@article{Souza_Yamaguchi_2020, title={METODOLOGIAS DE OBTENÇÃO DOS EXTRATOS ORGÂNICOS DE PIQUIÁ (Caryocar Villosum)}, volume={2}, url={https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/resbam/article/view/6530}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> O interesse mundial por frutas nativas do Brasil vem se intensificando a cada ano e a Amazônia é um dos biomas brasileiros que mais contribui para o fornecimento dessas frutas. Por possuir uma diversidade de espécies, há uma necessidade de estudos aprofundados que colaborem para mais conhecimentos sobre essa temática. Entre essas frutas, tem-se o piquiá (<em>Caryocar villosum</em>), popularmente chamada de piquiazeiro. Esse fruto é comestível e bastante apreciado pela população tradicional da Amazônia que se delicia com o sabor e cheiro exótico da polpa que tem um grande valor comercial. Essa planta nativa chama atenção pelo seu potencial como espécie oleaginosa, pois da polpa do fruto é extraído o óleo que, além de ser utilizado na culinária, é amplamente utilizado na medicina tradicional. <strong>Objetivo:</strong> O objetivo desse trabalho foi realizar metodologias para obtenção de extratos orgânicos de piquiá utilizando diferentes técnicas de maceração. <strong>Método</strong>: As metodologias realizadas para a obtenção dos extratos de casca, polpa e semente do piquiá (<em>caryocar villosum</em>) foram:</p> <p>maceração a frio por 24 horas, maceração a quente por 30 minutos usando a chapa aquecedora e maceração por agitação por 30 minutos no equipamento agitador shaker por 150 rpm, utilizando como solvente, 10mL de etanol e 1g da amostra triturada.  Feito esses processos de maceração, as soluções foram filtradas e colocadas em pequenos vidrinhos e levadas para a capela por 72 horas para evaporação do solvente. Após, foi feita o cálculo para verificar qual das três técnicas extraiu melhor os constituintes orgânicos da matéria prima. Todos os procedimentos foram feitos em triplicata. <strong>Resultado:</strong> Os resultados obtidos mostram que tanto para a casca, polpa e semente do fruto piquiá, as técnicas utilizadas apresentaram resultado satisfatório, por meio da extração dos metabólitos secundários do fruto. A maceração por agitação apresentou o melhor rendimento percentual, tanto da casca 25,63 ± 0.817, quanto para polpa 9,2 ± 1,131 e semente 8,26 ± 0,694. O desvio padrão dos rendimentos demonstrou e eficácia do método. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que a técnica de maceração por agitação apresenta-se como uma metodologia capaz de extrair metabólicos das diferentes partes do piquiá, sendo de interesse para as indústrias pela sua rápida extração e bom desempenho.</p>}, number={esp.}, journal={Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia}, author={Souza, Érica da Silva and Yamaguchi, Klenicy Kazumy de Lima}, year={2020}, month={out.}, pages={25} }