EDUCAÇÃO INCLUSIVA E TECNOLOGIA SOCIAL: O CASO DA FORMAÇÃO DOCENTE EM FAVOR DOS ESTUDANTES COM BAIXA VISÃO NO BRASIL
Palavras-chave:
educaçao inclusiva; baixa visao; formaçao de professores; extensão universitariaResumo
Considerando tendências e padrões subjacentes ao tema tomamos como ponto de partida a seguinte questão: - “Como produzir extensão universitária inclusiva para estudantes com baixa visão?”(Problematica).Neste sentido, o presente artigo aponta resultados, mapeia potencialidades e desafios no que se refere as relações entre educação inclusiva, práticas de extensão e formação docente no Brasil. (Problematica). De base exploratória, tal estudo de caso aventa debate acerca da primeira oficina sobre acessibilidade e baixa visão, capitaneada pelo Grupo de Estudos da Pedagogia Histórico-Critica (GEPHC), sediado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Para a sistematização dos dados, utiliza-se da análise de vídeo e da pesquisa bibliografica ilustrada também pela identificação, levantamento e exploraçao documental, considerando como fontes primárias o Relatório Geral, apresentado a Pró-reitora de Extensão/2022, e o Caderno de Resumos (2022) do evento supracitado (Metodologia). A prevalência de baixa acuidade visual requer manutenção de diagnóstico precoce, e luta contínua pelo cuidado e atenção à saúde, e assistência de um modo em geral.Neste sentido este relato de experiencia de uma lado elucida a importância da socialização de protocolos de adaptação de materiais para usuários com baixa visão por outro lado revela que a universidade trata-se de um lócus responsável pelo fomento e difusao de tecnologias sociais e sobretudo pela valorizaçao de mecanismos fundamentais de apoio às políticas públicas comprometidas com a educaçao inclusiva especializada e a redução das desigualdades sociais no país.
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