IDENTIDADES PRÁTICAS: A INTERPRETAÇÃO DE KORSGAARD DA ÉTICA KANTIANA

Autores

  • Henri São Paulo UEFS

Resumo

O conceito de identidades práticas, conforme desenvolvido por Christine Korsgaard, se refere a uma descrição normativa que você sustenta sobre si mesmo e da qual você deriva seus deveres e obrigações, suas razões para agir. Traçamos aqui a origem deste conceito até os Fundamentos de Kant, a partir da noção de “agir debaixo da ideia de liberdade”, e concluímos que Kant sustentava que a ética deve estar baseada em uma “identidade prática” única e fundamental, a de agentes morais autônomos. Korsgaard entende esta identidade moral como fundamental, mas não única, possibilitando uma multiplicidade de identidades práticas, o que por sua vez abre o caminho para uma concepção mais balanceada das nossas vidas morais, e da questão da identidade pessoal, de um ponto de vista prático, além de possibilitar a consideração do valor das vidas animais. Seguindo esta conclusão, revisamos algumas críticas acerca da noção de identidade prática buscando não a rejeitar, mas, ao contrário, melhorá-la.

Palavras-Chave: Immanuel Kant; Christine Korsgaard; identidade prática; identidade pessoal.

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Publicado

2023-07-21

Como Citar

São Paulo, H. (2023). IDENTIDADES PRÁTICAS: A INTERPRETAÇÃO DE KORSGAARD DA ÉTICA KANTIANA. PRISMA - Revista De Filosofia, 5(1), 36–53. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/11994