SOBRE A CONSTITUIÇÃO DIALÓGICA DA IDENTIDADE HUMANA EM CHARLES TAYLOR

Autores

  • Douglas João Orben Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense - IFSul
  • Adriano Tadeu Ulbrich Faculdade Palotina - FAPAS

Resumo

O presente artigo procura discorrer sobre a identidade humana, tratando de sua crucialidade dentro do pensamento filosófico. Para isso, a discussão mostra-se alinhada ao pensamento do filósofo canadense Charles Taylor, ao tratar que o fortalecimento da identidade depende de relações significativas evocadas pelo indivíduo e sua própria realidade. Nesse sentido, entende-se que a partir do reconhecimento de concepções e estruturas normativas, o ser humano é capaz de alcançar um posicionamento dentro da sociedade, bem como de encontrar o esclarecimento acerca de sua individualidade dentro de um horizonte valorativo. Dessa forma, este estudo aponta para a inautenticidade presente em posturas que proporcionaram o desprendimento do homem com sua realidade e com o significado histórico que esta carrega. Dado os traços modernos de um esquecimento do caráter formativo do diálogo, esta investigação parte da constatação de que o afastamento do agente humano com o próprio passado pode ser interpretado como a desorientação de uma vida que, enquanto continuidade narrativa, encontra na história referência para o seu desdobramento. Sendo assim, baseando-se no pensamento de Taylor, reconhece-se o caráter fundamentalmente dialógico da existência humana e sua prioridade na formação e orientação da pessoa.
Palavras-chave: identidade; autenticidade; constituição dialógica; Charles Taylor.

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Publicado

2024-01-27

Como Citar

Orben, D. J., & Ulbrich, A. T. . (2024). SOBRE A CONSTITUIÇÃO DIALÓGICA DA IDENTIDADE HUMANA EM CHARLES TAYLOR. PRISMA - Revista De Filosofia, 5(2), 70–87. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/12294