O CURRÍCULO NUMA PERSPECTIVA INTEGRADA NO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA DO IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ
Resumo
O currículo muitas vezes é pensado de forma engessada, não havendo brechas para que possa ser articulado de acordo com as realidades. A escola precisa ser compreendida como um espaço de liberdade e não como um aparelho de docilização do governo. Em suma o currículo escolar deve ser um documento que permita a flexibilidade de alterações, propondo parâmetros que atenda as minorias e realidades que existem dentro da sala de aula. Entretanto, ao analisarmos os currículos de formação nos cursos de ensino médio integrado, nem sempre apresenta caráter legitimamente integrado. Integrar é de fato haver o diálogo entre as disciplinas, desmistificando a ideia de que só se pode trabalhar determinado assunto de forma interdisciplinar, sem integraliza-la. O currículo do ensino integrado deve ser tratado de forma a reconhecer as formas, modelos e limites que este documento se aplica, fundindo o conhecimento aplicado individualmente a um diálogo entre as disciplinas. Não há como ter um ensino de qualidade se não houver diálogo entre os pares. Se analisarmos as ementas verifica-se diversas situações na qual os conteúdos se relacionam em diferentes disciplinas e as vezes no mesmo ano. Se o currículo fosse integrado, o mesmo assunto poderia ser trabalhado em conjunto em um mesmo período de forma teórica e prática. Diminuindo assim a carga horária e atividades que os alunos apresentam. Repensar o currículo é compreender que os conteúdos, sequência, carga horária e a estrutura em si e a relação entre professor x aluno x currículo, deva ser o norteador para a estrutura deste documento. O desafio é trabalhar as disciplinas, relacionando através de metodologias mistas na qual cada docente apresenta em cada disciplina. E isso implica em metodologias que integrem a dimensão científica e tecnológica, social e cultural, rompendo com a visão de fragmentação do ensino médio técnico.
Palavras-chave: Currículo, Ensino Integrado, Diálogo.