POLITICA DE INCLUSÃO DIGITAL: POSSIBILIDADES PARA ENSINAR, APRENDER E INCLUIR NA AMAZÔNIA PARAENSE

Autores

  • Quezia Fragoso Xabregas Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA
  • Tania Suely Azevedo Brasileiro Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA

Resumo

Nas últimas décadas máquinas deixaram de ser apenas equipamentos e ganharam um novo significado na relação com o ser humano. Com esse avanço, as novas tecnologias da informação e da comunicação permitiram práticas inovadoras quanto à forma de ensinar e aprender. Isso foi possível devido à criação de políticas públicas para a integração das tecnologias no ensino. Com base nessa afirmação, pergunta-se: Que políticas públicas foram criadas a fim de possibilitar a inclusão digital na Educação Básica desde a Educação Infantil? A partir de recorte na dissertação de mestrado em educação sobre a temática, o objetivo desse artigo é evidenciar políticas públicas de inclusão digital na educação, a partir das evoluções e invenções tecnológicas ao longo das eras. A pesquisa é de cunho bibliográfico e documental, com base em autores que discutem a temática, e documentos que revelam a inclusão como um direito adquirido. Nesse estudo, verificou-se a evolução tecnológica em diferentes épocas, mostraram-se invenções importantes para o desenvolvimento das sociedades, e foi evidenciada a breve historicidade das políticas públicas educacionais de inclusão digital. Entre essas, no estudo foi dado destaque ao Programa Federal “Um Computador por Aluno – PROUCA”, criado pela Lei nº 12. 249 de 14 de junho de 2010, e também se deu ênfase ao software livre Tux Paint, que fácil de operacionalizar e, por ser lúdico, próprio para ensinar crianças. Diante do exposto, constatou-se ser necessário o aperfeiçoamento, a criação e a implementação de novas políticas públicas de inclusão digital na educação.      

 

Palavras-chave: Inclusão Digital. Educação. Políticas Públicas. Amazônia.

 

ABSTRACT

In the last decades machines are no longer just equipment and have gained a new meaning in the relationship with the human being. With this advance, new information and communication technologies have enabled innovative practices in how to teach and learn. This was possible due to the creation of public policies for the integration of technologies in education. Based on this statement, we ask: What public policies were created in order to enable digital inclusion in basic education since early childhood education? Based on the dissertation of the master's degree in education on the subject, the objective of this article is to highlight public policies for digital inclusion in education, based on technological developments and inventions throughout the ages. The research is bibliographic and documentary, based on authors who discuss the theme, and documents that reveal inclusion as an acquired right. In this study, technological developments were verified at different times, were important inventions for the development of societies, and the brief historicity of digital inclusion educational public policies was evidenced. Among these, the study highlighted the Federal Program “One Computer per Student - PROUCA”, created by Law No. 12. 249 of June 14, 2010, and also emphasized the free software Tux Paint, which is easy to operate and, because it is playful, suitable for teaching children. Given the above, it was found necessary to improve, create and implement new public policies for digital inclusion in education.

 

Keywords: Digital Inclusion. Education. Public Policy. Amazon.

 

Biografia do Autor

Quezia Fragoso Xabregas, Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Pedagoga, professora do Instituto Esperança (IESPES) – campus Santarém, atuando como Coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica e Gestão da EaD e docente no Curso de Pedagogia. Professora efetiva da Educação Infantil da SEMED, exercendo a função de Pedagoga para a Escola de Artes do Município de Santarém - Pará.

Tania Suely Azevedo Brasileiro, Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA

Pós-doutora em Psicologia (IP/USP), doutora em Educação (URV-ES/FE-USP), mestre em Pedagogia do Movimento Humano (UGF-RJ) e em Tecnologias Educacionais (URV-ES). Professora titular da UFOPA e docente do quadro permanente dos Programas de Pós-graduação em Educação (PPGE) e Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (PPGSND), ambos da UFOPA, além do EDUCAnorte – doutorado em Rede na Região Amazônica.

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Publicado

2019-11-20