ELEMENTOS E IMAGENS DA VIDA SUBJETIVA NA OBRA MINIMA MORALIA, DE THEODOR ADORNO, E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE HUMANIDADES
Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão sobre a condição do indivíduo no mundo contemporâneo, concentrando-se nas determinações que o empurram para o declínio, no que diz respeito a autonomia e autodeterminação. Assim sendo, tem como objetivo geral elucidar elementos e imagens relativas à experiência subjetiva na primeira parte da obra Minima Moralia, de Theodor W. Adorno. O trabalho organiza-se a partir de uma pesquisa bibliográfica em Adorno e Horkheimer (1985); Adorno (1993 e 2022), além de Lee (2019) e Estevez (2023). O trabalho mapeia e coloca em questão fragmentos da obra Minima Moralia referentes à dissolução da subjetividade no mundo contemporâneo, delineando as manifestações dessas ocorrências na vida ordinária dos indivíduos; identifica aspectos que atestam o enfraquecimento do contato, como fruto das formas culturais no capitalismo avançado e aponta as implicações da crise da subjetividade para o ensino de humanidades.
Palavras-chave: Theodor Adorno; Minima Moralia; teoria crítica; subjetividade; ensino.