Ensaio clínico fase II de celecoxibe para tratamento de acne inflamatória

Autores

  • Fabio Francesconi UFAM
  • Bianca Gomes Wanderley UFAM
  • VS Carinhena UFAM

DOI:

https://doi.org/10.60104/revhugv9986

Palavras-chave:

Acne vulgar, celecoxib, inflamação, terapia.

Resumo

A acne é uma afecção inflamatória crônica, multifatorial e imunomediada, cujo principal mecanismo fisiopatogênico é a ação da bactéria Propionibacterium acnes (P. acnes), a qual induz a produção de iNOS/NO e COX-2/PGE2. Para o tratamento da acne, existe uma série de terapias tópicas e sistêmicas, mas, que podem estar relacionadas a efeitos adversos. E o celecoxibe é uma medicação que pode atuar como adjuvante no tratamento pelo fato de promover inibição seletiva da COX-2. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do celecoxibe em reduzir a atividade inflamatória da acne. Ao longo da pesquisa, foram avaliados 11 pacientes, tratados por 14 dias com celecoxibe. Todos eles possuíam lesões acneias em face, e ao serem comparados os valores antes e após o tratamento, obteve-se uma diferença estatisticamente significativa (p= 0,0006), mostrando que esta medicação é capaz de melhorar a acne inflamatória, em curto prazo e com boa tolerabilidade.

Referências

1. Winston MH, Shalita AR. Acne vulgaris. Pathogenesis and treatment. Pediatr. Clin. North Am. 1991; 38(4):889–903.
2. Rea JN, Newhouse ML, Halil T. Skin disease in Lambeth. A community study of prevalence and use of medical care. Br J Prev Soc Med. 1976; 30(2):107–14.
3. Costa A, Alchorne MMA, Goldschmidt MCB. Etiopathogenic features of acne vulgaris. An. Bras. Dermatol. 2008; 83(5):451–59.
4. Tanghetti EA. The Role of Inflammation in the Pathology of Acne. J Clin Aesthet Dermatol. 2013; 6(9):27–35.
5. Tsai HH, et al. Propionibacterium acnes-induced iNOS and COX-2 protein expression via ROS-dependent NF-κB and AP-1 activation in macrophages. J Dermatol Sci. 2013; 69(2):122–3.
6. Seite S, Caixeta C, Towersey L. Large-scale survey to describe acne management in Brazilian clinical practice. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2015; 8:571-7.
7. Da Silva Júnior ED, et al. Isotretinoína no tratamento da acne: riscos x benefícios. Rev. Bras. Farm. 2009; 90(3):186-9.
8. Zaenglein AL, et al. Guidelines of care for the management of acne vulgaris. J. Am. Acad. Dermatol. 2016; 74(5):945–73.
9. Montagner S, Costa A. Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos. Surg Cosmet Dermatol. 2010; 2(3):205–13.
10. O’brien S, Lewis J, Cunliffe W. The Leeds revised acne grading system. J. Dermatolog. Treat. 1998; 9(4):215–20.

Downloads

Publicado

2021-11-22

Edição

Seção

Resumo Expandido PAIC/HUGV