PROTOCOLO DE CAPTURA DE MORCEGOS COM USO DE REDES DE NEBLINA NO SISTEMA DE AMOSTRAGEM RAPELD

Autores

  • Paulo Estefano Dineli Bobrowiec Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Av. André Araújo, 2936, Aleixo, CEP 69080-971, Manaus, AM, Brasil.; Instituto Tecnológico Vale, Belém, PA, Brasil. Email: paulobobro@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-8945-6105
  • Amanda Araújo Bernardes Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM , Brasil.
  • André Costa Siqueira Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4133-9989
  • Elizabete Captivo Lourenço Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6136-708X
  • Helena Godoy Bergallo Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9771-965X
  • Lucas Gabriel do Amaral Pereira Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brasil
  • Luciana Moraes Costa Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Marcelo Martins Ferreira Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil.
  • Natalia Margarido Kinap Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil.
  • Rodrigo Marciente Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Acre, Cruzeiro do Sul, AC, Brasil
  • Ubirajara Dutra Capaverde Jr Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus , AM, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9002-3796
  • Valéria da Cunha Tavares Instituto Tecnológico Vale, Belém, PA, Brasil; Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Evolução, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, PA, Brasil.; Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.; https://orcid.org/0000-0003-0966-0139

Palavras-chave:

Chiroptera, diversidade, esforço de captura, filtro ambiental, heterogeneidade ambiental, padronização.

Resumo

Os dados acumulados ao longo dos anos por pesquisadores muitas vezes são difíceis de serem tratados em estudos comparativos, em função das diferenças nos delineamentos e esforços de amostragem. A padronização dos métodos de amostragem permite comparações entre locais e períodos distintos em ampla variedade de escalas e gradientes ambientais, além de promover a integração entre pesquisadores através do compartilhamento dos dados. Nosso objetivo é descrever um protocolo de captura de morcegos em parcelas do sistema RAPELD, testado ao longo de décadas de trabalho, usando redes de neblina armadas em nível do chão e que possa ser replicado por pesquisadores nos diferentes biomas brasileiros. O protocolo mínimo consiste em 10 redes de neblina, idealmente de 10 × 3 metros cada, instaladas no corredor central de cada parcela, intercalando os segmentos de 10 m. Sugerimos, que cada parcela seja amostrada por pelo menos quatro noites não consecutivas por ano, sendo duas noites na estação chuvosa e duas noites na estação seca. Nós também propomos adequações ao protocolo para casos específicos ligados a limitações de equipamentos e condições de campo, mas sempre mantendo uma amostragem de 100 metros de redes armadas por parcela/noite. Para a delimitação dos esforços de amostragem consideramos também as dificuldades de capturas em locais remotos e com baixa infraestrutura e o processamento e encaminhamento adequado dos morcegos capturados e dados associados. Nós também apresentamos uma lista de equipamentos, alguns procedimentos adotados durante as capturas e sugerimos planilhas modelo para dados e metadados.

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Biografia do Autor

Paulo Estefano Dineli Bobrowiec, Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Av. André Araújo, 2936, Aleixo, CEP 69080-971, Manaus, AM, Brasil.; Instituto Tecnológico Vale, Belém, PA, Brasil. Email: paulobobro@gmail.com

Pesquisador Pós-doutorando pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV) e docente do Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva do INPA, doutor pelo Programa de Pós-graduação em Zoologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do INPA e Biólogo formado em licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Amanda Araújo Bernardes, Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM , Brasil.

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB).

André Costa Siqueira, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Biólogo formado pela Faculdade de Formação de Professores da UERJ.

Elizabete Captivo Lourenço, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Professora visitante do Departamento de Ecologia e do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Animal ambos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Formada em licenciatura em Ciências Biológicas e bacharel em Ecologia pela UFRRJ.

Helena Godoy Bergallo, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), coordenadora do Laboratório de Ecologia de Mamíferos (LEMA) e docente dos Programas de Pós-graduação em Ecologia e Evolução e Pós-graduação em Meio Ambiente ambos da UERJ. Doutora e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pela UERJ.

Lucas Gabriel do Amaral Pereira, Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brasil

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e graduado em licenciatura em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

Luciana Moraes Costa, Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Sócia da empresa Piper 3D - Pesquisa, Educação e Consultoria Ambiental. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da Universidade do Estado do Rio
200
de Janeiro (UERJ) e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Graduada em Ciências Biológicas modalidades bacharelado e licenciatura pela Universidade Santa Úrsula (USU).

Marcelo Martins Ferreira, Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil.

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), mestre pelo Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), e graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEUJI/ULBRA).

Natalia Margarido Kinap, Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil.

Mestre e doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Rodrigo Marciente, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Acre, Cruzeiro do Sul, AC, Brasil

Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC), Campus de Cruzeiro do Sul. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e graduado em licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Acre (UFAC).

Ubirajara Dutra Capaverde Jr, Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus , AM, Brasil.

Major da Polícia Militar de Roraima. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e graduado em Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado) pela Faculdade Cathedral de Ensino Superior (FACES).

Valéria da Cunha Tavares, Instituto Tecnológico Vale, Belém, PA, Brasil; Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Evolução, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, PA, Brasil.; Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.;

Pesquisadora titular do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e líder do grupo de pesquisas em Biodiversidade e Serviços de Ecossistema. Docente do Programa de Pós-graduação em Biologia/Zoologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Evolução do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Ph.D. em Biologia, subprograma Ecology, Evolution, Behavior and Systematics (EEB) convênio entre City University of New York (CUNY) e American Museum of Natural History (AMNH), mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Zoologia de Vertebrados pela UFMG.

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Publicado

2025-08-19