Preditores de óbito em pacientes Transplantados de Medula Óssea de um centro de referência na Amazônia Brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.60104/revhugv10780

Palavras-chave:

Transplante de medula óssea, óbito, doenças hematológicas, preditores

Resumo

Introdução: Os transplantes de medula óssea (TMO) são indicados para pacientes com doenças que acometem as células sanguíneas, como leucemias e linfomas, e seu sucesso está associado a fatores biológicos, ambientais, psicossociais, econômicos, entre outros. Objetivos: Determinar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes encaminhados para TMO fora do estado do Amazonas, bem como a identificação de possíveis preditores de óbito nessa população. Material e métodos: Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo dos prontuários de 163 pacientes transplantados de medula óssea da Fundação HEMOAM entre 2000 e 2017. Resultados: Observou-se predominância da faixa etária de 21 a 30 anos (22,08%), pois bem como pacientes do sexo masculino (61,34%), pardos (43,55%) e solteiros (62,50%). Aplasia medular (25,31%) foi a doença mais frequente associada ao óbito (OR: 3,76, IC 95%: 1,32-10,67, p < 0,01). Além disso, os pacientes que realizaram TMO entre 2001-2006 (OR: 2,52, IC 95%: 1,11-5,70, p <0,02) e 2007-2012 (OR: 3,66, IC 95%: 1,61-8,29, p < 0,00) foram associados a maior risco de morte do que aqueles que realizaram TMO entre 2013-2017. Conclusão: Este é o primeiro estudo a descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes submetidos a transplante de medula óssea no estado do Amazonas e serve de apoio às políticas públicas do governo estadual e federal que visam o desenvolvimento de um centro de transplantes no estado região.

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Publicado

2022-12-31

Edição

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Artigo Original