GOOD WATER, BUT FOR WHOM? A STUDY ON THE PERCEPTION OF WATER QUALITY BY AMAZONIAN POPULATIONS

Autores

  • Antonia Edina Azevedo Universidade Federal Do Pará. -UFPA
  • Flavio M.R. Silva-Júnior Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Caroline Lopes Feijo Fernandes Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Katia C. M. C Monroe
  • Maria Cristina Flores Soares Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Tatiana Da Silva Pereira Universidade Federal do Pará -UFPA

Resumo

In Brazil different regions have inadequate water and sewage treatment facilities, which can be made worse by the installation of large enterprises. The perception of these populations about the scenario in which they live is of great relevance in this context, the present study has the objective of analyzing the socioenvironmental profile and the perception of the water quality and its relation to health damage by populations resident from the area of Belo Monte hydropower plant. A cross-sectional study was conducted with 268 residents of two cities in the interior of Pará-Brazil and the data were obtained from the application of a semi-structured questionnaire. The results showed that the interviewees had minimal education and were low income. Most interviewees reported having running water in their home. However, 63.1% of the interviewees considered the water provided as organoleptically altered and of poor quality. Of the interviewees, 92.5% stated that their water is mainly from wells; 94.8% perceived a relationship between decreasing water quality and increasing health problems. Of these, 85.2% related to the decrease in water quality with renal problems, 75% with liver problems and 28% with hypertension. About 61.6% of respondents reported concerns about lack of basic sanitation. It is concluded that the populations studied understand the importance of quality water consumption and relate water quality to health problems. Therefore, these results serve as an alert to managers regarding the urgent need to improve the quality of life of this population.

Keywords: Pará, sewage systems, drinking water, health, chronic disease.

 

 RESUMO :No Brasil, diferentes regiões têm instalações inadequadas de tratamento de água e esgoto, o que pode ser agravado pela instalação de grandes empresas. A percepção dessas populações sobre o cenário em que vivem é de grande relevância neste contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil socioambiental e a percepção da qualidade da água e sua relação com danos à saúde por populações residentes da área. da usina hidrelétrica de Belo Monte. Um estudo transversal foi realizado com 268 moradores de duas cidades do interior do Pará-Brasil e os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário semiestruturado. Os resultados mostraram que os entrevistados tinham educação mínima e baixa renda. A maioria dos entrevistados relatou ter água encanada em casa. No entanto, 63,1% dos entrevistados consideraram a água fornecida como organoléptica- mente alterada e de má qualidade. Dos entrevistados, 92,5% afirmaram que a água é proveniente principalmente de poços; 94,8% perceberam uma relação entre diminuir a qualidade da água e aumentar os problemas de saúde. Destes, 85,2% relacionaram-se à diminuição da qualidade da água com problemas renais, 75% com problemas hepáticos e 28% com hipertensão. Cerca de 61,6% dos entrevistados relataram preocupações sobre a falta de saneamento básico. Conclui-se que as populações estudadas entendem a importância do consumo de água de qualidade e relacionam a qualidade da água a problemas de saúde. Portanto, esses resultados servem de alerta para os gestores quanto à necessidade urgente de melhorar a qualidade de vida dessa população.

Palavras-chave: Pará, sistemas de esgoto, água potável, saúde, doença crônica

Biografia do Autor

Antonia Edina Azevedo, Universidade Federal Do Pará. -UFPA

Graduada em ciências biológicas licenciatura pela Universidade Federal Do Pará

Flavio M.R. Silva-Júnior, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Graduado em Ciências Biológicas (Bacharelado) pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Atualmente é o Presidente da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (Gestão 2019-2021) e Professor Adjunto IV no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Professor Permanente e Coordenador Adjunto (2017-2020) no PPG em Ciências da Saúde (FAMED-FURG) e líder do Grupo de Pesquisas Ecotoxicologia Terrestre da Instituição

Caroline Lopes Feijo Fernandes, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutoranda do programa de pós-graduação em ciências da Saúde da Universidade Federal Do Rio Grande. Mestre em Ciências Da Saúde e bióloga licenciada pela Universidade Federal Do Rio Grande

Katia C. M. C Monroe

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-graduada em Enfermagem em Nefrologia pela Faculdade Pitágoras. Graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, bacharelado e licenciatura,

Maria Cristina Flores Soares, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria, mestre em Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora em Fisiologia pela Université Paris VI ? Pierre et Marrie Curie. Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande - FURG (Rio Grande/RS). 

Tatiana Da Silva Pereira, Universidade Federal do Pará -UFPA

Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina e Doutora em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora adjunta e professora no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação (mestrado acadêmico) na Universidade Federal Do Pará, Campus Altamira

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Publicado

2019-11-20