A relação entre literatura e sociedade: uma leitura de O Quinze de Rachel de Queiroz
Abstract
O artigo propõe uma análise em torno do romance O Quinze de Rachel de Queiroz, para compreender a relação entre literatura e sociedade (Candido, 2006; Williams, 2011). Tópico constante dos estudos literários e que se torna fundamental para a compreensão e a relevância da literatura no Brasil (Candido, 2006). Para isso, busca traçar um panorama da prosa dita “regionalista” ou “neorrealista” que se apresentou a partir dos anos 30 e marcou parte importante da literatura modernista brasileira “engajada” (Candido, 1984). Literatura “engajada” que se liga diretamente aos contextos da Primeira e Segunda Guerra Mundiais, ao período de revoluções e contrarrevoluções que marcam a primeira metade do século XX (Fausto, 2018) e que, a partir de alguns autores representativos, marcará uma estética e uma tendência próprias dentro das inovações formais e temática de nosso Modernismo. Para tanto, fazemos um apanhado histórico do período, apontamos questões da crítica literária da geração de 30 (Lafetá, 2000) e discussões teóricas em torno da relação entre literatura e sociedade. Para, por fim, analisar a obra revelando a sua relação com a realidade social do período e as marcas estilísticas dessa relação.
Palavras-chave: O Quinze; literatura e sociedade; modernismo; geração de 30.
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References
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