O PODERIO DA EDUCAÇÃO: CURRÍCULO E PRÁTICA PARA TODOS INCLUSIVE PARA AS MINORIAS
Resumo
O debate sobre a interculturalidade dentro das escolas ainda é desafiador para agentes, quando se deparam com as necessidades práticas de promover a cidadania e o respeito à diversidade em sala de aula. Partindo do princípio de que a escola é, em sua essência, o lugar de todos, compreende-se que nela deve-se aprender e ensinar sobre respeitar, enfatizar e enaltecer as diferentes identidades. Nesse sentido, a promulgação de leis como a Lei 10.436/2002 (BRASIL, 2002) que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) no âmbito nacional e promove o ensino bilíngue nas escolas com alunos surdos, e a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003), que obriga o ensino da cultura negra e histórias africanas nas escolas, constituem avanços no âmbito teórico, embora na prática escolar cotidiana ainda sejam pouco evidentes e marginalizados. Esta pesquisa, classificada como bibliográfica e documental (GIL, 2002), objetiva refletir acerca de grupos de minorias e sua representatividade literária e cultural no contexto escolar. Para isso, foram estudados autores de três áreas de pesquisa: povos minoritários, comunidade surda e comunidade negra, a partir de estudos realizados por, respectivamente, Lênin (2010) e Gramsci (1978) sobre povos minoritários, Strobel (2008), sobre comunidade surda e Silva (21995), além de documentos legais que amparam a educação de grupos minoritários. Como resultado, é evidente a existência de amparos jurídicos que fomentam uma educação intercultural, anti-racista e acessível a todos, porém ainda se encontram entraves na execução de práticas e de materiais didáticos e literários que abordem comunidades minoritárias, como as comunidades surda e africana,.
Palavras-chave: Minorias. Currículo. Comunidade negra. Comunidade surda. Povo originário.
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