"TEORIA DA REMINISCÊNCIA PLATÔNICA" VERSUS "TEORIA DA ILUMINAÇÃO AGOSTINIANA"

Autores

  • Marcos Roberto Nunes Costa UFPE

Resumo

Em sua “teoria do conhecimento”, Agostinho nos fala de três tipos de imagens presentes na memória humana, a que chama, metaforicamente, de “estômago da alma” (Conf., X, 14,21), a saber: 1. “imagens das coisas sensíveis”, que advêm da sensação que a alma tem do mundo sensível, através dos sentidos externos; 2. “imagens intelectuais ou constructos mentais”, que são imagens das imagens formadas pela própria mente; e 3. “imagens das Verdades eternas” (imago Dei), que capacitam nossa alma a construir os dois tipos anteriores. E é neste terceiro tipo de imagens que temos uma aproximação de Agostinho para com Platão, chegando inclusive a usar o termo “reminiscência”, ao dizer que para construir o primeiro e o segundo tipos recorremos às Imagens eternas que trazemos impressas na alma. Entretanto, defenderemos que, não obstante as similitudes entre os dois filósofos, em Agostinho há uma ressignificação da “teoria da reminiscência platônica”, que é substituída pela “teoria da Iluminação divina”. Eis o que apresentaremos, de forma comparativa, no presente artigo, enfatizando as convergências e divergências entre ambos pensadores.

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Biografia do Autor

Marcos Roberto Nunes Costa, UFPE

Pós-doutorado em Filosofia pela Universidade do Porto

Professor efetivo do Departamento de Filosofia da UFPE

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Publicado

2023-01-31

Como Citar

Costa, M. R. N. (2023). "TEORIA DA REMINISCÊNCIA PLATÔNICA" VERSUS "TEORIA DA ILUMINAÇÃO AGOSTINIANA". PRISMA - Revista De Filosofia, 4(2), 23–37. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/11553