PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE BORBOLETAS FRUGÍVORAS NO SISTEMA RAPELD

Autores

  • Rafael M. Rabelo Coordenação de Pesquisa e Monitoramento, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Estrada do Bexiga, 2584, Fonte Boa, CEP 69553-225, Tefé-AM, Brasil. Email: rafael.rabelo@mamiraua.org.br; rmrabelo@gmail.com https://orcid.org/0000-0001-5290-7024
  • Márlon Breno Graça Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão, campus Coari, Instituto Federal do Amazonas, Coari - AM, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8091-4114
  • Isabela Freitas Oliveira Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/MMA), Brasília - DF, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6205-1370

Palavras-chave:

Insetos, Lepidoptera, Padronização, PPBio, Van Someren-Rydon.

Resumo

As borboletas são animais abundantes nas florestas tropicais e estão fortemente associadas a seus habitats. A guilda de borboletas frugívoras adquire suas necessidades nutricionais se alimentando de frutos apodrecidos, o que permite que sejam facilmente capturadas com armadilhas e iscas atrativas. A amostragem ativa com puçás também é frequentemente utilizada e pode complementar a amostragem de borboletas frugívoras que raramente caem em armadilhas, desde que haja um esforço amostral padronizado. Este protocolo propõe a utilização de dois métodos de amostragem padronizada de borboletas frugívoras no sistema RAPELD: amostragem passiva com armadilhas e iscas atrativas e amostragem ativa com auxílio de redes entomológicas (puçás). Apresentamos aqui, um protocolo adaptado e compatível com a iniciativa do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – Programa Monitora/ICMBio. A implementação deste protocolo permite a coleta padronizada de dados de borboletas frugívoras, que podem ser integrados aos demais tipos de dados biológicos e ambientais coletados no sistema RAPELD (ex., aves, composição florística, estrutura da vegetação). Com isso, esse protocolo permite medir não apenas as mudanças nas populações e comunidades ao longo do tempo, mas também avaliar como essas variações estão associadas com as mudanças ambientais e de outros grupos biológicos associados às borboletas.

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Biografia do Autor

Rafael M. Rabelo, Coordenação de Pesquisa e Monitoramento, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Estrada do Bexiga, 2584, Fonte Boa, CEP 69553-225, Tefé-AM, Brasil. Email: rafael.rabelo@mamiraua.org.br; rmrabelo@gmail.com

Doutor em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Pesquisador Titular do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

Márlon Breno Graça, Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão, campus Coari, Instituto Federal do Amazonas, Coari - AM, Brasil.

Doutor em Entomologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Professor do Instituto Federal do Amazonas, campus Coari.

Isabela Freitas Oliveira, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/MMA), Brasília - DF, Brasil

Doutora em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Pesquisadora do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

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Publicado

2025-08-19