PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE TERRESTRES E ARBORÍCOLAS COM ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS EM PARCELAS RAPELD

Autores

Palavras-chave:

Amostragem padronizada, conservação, monitoramento de fauna.

Resumo

O uso de armadilhas fotográficas para amostragem de mamíferos tem sido cada vez mais difundido nos últimos anos, permitindo a integração de dados de diferentes grupos de pesquisa. Para isso, é essencial a padronização de métodos de amostragem para inventários e monitoramento de mamíferos de médio e grande porte utilizando armadilhas fotográficas (AFs). Protocolos consistentes são fundamentais para garantir a comparabilidade de dados em diferentes escalas espaciais e temporais, melhorando a compreensão da dinâmica populacional e a saúde dos ecossistemas, além de otimizar esforços de conservação. Nesse sentido, nosso trabalho apresenta uma proposta padronizada de protocolo mínimo com diretrizes para a amostragem de mamíferos utilizando AFs em parcelas RAPELD. Essas diretrizes incluem cuidados pré e pós-campo, como o armazenamento adequado de equipamentos e cronogramas que considerem condições climáticas. O protocolo aborda também aspectos técnicos de instalação, como a altura e orientação das câmeras, para garantir a captura adequada de imagens. O uso de AFs permite um monitoramento contínuo, sendo sugerido um período mínimo de 30 dias de operação, com revisões periódicas para manutenção e troca de baterias. A triagem e digitação dos dados são discutidos com sugestões para otimizar a organização e análise das informações capturadas. Com um protocolo padronizado, espera-se facilitar a integração de dados em estudos futuros, promovendo uma abordagem unificada para o monitoramento e conservação de mamíferos em ecossistemas neotropicais. Tal metodologia pode ser adaptada para diferentes contextos ambientais e tem potencial para contribuir significativamente para estratégias de preservação da biodiversidade e gestão dos recursos naturais.

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Biografia do Autor

Clarissa Rosa, Coordenação da Biodiversidade, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375, Manaus, AM, Brasil. Email: rosacla.eco@gmail.com

Doutora em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras, Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Barbara Lima-Silva, Laboratório de Ecologia e Conservação, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada, Universidade de São Paulo, Piracicaba-SP, Brasil.

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestranda em Ecologia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo

Renato Daniel Senden, Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Biólogo, Mestre em ecologia e evolução pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Bolsista DTI-B pelo Programa PPBio Mata Atlântica

Artur Alves Camacho, Laboratório Multidisciplinar de Biologia da Conservação, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista-RR, Brasil.

Biólogo, Mestre em Saúde e Biodiversidade pela Universidade Federal de Roraima, Bolsista DTI-B pelo PELD Florestas de Roraima.

Anamélia Jesus, Coordenação de Pesquisa e Monitoramento, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Tefé-AM, Brasil.

Doutora em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Pesquisadora no Grupo de Pesquisa em Ecologia de Vertebrados Terrestres do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Rafael M. Rabelo, Coordenação de Pesquisa e Monitoramento, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Tefé-AM, Brasil.

Mestre e Doutor em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Pesquisador Titular do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Maurício Eduardo Graipel, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil.

Doutor em Biociências pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Servidor e Pesquisador na Universidade Federal de Santa Catarina.

Whaldener Endo, Laboratório Multidisciplinar de Biologia da Conservação, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista - RR, Brasil.

Doutor em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais pela Norwegian University of Life Sciences, Professor do Magistério Superior da Universidade Federal de Roraima

Ana Cecilia Ochoa, Departamento de Biologia, Facultad de Química, Bioquímica y Farmacia. Universidad Nacional de San Luis (UNSL) e Instituto Multidisciplinario de Investigaciones Biológicas (IMIBIO), San Luis, Argentina.

Doutora em Biologia pela Universidad Nacional de San Luis, Professora e pesquisadora na Universidad Nacional de San Luis.

Ailin Gatica, Departamento de Biologia, Facultad de Química, Bioquímica y Farmacia. Universidad Nacional de San Luis (UNSL) e Instituto Multidisciplinario de Investigaciones Biológicas (IMIBIO), San Luis, Argentina.

Doutora em Biologia pela Universidad Nacional de San Luis, Professora e pesquisadora na Universidad Nacional de San Luis.

Adriana Bocchiglieri, Departamento de Ecologia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão - SE, Brasil.

Doutora em Ecologia pela Universidade de Brasília, Professora e pesquisadora na Universidade Federal de Sergipe.

Carlos Rodrigo Brocardo, Universidade Federal da Fronteira Sul, Realeza-PR, Brasil.

Pós-doutorado em Biodiversidade pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Doutor e mestre em Zoologia pela Universidade Estadual Paulista. Professor na Universidade Federal da Fronteira Sul

Victor Mateus Prasniewski, Universidade Federal da Fronteira Sul, Realeza-PR, Brasil.

Doutor em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal do Mato Grosso, servidor técnico na Universidade Federal da Fronteira Sul.

Neucir Szinwelski, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel - PR, Brasil.

Doutor em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa, Professor e pesquisador na Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Arlison Bezerra Castro, Instituto de Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém - PA, Brasil.

Sou Biólogo, Doutorando em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA e Servidor na Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA

Emiliano F. Fogliatti, Instituto de Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém - PA, Brasil.

Biólogo pela Universidad Nacional de Córdoba (Argentina) e Mestre em Biodiversidade pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Bolsista SET-G do PPBio da Amazônia Oriental e do PELD do Oeste do Pará.

Rodrigo F. Fadini, Instituto de Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém - PA, Brasil.

Doutor em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Professor e pesquisador na Universidade Federal do Oeste do Pará.

Helena Godoy Bergallo, Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas, Professora Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2025-08-19