública brasileira: em busca da justiça curricular. Currículo sem Fronteiras, [s. l.], v. 18, n. 3, p. 785-800, set./dez. 2018.

RISTUM, M. Problemas na conceituação e na circunscrição da violência: implicações metodológicas. Texto apresentado como parte da mesa-redonda intitulada: Questões conceituais e metodológicas no estudo da violência. XXXII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, Ribeirão Preto, 2004.

ROSENBERG, M. B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

SALLA, F. O conceito de afetividade de Henri Wallon. Nova Escola, São Paulo, 1 out. 2011. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/264/0-conceito-de-afetividade-de-henri-wallon. Acesso em: 3 jan. 2019.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria Estadual da Educação. O impacto da pandemia na educação: Avaliação Amostral da Aprendizagem dos Estudantes. São Paulo, 2021.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Conhecer para proteger: enfrentando a violência contra bebês, crianças e adolescentes. São Paulo: SME/COPED, 2020.

SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021). Menos telas, mais saúde: Manual de Orientação. Rio de Janeiro: SBP, 2019.

UNICEF. Trabalho infantil aumenta pela primeira vez em duas décadas e atinge um total de 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo. 10 jun. 2021. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/trabalho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-decadas-e-atinge-um-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-no-mundo. Acesso em: 13 jul. 2022.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

WAISELFISZ, J.; MACIEL, M. Revertendo violências, semeando futuros: avaliação do Programa Abrindo Espaços no Rio de Janeiro e Pernambuco. Brasília, DF: Unesco, 2003.

WALLON, H. Psicologia e educação da infância. Tradução de Ana Ra. Lisboa: Estampa, 1975.

##submission.downloads##

出版済

2023-07-31