ENTRE MEMES E STICKERS NA AMAZÔNIA: A CIRCULAÇÃO DE FOTOGRAFIAS CLANDESTINAS DE PROFESSORES NA CULTURA MIDIÁTICA

Autores

  • Marcelo Rodrigo da Silva
  • Graciene Silva de Siqueira Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Parintins, AM, Brasil Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Parintins, AM, Brasil Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Parintins, AM, Brasil

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa em andamento e tem o objetivo de propor uma reflexão acerca da difusão sem controle de fotografias clandestinas de professores do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (Icsez) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Parintins-AM, que trafegam em redes sociais sob a forma de memes e stickers a partir do conceito de circulação discutido por Braga (2006 e 2017) e Fausto Neto (2011). Esta reflexão partiu da observação de casos pontuais, embora recorrentes, envolvendo a prática de captura de imagens de professores por alunos, sem autorização prévia, durante o cotidiano do exercício de suas profissões ou em atividades socias. Essas fotografias, adaptadas à linguagem e estética dos memes e stickers, carregadas de humor e ironia, são difundidas em mídias digitais, como aplicativos de mensagens instantâneas a exemplo do Whatsapp. Não se intenciona desenvolver uma discussão legalista em torno dessas práticas midiáticas. Contudo, pretende-se, a partir de uma revisão bibliográfica sobre os formatos midiáticos memes (Dawkins (2007); Shifman (2013) e Lima-Neto (2014)) e stickers (Paiva (2015) e Melo (2019)) e da observação dos casos, discutir questões como a ausência de controle sobre a difusão de fotografias digitais clandestinas na internet; as implicações desse modelo de produção midiática; e os impactos dessas novas formas de interação com a tecnologia em ambientes educacionais.  

Publicado

2021-10-31

Edição

Seção

Publicações de Anais de Eventos