O DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO PÓS PARTO E O USO DA HIPNOTERAPIA COGNITIVA NO TRATAMENTO

Autores

  • Nayana Freitas da Silva Universidade Federal do Amazonas - UFAM
  • Daniel Cerdeira de Souza Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Palavras-chave:

Terapia Cognitivo-Comportamental, Depressão Pós Parto, Hipnose

Resumo

A Depressão é um problema significativo de saúde pública. A especial atenção que é dada a mulher quando se aborda a depressão justifica-se primordialmente pela maior prevalência deste transtorno no sexo feminino. Este artigo consiste de uma revisão bibliográfica acerca da Hipnoterapia Cognitiva no tratamento da Depressão Pós-parto (DPP) tendo como objetivo discutir essa relação a partir da perspectiva da Análise do comportamento. A revisão tem caráter narrativo exploratório de cunho qualitativo. O levantamento bibliográfico ocorreu em livros e periódicos disponíveis na internet. A DPP acontece em cada quatro mulheres no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê. A prevalência desse distúrbio no país foi mais elevada que a estimada pela OMS para países de baixa renda, em que 19,8% das parturientes apresentaram transtorno mental, em sua maioria a depressão, onde no Brasil o índice de mulheres com sintomas é de 26,3%, a partir de dados como esses, justifica-se a necessidade desta pesquisa. Como resultado, observou-se que a escala mais utilizada para diagnosticar a DPP foi a Edinburg Depression Postpartum Scale (EDPS), e que quando a DPP é diagnosticada, utilizar o tratamento psicofarmacológico aliado à intervenção psicoterápica a partir da hipnoterapia cognitiva traz a reestruturação das cognições, através de relaxamento, enfraquecendo os esquemas mentais desadaptativos e também trabalhando na ressignificação de memórias negativas, promovendo modificações comportamentais, cognitivas e emocionais mais rápidas e efetivas, bem como a aplicabilidade desse atendimento nos serviços de saúde pública requer um trabalho interdisciplinar.

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Publicado

2018-08-10

Edição

Seção

Artigos