CONTEXTO SOCIOAMBIENTAL E A PERCEPÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS NO MUNICÍPIO DE TABATINGA-AM, MESORREGIÃO DO ALTO SOLIMÕES

Autores

Palavras-chave:

Palmeiras; políticas públicas; produtores artesanais.

Resumo

A realidade socioambiental que desrespeitam as problemáticas sociais e sua relação com os problemas ambientais se tornam parâmetros de discussão e de políticas públicas. Assim, este estudo analisou a percepção de moradores da população urbana e dos produtores artesanais sobre a doença de Chagas e das práticas socioambientais no município de Tabatinga-AM. As técnicas utilizadas para a coleta dos dados foram realização de entrevista orientada por um formulário semiestruturado contendo as questões sobre a doença de Chagas e questões socioambientais. O suporte utilizado para as atividades em campo foram imagens coloridas do inseto barbeiro (triatomíneo) e agente etiológico, folder informativo e registro fotográfico. Do levantamento documental as informações foram adquiridas nas Unidades de Vigilância Sanitária e Secretaria de Saúde. O estudo alcançou uma amostra total de 115 indivíduos, distribuídos em 100 moradores da população urbana e 15 produtores artesanais de açaí no município de Tabatinga-AM. A faixa etária geral correspondeu dos 19 a 80 anos e o gênero que mais se destacou foi o feminino. Verificou-se que todos os dois grupos sociais entrevistados em sua maioria não conheciam a doença de Chagas, mas já tinham ouvido falar sobre o transmissor da doença pelo fato de serem vistos em palmeiras e na área urbana da cidade. Portanto, atividades educativas de sensibilização ambiental e de educação em saúde se tornam necessárias para a prevenção dessa doença na região.

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Biografia do Autor

Renato Abreu Lima, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Biólogo, Orientador no Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas – UFAM

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Publicado

2025-01-01