BIOPOLÍTICA E IMUNIDADE: POR QUE A POLÍTICA DA VIDA AMEAÇA SEMPRE SE TORNAR UMA POLÍTICA DE MORTE?

Autores

  • Anthony Lucas Neves Azevedo Universidade Federal do Pará

Resumo

O presente texto visa analisar o conceito de biopolítica al como formulado por Michel Foucault e retomado posteriormente por Roberto Esposito, a fim de responder ao problema colocado pelo filósofo francês no curso de 1976, Em Defesa da Sociedade, a saber: como um poder cuja principal característica é a produção e gestão da vida pode matar e em tão grande escala? Para isso, seguiremos Foucault, para quem a resposta a esse problema se encontra no racismo; mas o faremos a partir da perspectiva imunitária proposta por Esposito, a qual nos dá a possibilidade de não apenas responder ao problema, mas também propor uma saída a ele.

Palavras-chave: Biopolítica; racismo; vida; morte; imunidade.

  

Abstract

The present text seeks to analyze the concept of biopolitics as formulated by Michel Foucault and later developed by Roberto Esposito in order to answer the problem posed by the French philosopher in the 1976 course, Society Must Be Defended, namely: How can a power whose main characteristic is the production and management of life kill and on such a large scale? To do this, we will follow the reading of Foucault who finds the answer to this problem in racism, but we will take it from the immunological perspective proposed by Esposito, as this gives us the possibility of not only responding to the problem, but also proposing a way out of it.

Keywords: Biopolitics; racism; life; death; immunity.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-07-25

Como Citar

Neves Azevedo, A. L. (2024). BIOPOLÍTICA E IMUNIDADE: POR QUE A POLÍTICA DA VIDA AMEAÇA SEMPRE SE TORNAR UMA POLÍTICA DE MORTE?. PRISMA - Revista De Filosofia, 6(1), 13–34. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/15288