Percepção de estudantes de diferentes níveis de ensino sobre plantas nativas e exóticas

Autores

Palavras-chave:

Educação ambiental, Espécies exóticas invasoras, Invasão biológica

Resumo

As espécies exóticas invasoras constituem a segunda maior ameaça à biodiversidade. A valorização e o resgate do conhecimento da flora nativa em atividades de Educação Ambiental podem ser uma estratégia para contribuir na reversão desse quadro. Isso exige novas posturas nas escolas e universidades, sendo importante verificar o quanto os estudantes conhecem e são capazes de conceituar espécies nativas, exóticas e exóticas invasoras. Como metodologia da pesquisa, foi aplicado questionário para estudantes do Ensino Médio e de Ciências Biológicas, composto por questões conceituais e por uma lista de espécies de plantas, comuns da região do estudo, para a classificação em nativas ou exóticas e, neste caso, em exóticas invasoras ou não. Foi baixo o percentual de acertos na classificação das espécies, embora a maioria demonstrou saber o conceito dos termos. O nível de conhecimento é maior entre os estudantes dos semestres finais de graduação. Em geral, os estudantes desconhecem as espécies e não conseguem classificá-las em nativas ou exóticas e exóticas invasoras, mostrando a necessidade de investir em atividades que promovam a compreensão a respeito do tema e de ações que preparem docentes e futuros docentes para que ampliem os temas abordados no ensino de Ciências e nas práticas de Educação Ambiental. Os cursos de graduação também precisam abordar o tema, inserindo-o na grade curricular, de modo que o assunto se torne mais popular, tanto no meio acadêmico quanto para a sociedade em geral.

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Biografia do Autor

Tásio Machado de Azeredo, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Graduado em Ciências Biológicas, Licenciatura (Univates).

Lucélia Hoehne, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Química e Doutora em Química (UFSM). Professora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Ambiente e Desenvolvimento (Univates).

Elisete Maria de Freitas, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Bióloga e Doutora em Botânica (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Sistemas Ambientais Sustentáveis (Univates).

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Publicado

2025-01-01