//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/issue/feedRevista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH2025-11-03T12:42:15+00:00Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhassuelyanm@ufam.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista Ensino de Ciências e Humanidades (RECH) – foi criada em novembro de 2017, como projeto editorial vinculado ao PPGECH-UFAM, com o objetivo de ser um canal para divulgação de estudos e pesquisas no campo das ciências humanas, com ênfase para os domínios do Ensino, Educação em sentido amplo, cidadania, soberania, sociedade, bem viver social, diversidade e bem comum.</p> <p>RECH – Revista Ensino de Ciências e Humanidades, é uma revista publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Humanidades (PPGECH) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), campus de Humaitá, AM.</p> <p>Periodicidade: Fluxo contínuo, Qualis B2, disponibilizada no formato eletrônico. Destina-se à publicação de artigos científicos, inéditos multi/interdisciplinares, voltados para área de Ensino, tendo como autores Doutores, Mestres e alunos de pós-graduação (Mestrandos e Doutorandos). O periódico está aberto a contribuições originais de pesquisas neste domínio e reúne um conjunto de pesquisadores colaboradores de diferentes contextos históricos e geográficos do Brasil, Cuba, Espanha, México, Moçambique, Angola, Bolívia e Portugal. Também está aberto para ampliar a colaboração de outros pesquisadores</p> <p>-A RECH não cobra pela submissão de trabalhos, não há custos para os autores. Esta revista também oferece acesso livre imediato, favorecendo a democratização do conhecimento.</p>//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17744ELABORAÇÃO DE TAREFAS MATEMÁTICAS ABERTAS PARA O ENSINO DE PROBABILIDADE: CONSTRUÇÕES PARA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES QUE ENSINARÃO MATEMÁTICA 2025-06-11T18:41:17+00:00Delma Pereira Borgesdelmaborges131@gmail.comJoubert Lima-Ferreirajoubert.ferreira@ufob.edu.brAndré Pereira da Costaandre.pcosta@outlook.com<p><span class="TextRun SCXW105907685 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">Esse artigo tem como objetivo analisar tarefas matemáticas abertas sobre probabilidade elaboradas por </span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">um </span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">professor em formação </span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">inicial em</span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8"> matemática</span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">. O texto tomou os constructos teóricos sobre tarefas matemáticas (Ponte, 2005) e conhecimento especializado do professor que ensina matemática</span> <span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">(</span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">Carrillo et al</span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">,</span> <span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">2013). </span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8">Foi uma pesquisa com abordagem qualitativa, por meio do estudo de caso. Os dados foram obtidos por meio de gravação em vídeo de aulas durante um componente curricular dá área de prática, após serem assistidos foram transcritos e textualizados, além do uso dos protocolos com as versões das tarefas elaboradas.</span><span class="NormalTextRun SCXW105907685 BCX8"> Após a análise dos dados, percebeu-se que o professores em formação, especialmente o que compôs o caso, tiverem dificuldades em compreender a natureza de uma tarefa aberta e estabelecer relações entre a tarefa, a série e o objeto de conhecimento e sua respectiva habilidade. O tempo médio de elaboração da tarefa durou quatro semanas, o que podemos destacar como o tempo mínimo necessário para a maturação das ideias, pelo professor em formação, trabalhadas pelo professor formador.</span></span><span class="EOP SCXW105907685 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":0,"335559740":240}"> </span></p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/16159COMO CONCEBEM O AUTISMO NO ESPECTRO DE PUBLICAÇÕES DO ENSINO EM CIÊNCIAS? 2025-09-04T14:57:40+00:00Joanna Paolijoannadepaoli@gmail.comPatrícia Fernandes Lootens Machadoplootens@unb.br<p>Com este artigo pretendemos colocar em tela como o diagnóstico de autismo e as pessoas com essa condição são mencionadas em pesquisas de nossa área de atuação: o ensino em ciências. Dessa forma, tivemos como objetivo investigar as concepções de autismo apresentadas em artigos científicos nacionais e internacionais em aulas de ciências inclusivas com estudantes no espectro do autismo. O período de busca dos dados abrangeu desde o período do diagnóstico inicial de autismo de 1943 por Leo Kanner até o final do ano de 2022. Para a pesquisa e análise crítica do levantamento bibliográfico tomamos como base os pressupostos teóricos e metodológicos da Teoria Histórico-Cultural. Identificamos trabalhos que se referem a estudantes autistas, mas não mencionam nenhuma singularidade ou direcionamento que justifique o foco da pesquisa. Já, em trabalhos que explicam o autismo, percebemos uma predominância, em especial nas publicações internacionais, de uma visão do modelo médico de deficiência. Alguns trabalhos nacionais destacaram-se por apresentar o autismo a partir de dimensões mais amplas, histórico-culturais. Por fim, defendemos que, decididamente, a dificuldade de comunicação não é apenas de pessoas com autismo, muito pelo contrário, é de toda uma sociedade que precisa aprender a melhor se relacionar, a conversar com as diferentes formas de ser e manifestar-se, superar atitudes discriminatórias, preconceitos, estigmas e exclusões.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18410EPISTEMOLOGIAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM CONTEXTOS AFRICANOS - ANGOLA E MOCAMBIQUE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES2025-08-06T15:22:56+00:00Elton Julio Valentimbinancelton@gmail.comTomé Simão Kissanga Marcelosethmarcelo1990@gmail.comValmir Flores Pintovalmirfp@ufam.edu.brMarlene Schüssler D’Arozmarleedaroz@ufam.edu.br<p>Este artigo analisa os fundamentos epistemológicos que orientam a formação de professores em Moçambique e Angola, com foco em publicações acadêmicas produzidas entre 2015 e 2025. A pesquisa, de abordagem qualitativa e natureza documental integrativa, baseia-se na epistemologia de Gaston Bachelard, com ênfase nos conceitos de obstáculo epistemológico, ruptura e mudança de cultura experimental. Foram analisadas 28 produções acadêmicas, selecionadas em bases como Google Scholar, SciELO e Periódicos CAPES, a partir de categorias analíticas como modelos formativos vigentes, natureza da formação, obstáculos epistemológicos e tensões ou ressignificações. Os resultados evidenciam a predominância de modelos técnico-instrumentais e abordagens transmissivas, que limitam a construção de uma formação crítica, situada e transformadora. No entanto, em contrapartida, emergem práticas e discursos que articulam saberes locais, reflexão crítica e valorização do professor como sujeito epistêmico, apontando possibilidades reais de ressignificação. Conclui-se que superar tais entraves requer mais do que reformas formais: exige enfrentar concepções cristalizadas e ampliar a epistemologia como projeto formativo orientado à emancipação.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/16150GIORDANO BRUNO, GALILEU GALILEI E AS CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO2024-09-01T23:29:47+00:00Ricardo Roberto Plaza Teixeirarteixeira@ifsp.edu.brBruno Henrique Torrestorres.b@aluno.ifsp.edu.br<p>Este trabalho de pesquisa explora o impacto das contribuições de Giordano Bruno e Galileu Galilei no desenvolvimento científico e sua relevância para o ensino de ciências. Ao examinar o contexto histórico da Revolução Científica do século XVII, a pesquisa destaca como as ideias inovadoras defendidas por Bruno e Galileu desafiaram as crenças tradicionais e promoveram uma nova compreensão do universo, fundamentada na observação empírica e no método científico. Essa investigação também aborda as implicações pedagógicas de estudar esse período da história da ciência que pode enriquecer o ensino de ciências ao incentivar o pensamento crítico, a valorização da liberdade intelectual e a compreensão das complexas relações entre ciência, poder e sociedade. A oposição ao dogmatismo, a resistência a pressões sociais, a importância da perseverança e a existência de condições materiais adequadas se revelaram fatores determinantes para o avanço do conhecimento nesta fase da história. Assim, este trabalho pretende contribuir para o aprofundamento do debate sobre estratégias para a integração da história da ciência no ensino, destacando, em específico, a relevância da trajetória de Bruno e Galileu para a formação de uma compreensão mais profunda e crítica do desenvolvimento científico.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/14324RACISMO E JUSTIÇA AMBIENTAL NA ERA TECNOLÓGICA: UMA ANÁLISE CRÍTICA E PROPOSTAS PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL 2025-06-16T21:57:43+00:00Hélio José Santos Maiaheliomaia@unb.brUrânia Auxiliadora Santos Maia de Oliveirauraniamaia@gmail.com<p>Este artigo aborda a degradação ambiental decorrente da evolução tecnológica e sua possível disparidade de impacto sobre os mais pobres e vulneráveis. Conceitua e explora a interseção entre racismo ambiental e justiça ambiental na era tecnológica, analisando criticamente como as comunidades racialmente minoritárias enfrentam de forma desproporcional os impactos adversos das atividades tecnológicas no meio ambiente. O problema de pesquisa focaliza a persistência da desigualdade ambiental, destacando a exploração preferencial das populações vulneráveis e a perpetuação de casos de injustiça social e econômica. O estudo busca conceituar e analisar a justiça ambiental e o racismo ambiental, sublinhando a necessidade de políticas ambientais equitativas. A metodologia adota uma abordagem qualitativa, com ênfase interdisciplinar e pesquisa bibliográfica, utilizando a História Ambiental para examinar como práticas humanas moldaram a relação entre sociedades e meio ambiente. O racismo e a injustiça ambiental em uma escala global são exemplificados por casos como o desastre em Bhopal, na Índia, onde as comunidades carentes foram desproporcionalmente afetadas, além de eventos como a Baía de Minamata, rompimento de barragens em Minas Gerais e invasões nos territórios dos Kalungas no Brasil. O artigo destaca ainda a importância da transparência e comunicação entre as partes interessadas durante a implementação de projetos tecnológicos, visando assegurar uma análise de risco abrangente para decisões informadas sobre a viabilidade e gestão de empreendimentos tecnológicos.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Degradação ambiental, Injustiça social, Racismo ambiental, Justiça ambiental, História Ambiental.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17724PEDAGOGO EM CONTEXTOS NÃO ESCOLARES: O QUE REVELAM DOCUMENTOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO AGRICULTURA E AMBIENTE –UFAM 2025-07-08T18:33:33+00:00Sabrina Ferreira Maiasabrina.maia@ufam.edu.brMarlene Schussler D’Arozmarlenedaroz@ufam.edu.br<p>O presente artigo visa apresentar a formação do pedagogo para atuar em contextos não escolares. Com base no tema este estudo analisa a grade curricular do Projeto Político de Curso (PPC) do Curso de Pedagogia -IEAA-UFAM, Programas de Bolsas de Iniciação Científica, de Extensão e disciplina optativa intencionando identificar se o curso prepara os acadêmicos para atuar em contextos não escolares. Foram investigados referenciais teóricos sobre o tema nas bases de dados Scielo e Capes. A análise dos resultados revela escassez de componentes curriculares no PPC do curso que prepare o pedagogo para atuar nestes ambientes. Os Projetos de extensão e PIBIC sobre o tema indicaram interesse dos acadêmicos no tema e afirmam a necessidade de formação para a atuação. A transição da disciplina optativa para obrigatória confirma o reconhecimento e a importância da formação docente para atuar nos espaços não escolares salientando a necessidade de discutir a formação do pedagogo, bem como rever a matriz curricular do curso de Pedagogia IEAA-UFAM.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/15178OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA DE UMA UNIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ATRAVÉS DO N-ILS E SUAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO 2025-06-12T20:28:57+00:00Elivanio Juniorelivanio.junior@alunos.ufersa.edu.brOtávio Floriano Paulinootavio.paulino@ufersa.edu.brJosenildo Ferreira Galdinojosenildo.galdino@ufersa.edu.br<p>O processo de ensino-aprendizagem é um desafio complexo influenciado por diversos fatores, incluindo os estilos de aprendizagem dos alunos e as estratégias de ensino dos docentes. Este trabalho apresenta um estudo sobre o Estilo de Aprendizagem mais predominante entre os alunos de uma licenciatura em Matemática de uma universidade localizada na região semiárida do Rio Grande do Norte, bem como propõe estratégias de ensino adaptadas a esses estilos. Baseado no modelo de Estilos de Aprendizagem de Felder e Silverman (1988), o estudo utilizou-se do N-ILS (<em>New Index of Learning Styles</em>) de Vieira Junior (2014) para identificar o Estilo de Aprendizagem dos discentes. Os resultados indicaram uma predominância do estilo: Sensorial, Visual, Reflexivo e Sequencial. Com base nessas descobertas, foram sugeridas estratégias de ensino específicas para cada estilo, visando melhorar o processo de aprendizagem e aprimorar a experiência acadêmica dos alunos de Matemática</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/12079O TPACK NO CURSO DE PEDAGOGIA E O USO PEDAGÓGICO DAS TECNOLOGIAS DOS FUTUROS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS2025-07-17T18:31:28+00:00Marcelo Máximo Purificaçãomaximo@unifimes.edu.brNélia Maria Pontes Amadonamado@ualg.br<p>Este texto é parte de uma pesquisa de doutorado em Ensino, realizada na Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES. Seu objetivo é promover a reflexão sobre o uso de tecnologias no curso de pedagogia no que diz respeito à formação de futuros professores de matemática dos anos iniciais para o uso pedagógico de tecnologias. Trata-se de um texto qualitativo, documental e bibliográfico baseado no modelo TPACK - (Conhecimento Pedagógico Tecnológico do Conteúdo) um referencial teórico recente, ainda pouco conhecido no Brasil e que, a nosso ver, pode colaborar com o processo desenvolvimento profissional de um professor no que tange ao uso competente das tecnologias em sua área de atuação.</p> <p> </p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/16670O RETORNO DA PESQUISA ETNOBOTÂNICA NA COMUNIDADE PRAIA DE LÁBREA NO MUNICÍPIO DE LÁBREA-AM: DA INFORMAÇÃO AO CONHECIMENTO2025-08-20T13:40:08+00:00Carolina Wagnercaawagner.carol@gmail.comRenato Abreu Limarenatoal@ufam.edu.br<p>As plantas medicinais da comunidade Praia de Lábrea são essenciais para a valorização do conhecimento tradicional e a manutenção da biodiversidade local. Este estudo buscou compartilhar resultados da pesquisa com as pescadoras e destacar a importância do conhecimento etnobotânico para a saúde e bem-estar. Durante uma palestra na escola municipal Coronel Labre, abordou-se o uso de plantas medicinais e suas aplicações terapêuticas, promovendo uma interação dinâmica com a comunidade. Além das explicações teóricas, foi realizada uma prática de confecção de sabonetes com essências medicinais, agregando valor ao conhecimento tradicional e incentivando a sustentabilidade. Os resultados reforçaram a riqueza do saber local, a transmissão intergeracional desse conhecimento e a importância da interação entre academia e a comunidade. A atividade foi bem recebida por moradores de todas as idades, demonstrando seu potencial para valorizar o uso sustentável das plantas medicinais. O estudo também destacou a necessidade de políticas públicas que apoiem a conservação dessas plantas e a abordagem de futuras colaborações entre a comunidade e instituições acadêmicas para explorar outras aplicações e promover o desenvolvimento sustentável.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/16770AUTOCONCEITO NO CONTEXTO ACADÊMICO: um estudo sobre as noções de autoconceito em universitários do município de Marabá-PA2025-07-31T14:29:31+00:00Juliana Portela Fonsecajulianap_fonseca@outlook.comNormando José Queiroz Viananormando.viana123@gmail.com<p>O autoconceito é um constructo multidimensional, um sistema que se relaciona com múltiplos aspectos do <em>Self</em>, o qual se expressa na maneira como o indivíduo se percebe e se auto descreve. O objetivo deste estudo é identificar as noções de autoconceito construídas entre estudantes universitários em uma cidade da região amazônica do país, considerando a universidade um ambiente que pode influenciar na consciência de si mesmo e que contribui na percepção de si, que é fundamental para a organização das significações de experiências, portanto, as noções de autoconceito possibilitam a capacidade do indivíduo perceber quem ele é. Do ponto de vista metodológico, consistiu em uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Para a coleta de dados, os/as participantes foram submetidos a um questionário sociodemográfico e ao Método <em>El Way </em>de L’Écuyer (1985). A sistematização e análise de dados perpassou pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (1977), resultando em três grandes campos de significados: Self Não Físico, Self Físico e Complexo do Self. Os principais resultados apontam a percepção de si de maneira multifacetada, isto é, o indivíduo consegue se perceber através de diversos aspectos; também apontam para um reconhecimento maior de fatores abstratos na percepção do “Eu” neste público.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18506A AULA DE CAMPO NO ESTUDO DAS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS NATURAIS, NO ENSINO DA GEOGRAFIA DA 10ª CLASSE DO MAGISTÉRIO DA GABELA2025-10-29T15:30:41+00:00Walter Gomes Teixeira Carreirawaltercarreira86@gmail.comAltino Pedro Sindesinde_al69@yahoo.com.br<p>O presente artigo tem como objectivo, elaborar planos de acções de aulas de campo que contribuam para o estudo das potencialidades turísticas naturais, através do ensino da Geografia na 10ª classe do Magistério da Gabela. A pesquisa é fundamentada em um referencial teórico que resulta da revisão, análise e síntese de diversas bibliografias relacionadas à aula de campo, ao ensino da Geografia e às potencialidades turísticas naturais. Destaca-se a utilização de uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa), de natureza exploratória, considerando a existência de várias potencialidades turísticas naturais subaproveitadas, especialmente no que tange à integração entre teoria e prática. Descreve a operacionalização de diversos métodos de pesquisa, tanto de natureza teórica quanto empírica, que guiaram a investigação em busca de resultados práticos, para alcançar os objectivos propostos. Finalmente, propõe-se uma actividade de aula de campo para o ensino da Geografia, voltada para a 10ª classe do Magistério, como uma metodologia importante para enriquecer a disciplina e dinamizar o trabalho do professor.</p> <p> </p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17599CONSTRUÇÃO DE MAPAS DE TEMPERATURA DO SOLO COMO UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE INVESTIGATIVA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL2025-06-11T19:00:04+00:00Osnir Diogo Rochaosnir88@hotmail.comCamila Campêlo de Sousacamila.campelo@ufma.brAriel Nonato Almeida de Abreu Silvaariel.nonato@ufma.brGuillermo Lazar Mentechguillermo.lazar@ufma.brRosivaldo Xavier da Silvarosivaldo.xs@ufrb.edu.br<p>Relatórios internacionais têm apontado para o aumento das temperaturas médias globais. O processo de pavimentação dos espaços urbanos, com coberturas asfálticas e de concreto, a impermeabilização do solo e a eliminação da vegetação têm contribuído para o aumento de temperatura nas cidades e causado um agravamento na sensação térmica das cidades. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo apresentar uma sequência didática experimental com abordagem investigativa, utilizando dados de temperatura do solo e a construção de mapas de cores para evidenciar os efeitos da radiação solar incidente sobre as superfícies artificiais e espaços naturais. O estudo foi realizado no Centro de Ciências de Codó da Universidade Federal do Maranhão, município de Codó (MA) e aplicado aos discentes do Curso de Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade da instituição. Por meio da construção dos mapas, os discentes foram instigados a responder questões discursivas, identificando os contrastes de temperatura nos ambientes estudados e refletindo sobre os impactos das construções urbanas e dos materiais empregados. Os espaços com presença de elementos naturais (árvores, arbustos e grama) e de concreto exibiram diferenças de temperatura de até 11°C. As menores temperaturas de superfície foram encontradas em ambientes sombreados, com presença de árvores, vegetação rasteira e umidade. Portanto, este trabalho contribui para a sensibilização acerca da importância da manutenção dos recursos naturais para a qualidade de vida e a conservação ambiental, destacando como uma abordagem investigativa no ensino de ciências pode promover reflexões práticas e relevantes sobre temas ambientais.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17186OS SENTIDOS DA ATRATIVIDADE NA PERSPECTIVA DE JOVENS E ADULTOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS DO MUNICÍPIO DE MARABÁ-PA2025-10-29T19:44:08+00:00Jayara Aygon Lopes de Oliveirajayara@unifesspa.edu.brNormando José Queiroz Viana normando.viana@unifesspa.edu.br<p>Esta pesquisa teve como objetivo identificar os sentidos da atratividade na perspectiva de jovens e adultos praticantes e não praticantes de atividades físicas do município de Marabá-PA. Como metodologia, foi realizado um estudo qualitativo de caráter descritivo e exploratório. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e uma tarefa cognitiva de escrita livre. Os resultados destacam que a atratividade em ambos os grupos se encontra pautada em dois domínios, os físicos e os não físicos, com ênfase nas dimensões não físicas da atratividade. Esse estudo tem como relevância mostrar que a atratividade está muito além da corporeidade e que ela envolve aspectos culturais e sociais, além disso, tem como significância explorar uma área que é pouco estudada dentro da psicologia brasileira.</p> <p> </p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/15190ANALISANDO O ENTENDIMENTO DE ESTUDANTES DO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO SOBRE CIRCUITOS E CORRENTE ELÉTRICA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO2025-11-03T12:42:15+00:00ERICARLA SOUZAericarla.souza@gmail.comAmanda Amantesamandaamantes@gmail.com<p>A compreensão de conceitos relacionados à corrente elétrica e circuitos elétricos representa um desafio para muitos estudantes devido à sua natureza abstrata. Este artigo busca examinar como se apresenta o entendimento de estudantes do terceiro ano do ensino médio sobre circuitos e corrente elétrica após o processo de escolarização, utilizando um conjunto de itens construídos com base em instrumentos previamente validados na literatura. A pesquisa exploratória foi conduzida com 205 estudantes e buscou mapear a configuração do entendimento, propondo uma discussão sobre o processo de ensino desse conteúdo nessa fase de escolarização. A análise dos dados, realizada por meio dos escores normalizados, concentra-se em uma abordagem exploratória, visando identificar padrões e tendências significativas. Este estudo contribui, do ponto de vista metodológico de pesquisa, para elencar possíveis preditores de aprendizagem para investigar a aprendizagem desse conteúdo. Além disso, traz contribuições para uma compreensão dos desafios enfrentados pelos estudantes nesse domínio e oferece insights para aprimorar a abordagem pedagógica desses conceitos no ambiente educacional.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18661CRISE DO ENSINO E IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO SOCIAL DA LITERATURA NA ESCOLA2025-10-29T15:24:45+00:00Leon Vieira Bentolilaleonvieira6@gmail.comDouglas Ferreira de Pauladouglasfpaula@ufam.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo aborda o ensino de literatura no Brasil e, primeiramente, apresenta, de modo conciso, o contexto histórico desse ensino desde o período colonial, quando passou de uma abordagem retórica para uma mais historiográfica ou gramatical, até o momento atual, de crise. Posteriormente, com base em autores como Perrone-Moisés (2006), Zilberman (2009 e 2012) e Cosson (2021), alerta para o risco de desaparecimento da disciplina. Ao falar sobre a função social da literatura, a pesquisa também enfatiza a importância da literatura para a formação humana, defendida por Candido (1995) como um direito humano essencial. Autores como Eagleton (2011) e Williams (2011) complementam essa visão, ao apontarem a literatura como espaço de disputa ideológica. Em conclusão, entendemos que a crise é multifatorial e passa por aspectos históricos e ideológicos, por isso, reforçamos que defender o ensino da literatura é reconhecer suas potencialidades, em especial, sua função social, na formação de sujeitos mais críticos, mais humanos e que compreendem a realidade. Nesse sentido, entendemos que reafirmar a presença da literatura no currículo escolar é, acima de tudo, um ato pedagógico e político, necessário para a construção de um ensino de qualidade e de uma sociedade mais justa e consciente.</span></p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17997A AÇÃO SABERES INDÍGENAS NA ESCOLA E SEU IMPORTANTE PAPEL NA DISCUSSÃO DAS ORTOGRAFIAS DA LÍNGUA DOS POVOS WARI' COM O PROTAGONISMO DOS PROFESSORES INDÍGENAS2025-05-14T15:57:52+00:00EDINEIA APARECIDA ISIDOROisidoro@unir.brQUESLER FAGUNDES CAMARGOSqueslerc@gmail.comMARICELMA ALMEIDA CHAVESmcelmalmeida@gmail.comLUCIANA CASTRO DE PAULAlucianacastro@unir.br<p>Este trabalho traz uma reflexão a respeito do protagonismo dos professores indígenas Wari’ no processo de investigação de sua língua étnica e na proposta de um acordo ortográfico no contexto da formação continuada promovida pela Ação Saberes Indígenas na Escola (ASIE). O grupo Wari’, também conhecido como Pacaás Novos, é composto por oito subgrupos: Oro Nao’, Oro Mon, Oro At, Oro Waram, Oro Waram Xijein, Oro Eo, Oro Jowin e Cao Oro Waje, que residem em terras indígenas na região de Guajará-Mirim e Nova Mamoré (Rondônia), com uma população de cerca de 5 mil indivíduos. As primeiras propostas ortográficas para a língua Wari’ remontam ao trabalho de missionários de igrejas cristãs. Desde 2018, a ASIE tem promovido a formação continuada dos professores Wari’, com ênfase na alfabetização e na produção de material didático. A formação em linguística se fez necessária para aprofundar a investigação sobre as ortografias adotadas por esses povos. Como resultado desse processo, destacam-se não apenas a produção de dois livros didáticos para os anos iniciais do Ensino Fundamental, mas também a proposta de um acordo ortográfico que contempla as diferentes variedades linguísticas do Wari’.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18006DINÂMICA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ESTADO DE RONDÔNIA (1985–2022)2025-05-15T22:54:48+00:00Gutieres Camatta Barbinogutieres.barbino@gmail.comEDIANE CARVALHO FERREIRAedianerenata6@gmail.comNARA LUISA Reis de Andradenaraluisar@unir.br<p>O estado de Rondônia é amplamente afetado pelas dinâmicas de uso e ocupação do solo, apresentando elevadas taxas de desmatamento que geram impactos sociais, econômicos e ambientais. Este estudo teve como objetivo identificar as classes de uso e ocupação do solo e avaliar suas mudanças no estado entre 1985 e 2022. Utilizaram-se dados do MapBiomas referentes aos anos de 1985, 1995, 2005, 2015 e 2022. A vegetação florestal permaneceu como cobertura predominante, porém apresentou redução de 82,6% para 52,1% no período. Coberturas naturais como savanas e campinas também diminuíram. Em contrapartida, as áreas de pastagem e agricultura aumentaram, refletindo a expansão das principais atividades econômicas da região. Verificou-se que o desmatamento pressiona fortemente o território, sendo as áreas de floresta preservadas, em sua maioria, dentro de unidades de conservação e terras indígenas. Os resultados reforçam a importância da criação e efetivação de políticas públicas voltadas ao controle do desmatamento e à mitigação dos impactos associados às mudanças no uso e ocupação do solo.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17998 “O TEMPO DO CLIMA”: POESIA INDÍGENA PARA INSPIRAR A FORMAÇÃO DE SUJEITOS ECOLÓGICOS EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS2025-05-14T17:12:49+00:00JANELENE FREIRE DINIZjanelene.diniz@ifro.edu.brClarides Henrich de Barbaclarides@unir.br<p>Trata-se de um ensaio teórico que busca tecer algumas reflexões acerca da força ancestral e educativa de dois poemas de autoria da indígena poetisa, ambientalista e ativista Márcia Wayna Kambeba para refletir a urgência das mudanças climáticas. A poética de Kambeba transporta consigo a potencialidade ancestral da consexão com a Mãe-Terra, a sabedoria de quem aprendeu com o seu povo a preservar o pertencimento e o respeito à natureza. Cada palavra, cada verso evocam uma percepção de mundo respeitoso, ecológico e solidário, de quem permaneceu em conexão com a Terra. Sua sensibilidade e resistência poética convidam a repensar o modelo atual de sociedade capitalista, no qual o capital econômico se sobrepõe à vida, o lucro se sobrepõe à floresta, o individualismo à coletividade. Assim, pensamos que refletir as alterações do clima provocadas em razão de ações antrópicas devido aos modos de viver hegemônicos em um mundo globalizado, por meio dessa potência poética que inspira e convoca para a mudança, pode configurar como prática de resistência para contribuir para a formação de sujeitos ecológicos, conforme Carvalho (2017).</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18014 CRIAÇÃO DE TILÁPIAS (OREOCHROMIS NILOTICUS) ATRAVÉS DE SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO2025-05-19T23:59:51+00:00Kelly Amanda de Freitas Cabralcabralkelly739@gmail.comGraciele Monteiro Camposgramonteiro.eng@gmail.comMarcelo Rayn de Vargas Lubemarcelolube4@gmail.comAdão da Silva Oliveiraadao.oliveira@unir.brAlberto Dresch WeblerAlberto.webler@unir.bLuana Broseghini Vazluanabroseghinivaz@gmail.com<p>A criação de tilápia é amplamente produzida no Brasil com destaque ao Paraná; Rondônia vem dando os primeiros passos na criação em 2024 com 100 toneladas produzidas, isso decorre da legislação que até então não permitia, sendo que com a Lei 5.280 de Rondônia, promulgada em 2022, legalizou a criação de tilápias no Estado, expandindo as possibilidades para práticas sustentáveis como o sistema de recirculação aquícola (RAS). Este sistema, utilizado para um estudo na Universidade Federal de Rondônia - Campus Ji-Paraná, mostrou-se eficaz na manutenção da qualidade da água para cultivo de tilápias. Composto por tanques de cultivo e etapas de tratamento físico por meio de decantadores biológicos e de biomidias, o RAS minimiza impactos ambientais ao degradar compostos orgânicos através de bactérias. Parâmetros como pH, condutividade, oxigênio dissolvido, nitrogênio amoniacal, nitrito e nitrato foram monitorados, revelando condições adequadas para a criação de tilápias, atingindo taxa de conversão alimentar de 1.5. A pesquisa destaca a viabilidade técnica do RAS como alternativa sustentável para a aquicultura em Rondônia, proporcionando um ambiente controlado e propício ao crescimento saudável dos peixes, alinhado às normas ambientais vigentes.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18005FORMULAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BEBIDA CARBONATADA À BASE DE MEL E PÓ DE CACAU (Theobroma cacao L.)2025-05-15T22:45:30+00:00Clara Vitória Guimarãesclarinhacapixaba@outlook.comKetelyn Lorrayne Limaketelyn.lal@gmail.comRogério Junio Taramellitaramellirogerio79@gmail.comCamila Budim Lopescamila.lopes@ifro.edu.brJéssica Nascimentojessica.nascimento@unir.br<p>O cacau é um fruto de expressiva relevância econômica, tradicionalmente explorado por suas amêndoas, destinadas à produção de chocolate e manteiga de cacau. No entanto, cerca de 80% do fruto é subutilizado, incluindo a polpa, da qual se obtém o suco conhecido como mel do cacau. Rico em açúcares naturais e compostos bioativos, esse subproduto apresenta potencial para o desenvolvimento de bebidas inovadoras. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo formular uma bebida carbonatada a partir do mel do cacau e do pó de cacau, buscando o aproveitamento integral do fruto e a geração de valor agregado. A metodologia adotada incluiu a extração do mel do cacau, a preparação do xarope concentrado e posterior carbonatação da bebida. A formulação obtida foi submetida à caracterização físico-química, sendo observados os seguintes resultados: sólidos solúveis totais de 14,00 °Brix, densidade de 1,005 g/mL, pH médio de 6,57 ± 0,02, acidez titulável de 0,66%, matéria seca do xarope de 81,89% e teor de umidade de 18,11%. O conteúdo de polifenóis totais foi de 0,76 mg GAE/100 g, indicando a presença de compostos antioxidantes oriundos da matriz do cacau. A bebida apresentou perfil sensorial suave e propriedades físico-químicas compatíveis com bebidas funcionais, reforçando seu potencial de aceitação no mercado consumidor. A formulação desenvolvida contribui para a valorização de subprodutos do cacau, promovendo o aproveitamento integral do fruto, a redução de desperdícios e a diversificação da cadeia produtiva por meio da criação de novos produtos com apelo sustentável, nutricional e econômico.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18004VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO E MÉDIO RIO MACHADO EM RONDÔNIA2025-05-15T19:15:03+00:00Gutieres Camatta Barbinogutieres.barbino@gmail.comNara Luisa Reis de Andradenaraluisar@unir.brTrent Wade Biggstbiggs@sdsu.eduCamila Andrade Abecabe6547@sdsu.edu<p>A região amazônica é extremamente vulnerável a processos de alteração na dinâmica natural, que podem causar impactos adversos, como por exemplo, alteração no microclima e na vazão dos rios. O estudo caracterizou a variabilidade espaço-temporal da vazão com dados de sete estações fluviométricas na Bacia Hidrográfica do Alto e Médio Rio Machado, Rondônia. Os dados de vazão são provenientes do portal HidroWeb. Observou-se que as vazões nas bacias estudadas apresentaram comportamentos de mínimas e máximas condizentes com a sazonalidade da região. Além disso, notou-se uma forte relação entre a área de drenagem e as grandezas das vazões, onde a estação Ji-Paraná apresentou uma vazão máxima de 3.546,75 m³/s. Observou-se ainda que as vazões mínimas mensuradas em cada estação apresentaram proximidade de datas, indicando um padrão espacial e temporal em relação ao período de estiagem, enquanto as vazões máximas apresentaram datas esparsas, denotando a influência de precipitações intensas que ocorrem de forma heterogênea na bacia. Dessa forma, foi possível observar a forte influência da sazonalidade na variabilidade temporal das vazões, bem como a influência da distribuição espacial das chuvas, sobretudo nas vazões máximas. A compreensão da dinâmica hidrológica local é fundamental para subsidiar as tomadas de decisões a nível de bacias.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18003COOPERATIVA DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE JI-PARANÁ: HISTÓRIA DE UMA DESCONSTRUÇÃO2025-05-15T15:33:41+00:00Patrícia Soares de Maria de Medeirospatricia@unir.brMargarita María Orozcomargarita.unir@gmail.comCelso Luiz Moulazcelsom3@gmail.comVilton Sanchotenechinoco@gmail.comRenata Gonçalves Aguiar rgaguiar@unir.br<p>Este estudo, originado da análise do Plano Municipal de Coleta Seletiva realizada por acadêmicos do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária durante a disciplina de Resíduos Sólidos Urbanos na Universidade Federal de Rondônia, investiga a trajetória da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná entre 2012 e 2024. Por meio de uma abordagem qualitativa e pesquisa documental, o trabalho relata o contexto histórico da cooperativa, notadamente desde sua seleção como a única representante da Região Norte no edital Cidade+Recicleiros. A iniciativa impulsionou a elaboração e implementação do Plano Municipal de Coleta Seletiva, com programas de capacitação dos cooperados e de conscientização para os munícipes. Apesar dos benefícios socioambientais gerados, a prefeitura encerrou o contrato com a cooperativa em 2023. Tal decisão representou um retrocesso para a gestão de resíduos sólidos no município, acarretando custos adicionais para o erário e um descaso com as pautas ambientais. Atualmente, a sociedade civil se mobiliza pelo restabelecimento da coleta seletiva, depositando esperanças na nova gestão municipal para a renovação do contrato e a retomada das atividades da cooperativa, reconhecidas por sua importância para o meio ambiente e para a comunidade.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17950PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DE CEPAS DA ESPÉCIE TECTONA GRANDIS2025-05-01T13:54:22+00:00Matheus Moreiraeng.matheusfavaro@gmail.comBruno Santos De Oliveirabrunocaca200871@gmail.comKelrely Gambeti Fariaskelrelyfarias@gmail.comAndreza Pereira Mendonçaandreza.mendonca@ifro.edu.brPaulo de Tarso Barbosa Sampaiosampaio@inpa.gov.br<p>A espécie <em>Tectona grandis </em>L.f. apresenta alto potencial de exploração não madeireira pela extração dos mais diversos compostos metabólicos provindos de todas as partes da planta nos mais diferentes estágios. Assim, o objetivo do estudo foi realizar a prospecção fitoquímica das cepas da espécie <em>Tectona grandis</em>. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizado os extratos alcóolicos em proporção 1:5 das folhas, ramos e caule de cepas com diâmetro de 15 mm, obtidas de plantio comercial da localizado na cidade de Ouro Preto do Oeste – RO (- 10.740126, -62.257674), para a posterior realização da prospecção fitoquímica por meio da metodologia de MERK (1972), analisando a presença ou ausência de esteroides e terpenos, flavonoides, alcaloides, quinonas e saponinas. Foi possível identificar que a parte utilizada para a extração influência na presença das substâncias, sendo possível obter esteroides e terpenos e alcaloides do caule das cepas da espécie e quinonas e saponinas das folhas. Contudo, vale ressaltar a importância de maiores estudos afim de compreender a influência do incremento em diâmetro e a parte da planta estudada. Conclui-se que as cepas da espécie apresentam potencial exploratório de bioextrativos quando manejado e relacionado as características morfofisiológicas.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/17967CIRCUITO PRODUTIVO DA CASTANHA DO BRASIL EM RONDÔNIA: DIAGNÓSTICO INICIAL EM COMUNIDADES TRADICIONAIS2025-04-30T14:11:52+00:00Isabella Ribeiro Barbosaitsbellaribeiro@gmail.comMônica do Carmo A. de Oliveiramonica.oliveira@ifro.edu.brÁurea Dayse Cosmo da Silvaaurea.silva@ifro.edu.brMarcel Émeric B. de Araújomarcel.emeric@ifro.edu.brWilliam Kennedy do A. Souzawilliam.souza@ifro.edu.br<p>A castanha do Brasil (<em>Bertholletia excelsa</em>) é essencial para as comunidades extrativistas da Amazônia, sendo de grande valor econômico. Este estudo, realizado no âmbito do projeto Comunidades Fortes, analisa o circuito produtivo da castanha em Rondônia, abrangendo as Terras Indígenas Igarapé Ribeirão e Igarapé Lage (povo Wari), as comunidades Karipuna e a Reserva Extrativista Rio Ouro Preto. A pesquisa foi conduzida por meio de observação direta e interação com lideranças locais. Os Wari, que coletam entre novembro e março, enfrentam desafios com métodos rudimentares que afetam sua renda. Os Karipuna, por sua vez, lidam com pressões externas como o desmatamento e incêndios, o que demanda o fortalecimento da cadeia produtiva e o investimento em educação para reter os jovens no território. Já a Resex Rio Ouro Preto, que coleta entre janeiro e março, enfrenta dificuldades na capacitação e organização, impactando a qualidade do produto. A logística deficiente, o transporte inadequado e o armazenamento precário prejudicam a comercialização da castanha, variando conforme o território. Nas áreas indígenas, o transporte fluvial torna o escoamento mais demorado, enquanto na Resex, a falta de energia trifásica impede o uso das infraestruturas disponíveis. A análise aponta que melhorias logísticas, investimentos em infraestrutura e a troca de conhecimentos podem aumentar a eficiência produtiva, promovendo a sustentabilidade e a preservação das comunidades e do meio ambiente.</p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH//periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/18741DOSSIÊ TEMÁTICO: TEMAS LIVRES EM ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E NATURAIS (Fluxo contínuo)2025-10-03T19:23:13+00:00Valmir Flores Pintovalmirfp@ufam.edu.brSuely Aparecida do Nascimento Mascarenhassuelynm@ufam.edu.br<p>Nessa edição da revista “RECH”, trazemos um conjunto de artigos que constituem o Dossiê Temático relacionado a Temas Livres de Ensino de Ciências Humanas, Exatas e Naturais. A RECH é um periódico que passará a ser de “fluxo contínuo” e os artigos selecionados foram submetidos e aprovados, por pareceristas <em>ad hoc</em>. Este volume é composto de duas seções. <strong>Na Seção 1</strong> composta por temas livres na área de Ensino e na <strong>Seção 2</strong> constituída por convidados da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) campus de Ji-Paraná, com artigos produzidos a partir do Primeiro Fórum Regional sobre a Amazônia - Rondônia (FIA/RO) de 2024. Buscou-se promover discussões sobre a diversidade de temáticas na área de ensino, contextos e saberes. Envolveu-se a participação de estudantes, professores e pesquisadores nacionais e internacionais. O objetivo desse dossiê é criar um espaço de compartilhamento de experiências e debates no campo das Ciências Humanas, Exatas e Naturais, tendo em vista a multidisciplinariedade e socialização do conhecimento.</p> <p> </p>2025-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Ensino de Ciências e Humanidades - RECH