//periodicos.ufam.edu.br/index.php/manduarisawa/issue/feedManduarisawa2025-02-14T00:00:00+00:00Manduarisawa - Equipe Editorialrevistadiscentehistoriaufam@gmail.comOpen Journal Systems<p><audio class="audio-for-speech"></audio>A <strong>MANDUARISAWA - Revista Discente do Curso de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)</strong> nasceu da inquietação de jovens acadêmicos que almejavam contribuir e incentivar a produção do conhecimento científico na Amazônia tendo por objetivo ser um periódico semestral, sem custos e de acesso aberto vinculada ao Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (PPGH-UFAM). O periódico conta com a participação, no seu corpo editorial, de alunos da graduação no Curso de Licenciatura Plena em História do estado do Amazonas e de alunos do Programa de Pós-graduação em História (PPGH/UFAM), o quadro de pareceristas é composto por pesquisadores de todo o país. A Revista visa publicar artigos, resenhas, ensaios acadêmicos, relatos de experiência, pesquisa de experiência em docência, entrevistas produzidas por estudantes de Graduação e Pós-Graduação interessados no campo da História e demais Ciências Humanas.</p>//periodicos.ufam.edu.br/index.php/manduarisawa/article/view/17488O status da magia nos Contos da Cantuária (Séc. XIV)2025-01-10T01:35:30+00:00Joao Alvesalves.joaovs@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O livro </span><em><span style="font-weight: 400;">Os Contos da Cantuária</span></em><span style="font-weight: 400;">, escrito por Geoffrey Chaucer (c. 1340-1400), poeta inglês e também um viajante ativo, conta a história de um grupo de pessoas em peregrinação ao túmulo de São Tomás Becket. Durante essa peregrinação, cada personagem vai contando histórias. Produzida no final do século XIV, a obra é uma importante fonte histórica onde se pode extrair várias questões sobre os homens e mulheres da Idade Média, por causa da diversidade de personagens apresentados e as posições que ocupavam (monges, cavaleiros, comerciantes, freiras entre outros). Nas histórias contadas para passar o tempo, manifestam-se diversos conhecimentos do período medieval, como: teologia, ciência médica, comércio e - o principal, para este trabalho - de magia. Este artigo busca elucidar, a partir das representações contidas em algumas histórias na obra de Chaucer, qual era a posição que as práticas mágicas (como a alquimia e astrologia) ocupavam no imaginário, bem como no cotidiano dos medievais.</span></p>2025-02-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/manduarisawa/article/view/16196A fábrica da paróquia e o bispo: política ultramontana e o patrimônio eclesiástico no primeiro bispado de Alagoas (1901 a 1910)2024-10-10T18:20:35+00:00César Leandro Santos Gomescesarl.gomes@hotmail.com<p>O texto a seguir analisa as representações da "política ultramontana" e sua relação com o patrimônio eclesiástico durante o bispado de Dom Antônio Castilho Brandão em Alagoas (1901-1910). O estudo se concentra no período posterior à Proclamação da República, buscando compreender como Dom Antônio, alinhado ao projeto católico da época, administrou o patrimônio da Igreja, normatizou práticas religiosas e disciplinou o clero. Reconhecido por seus biógrafos como o fundador do seminário diocesano, Dom Antônio demonstrava grande preocupação com a gestão dos bens patrimoniais da Igreja, como evidenciado em suas correspondências com os párocos. Utilizando-se da História Cultural (CHARTIER, 1989) e da análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2001), o estudo busca desvendar os elementos e as adaptações do projeto de reestruturação do catolicismo em Alagoas durante as primeiras décadas da República.</p> <p> </p> <p><em>Palavras-chave</em>: Ultramontanismo. Patrimônio Eclesiástico. História de Alagoas.</p>2025-02-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/manduarisawa/article/view/16370História e Literatura: uma análise do livro “ NARRATIVA DE UMA CIDADE ENCANTADA OU ALEGORIA DE UMA HISTÓRIA TRÁGICA: DIÁLOGOS ENTRE HISTÓRIA & LITERATURA EM ÓRFÃOS DO ELDORADO, DE MILTON HATOUM”, do historiador Arcângelo da Silva Ferreira2025-01-23T15:30:08+00:00Daniel Rodrigues de Limadrdelima@hotmail.com<p>Ferreira, por meio dessa análise, demonstra que Hatoum, ao desmistificar o Eldorado e explorar suas tragédias e esquecimentos, não apenas cria uma narrativa que desafia as versões idealizadas da história amazônica, mas também humaniza os indivíduos que sobreviveram às adversidades desse passado. Na resenha de Narrativa de uma cidade encantada ou alegoria de uma história trágica, Arcângelo da Silva Ferreira revela o potencial de Órfãos do Eldorado como uma obra que cruza fronteiras entre a história e a literatura para fornecer um entendimento mais amplo da Amazônia. Ferreira pontua como Hatoum oferece uma representação complexa e crítica que contribui para a desconstrução de mitos históricos, além de ressaltar as histórias silenciadas de sujeitos marginalizados. A obra de Hatoum, segundo Ferreira, não apenas se insere no imaginário literário da Amazônia, mas também propõe uma reflexão sobre a necessidade de revisitar criticamente o passado para compreender as contínuas transformações e desafios da região no presente. Assim, Ferreira consegue, de forma convincente, demonstrar que a literatura pode atuar como uma poderosa ferramenta de resistência e memória, especialmente em contextos onde a história oficial ainda privilegia os vencedores em detrimento dos vencidos. A resenha evidencia que Narrativa de uma cidade encantada ou alegoria de uma história trágica é uma leitura essencial para aqueles que buscam um olhar mais crítico e sensível sobre a Amazônia, convidando os leitores a enxergar além dos estereótipos e a refletir sobre a complexa relação entre história, memória e identidade.</p>2025-04-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025