Educamazônia - Educação, Sociedade e Meio Ambiente
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<p>A Revista <em>Revista EDUCAmazônia - Educação Sociedade e Meio Ambiente</em>, um periódico científico do domínio das Ciências Sobre o Humano e sua relação com o Ambiente, sediado no interior da Amazônia (2008-2024) celebra com entusiasmo, gratidão e alegria 16 anos de criação.</p> <p>Ao longo dos 16 anos de contribuição com a divulgação científica qualificada, registramos centenas de artigos inéditos de diversos pesquisadores de universidades do Brasil e do exterior.</p> <p>Nossos elevados agradecimentos aos integrantes da comissão científica, equipe de redação que nos acompanha desde a criação e aos colegas que ingressam a´pós a primeira década do periódico, bem vindos (as).</p> <p>Agradecemos também a todos os autores que colaboraram com o enriquecimento do acervo da Revista, aos colegas que trabalham na publicação e atualização do site e da Editora da Universidade Federal do Amazonas que desenvolvem a publicação da versão impressa.</p>Universidade Federal do Amazonas/ Instituto de Educação, Agricultura e Ambientept-BREducamazônia - Educação, Sociedade e Meio Ambiente1983-3423EDIÇÃO ESPECIAL - PROTOCOLOS RAPELD E O AVANÇO DA CIÊNCIA ECOLÓGICA NA AMAZÔNIA E NO BRASIL
//periodicos.ufam.edu.br/index.php/educamazonia/article/view/18449
<p>Esta edição especial da Revista Educamazônia foi organizada para fortalecer o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), criado em 2004 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com o objetivo de promover pesquisas integradas e de longo prazo sobre a biodiversidade brasileira. O PPBio atua por meio de redes regionais em diversos biomas, integrando ciência, gestão e conservação. Uma dessas redes, o PPBio Amazônia Ocidental (PPBio AmOc), consolidou um dos maiores sistemas de monitoramento ambiental do país, com foco na coleta padronizada de dados ecológicos e na formação de pesquisadores. Esta edição especial reúne 22 protocolos metodológicos para inventário e monitoramento da biodiversidade e variáveis ambientais, desenvolvidos por especialistas de diferentes redes que aplicam o sistema RAPELD. Criado por pesquisadores do INPA, o RAPELD permite a coleta comparável de dados em diferentes escalas e biomas, respeitando as particularidades de cada região. A padronização promovida pelo RAPELD fortalece a qualidade e integração dos dados, permitindo análises ecológicas em larga escala, essenciais para a formulação de políticas públicas e ações de conservação. Ao disponibilizar esses protocolos em acesso aberto, a publicação oferece uma contribuição valiosa à formação de novos pesquisadores e ao fortalecimento institucional. Mais do que um repositório técnico, esta edição é um convite à colaboração científica e ao uso qualificado da informação na tomada de decisões ambientais. Convidamos a comunidade acadêmica e gestora a utilizar e ampliar este legado coletivo, promovendo práticas sustentáveis e eficazes para a conservação da biodiversidade brasileira.</p>Clarissa RosaMariel AcácioAna Luiza-AndradeSérgio Santorelli Júnior
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL78PROTOCOLO DE COLETA DE FORMIGAS DE SOLO E VEGETAÇÃO EM SÍTIOS RAPELD
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<p>A falta de padronização dos métodos e esforço de coleta entre estudos de biodiversidade compromete a integração das esparsas informações existentes. Para superar esse desafio, as redes de amostragem padronizada de larga escala, como o sistema RAPELD adotado pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), figuram como uma alternativa adequada para aumentar a integração de informações sobre a biodiversidade. As formigas, organismos amplamente considerados em estudos de biodiversidade devido às importantes funções que exercem no solo e na vegetação, vêm sendo cada vez mais coletadas. Diferentes métodos de coleta podem ser empregados, e a escolha do método ou a combinação destes depende do propósito do levantamento, do quanto da fauna de formigas pretende-se acessar, e do tempo e recurso financeiro disponível para execução do trabalho. Neste artigo, descrevemos alguns dos principais métodos de coleta de formigas de solo, folhiço e da vegetação já testados e aplicados em diversos sítios RAPELD mantidos pelo PPBio na Amazônia, e apresentamos as perspectivas do uso de cada um deles com base em estudos já realizados.</p>Patrícia Nakayama MirandaRicardo Eduardo VicenteJorge Luiz Pereira SouzaItanna Oliveira FernandesAmanda Batista da Silva de Oliveira Wesley DáttiloFabricio Beggiato Baccaro
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL937PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE BORBOLETAS FRUGÍVORAS NO SISTEMA RAPELD
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<p>As borboletas são animais abundantes nas florestas tropicais e estão fortemente associadas a seus habitats. A guilda de borboletas frugívoras adquire suas necessidades nutricionais se alimentando de frutos apodrecidos, o que permite que sejam facilmente capturadas com armadilhas e iscas atrativas. A amostragem ativa com puçás também é frequentemente utilizada e pode complementar a amostragem de borboletas frugívoras que raramente caem em armadilhas, desde que haja um esforço amostral padronizado. Este protocolo propõe a utilização de dois métodos de amostragem padronizada de borboletas frugívoras no sistema RAPELD: amostragem passiva com armadilhas e iscas atrativas e amostragem ativa com auxílio de redes entomológicas (puçás). Apresentamos aqui, um protocolo adaptado e compatível com a iniciativa do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – Programa Monitora/ICMBio. A implementação deste protocolo permite a coleta padronizada de dados de borboletas frugívoras, que podem ser integrados aos demais tipos de dados biológicos e ambientais coletados no sistema RAPELD (ex., aves, composição florística, estrutura da vegetação). Com isso, esse protocolo permite medir não apenas as mudanças nas populações e comunidades ao longo do tempo, mas também avaliar como essas variações estão associadas com as mudanças ambientais e de outros grupos biológicos associados às borboletas.</p>Rafael M. RabeloMárlon Breno GraçaIsabela Freitas Oliveira
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL3864PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE BESOUROS ESCARABEÍNEOS (SCARABAEIDAE: SCARABAEINAE) EM PARCELAS RAPELD
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<p>Os besouros escarabeíneos são amplamente utilizados como bioindicadores da qualidade do habitat em estudos da biodiversidade devido à sua sensibilidade ambiental, ampla distribuição geográfica e facilidade de coleta. Além disso, desempenham funções ecológicas essenciais para os ecossistemas, como ciclagem de nutrientes e dispersão secundária de sementes. Diversos métodos de captura são empregados na amostragem desses besouros, sendo crucial a padronização dos protocolos de coleta para garantir uma maior integração de bases de dados e a comparabilidade dos dados entre diferentes áreas. Este trabalho propõe a adoção de um protocolo mínimo de coleta de besouros escarabeíneos em parcelas RAPELD no Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), especialmente para estudos de ecologia de comunidades e populações. O protocolo consiste na instalação de seis armadilhas de queda (pitfall), iscadas com fezes humanas ou uma mistura com fezes suínas nos segmentos 0, 50, 100, 150, 200 e 250 metros de cada parcela. As amostras serão recolhidas após 48 horas, e os besouros rola-bosta capturados serão triados e identificados em laboratório. O uso de pitfall iscados com excrementos de onívoros, como fezes humanas ou mistura deste tipo de excremento com fezes de porco, constitui um método eficaz e consistente na captura de besouros escarabeíneos, permitindo responder a questões em múltiplos níveis de organização ecológica. Além disso, a aplicação padronizada deste protocolo de amostragem de rola-bosta em parcelas RAPELD no PPBio permitirá a integração de bancos de dados, facilitará a comparação de padrões encontrados entre regiões e otimizará a execução de pesquisas em larga escala.</p>Taís Helena de Araujo RodriguesAndré Luiz Batista TavaresClarissa Alves da Rosa
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL6592PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE ABELHAS-DAS-ORQUÍDEAS (APIDAE: EUGLOSSINI) EM PARCELAS RAPELD: USO DE ARMADILHAS AROMÁTICAS
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<p>Abelhas das orquídeas (Apidae: Euglossini) desempenham um papel ecológico crucial como polinizadoras de inúmeras plantas neotropicais devido às suas diversas necessidades de recursos. Os machos exibem um comportamento único de coletar compostos aromáticos de várias fontes, como flores de orquídeas e outras plantas, para usar em exibições de acasalamento. Esse traço biológico distintivo tem se mostrado extremamente útil para estudos sobre a estrutura da comunidade, já que os machos podem ser facilmente atraídos usando iscas de fragrâncias artificiais colocadas em seus habitats naturais. Este trabalho propõe a adoção de um protocolo de coleta mínima para abelhas Euglossini em parcelas RAPELD, particularmente para estudos sobre ecologia de comunidade e população. A abordagem proposta fornece uma base para futuros estudos investigando a influência de fatores ambientais, como variáveis edáficas e composição de plantas, sobre a diversidade e distribuição das abelhas Euglossini. Além disso, ao otimizar o esforço de amostragem, esse protocolo contribui para a sustentabilidade das práticas de monitoramento, minimizando o impacto sobre as populações locais e maximizando a eficiência dos recursos humanos e financeiros disponíveis. A longo prazo, espera-se que a adoção deste protocolo inspire iniciativas semelhantes em outras regiões, expandindo a rede de dados sobre polinizadores e promovendo uma visão integrada da biodiversidade. Estudos futuros poderiam explorar, por exemplo, os efeitos das interações planta-polinizador ao longo de gradientes climáticos e a relação entre mudanças no uso da terra e a funcionalidade ecológica das abelhas Euglossini.</p>Juliana HipólitoCristiane KrugThiago MahlmannJosé Corrêa NetoAndré Luiz Batista Tavares
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL93114PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE MAMIFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE NO SISTEMA RAPELD ATRAVÉS DO MÉTODO DE TRANSECTO LINEAR
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<p>Pesquisadores vêm utilizando métodos de transecção linear para monitoramento de mamíferos de médio e grande porte em ambientes naturais desde os anos 1970. Esse método envolve o registro de espécies ao longo de trilhas pré-definidas, nas quais observadores registram avistamentos de animais, anotando informações como localização, data, horário e distância perpendicular do animal até a trilha, entre outros. Nesse sentido, propomos um protocolo de amostragem de mamíferos terrestres e arborícolas de médio e grande porte com uso de transecção linear para o sistema de trilhas RAPELD. O protocolo apresentado inclui materiais a serem levados ao campo, manutenção das trilhas, dados a serem registrados a cada visualização de uma espécie, forma de realizar os censos nas trilhas, pressupostos do método, esforço amostral, avaliação da qualidade dos dados, dicas de boas práticas, gestão de dados e perspectivas do uso do método no sistema RAPELD. Esse protocolo não só subsidia o monitoramento da população de mamíferos de médio e grande porte, como também é aplicável a outras espécies de vertebrados, incluindo aves e répteis de médio e grande porte, especialmente em estudos que visam avaliar impactos antrópicos sobre a densidade de espécies específicas.</p>Antonio Rossano Mendes PontesTainara Venturini SobrozaRafael Magalhães RabeloAnamélia S. JesusClarissa Rosa
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL115138PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE AVES EM PARCELAS RAPELD
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<p>O monitoramento da biodiversidade é importante para entender mudanças ao longo do tempo e espaço, sendo esse um dos propósitos do sistema RAPELD. Para garantir a confiabilidade dos dados, é fundamental a padronização dos métodos de coleta para cada grupo taxonômico investigado. As aves são ótimos modelos para estudos ecológicos, sendo diversas espécies indicadoras de qualidade ambiental. Este trabalho visa padronizar a coleta de dados sobre aves em parcelas RAPELD através da atualização do protocolo para levantamento de aves de sub-bosque por meio dos métodos de captura com redes de neblina e incorporando o método de amostragem da avifauna por meio de pontos fixos. O protocolo para a amostragem de aves de sub-bosque com redes de neblina descreve a distribuição de 13 redes de 10 metros por parcela e orienta os ajustes para redes de diferentes tamanhos, além de especificar os dados que devem ser coletados para cada ave capturada, como medidas morfométricas e informações de anilhamento. O protocolo também inclui sugestões práticas para o sucesso da amostragem. Quanto ao método de pontos fixos, estabeleceu-se a posição de um ponto central por parcela (distância 125 m), com 10 minutos de amostragem por ponto, sendo realizado até cinco pontos diários (um por parcela), iniciando ao amanhecer e com o menor intervalo de tempo possível entre pontos. A coleta padronizada de dados, mesmo com diferentes pesquisadores e objetivos, permite criar séries de dados que podem ser utilizadas em pesquisas futuras, facilitando a integração científica e comparação entre diferentes regiões do Brasil.</p>Anaís Rebeca Prestes RowedderAnderson Saldanha BuenoHermes Ribeiro LuzHevana S. LimaLuciano Nicolas NakaLuiza FigueiraMarcos Pérsio Dantas SantosMaria Alice S. AlvesRafael de Sant'Ana Saint ClairRamiro Dário MelinskiThiago Bicudo
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL139175PROTOCOLO DE CAPTURA DE MORCEGOS COM USO DE REDES DE NEBLINA NO SISTEMA DE AMOSTRAGEM RAPELD
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<p>Os dados acumulados ao longo dos anos por pesquisadores muitas vezes são difíceis de serem tratados em estudos comparativos, em função das diferenças nos delineamentos e esforços de amostragem. A padronização dos métodos de amostragem permite comparações entre locais e períodos distintos em ampla variedade de escalas e gradientes ambientais, além de promover a integração entre pesquisadores através do compartilhamento dos dados. Nosso objetivo é descrever um protocolo de captura de morcegos em parcelas do sistema RAPELD, testado ao longo de décadas de trabalho, usando redes de neblina armadas em nível do chão e que possa ser replicado por pesquisadores nos diferentes biomas brasileiros. O protocolo mínimo consiste em 10 redes de neblina, idealmente de 10 × 3 metros cada, instaladas no corredor central de cada parcela, intercalando os segmentos de 10 m. Sugerimos, que cada parcela seja amostrada por pelo menos quatro noites não consecutivas por ano, sendo duas noites na estação chuvosa e duas noites na estação seca. Nós também propomos adequações ao protocolo para casos específicos ligados a limitações de equipamentos e condições de campo, mas sempre mantendo uma amostragem de 100 metros de redes armadas por parcela/noite. Para a delimitação dos esforços de amostragem consideramos também as dificuldades de capturas em locais remotos e com baixa infraestrutura e o processamento e encaminhamento adequado dos morcegos capturados e dados associados. Nós também apresentamos uma lista de equipamentos, alguns procedimentos adotados durante as capturas e sugerimos planilhas modelo para dados e metadados.</p>Paulo Estefano Dineli BobrowiecAmanda Araújo BernardesAndré Costa SiqueiraElizabete Captivo LourençoHelena Godoy BergalloLucas Gabriel do Amaral PereiraLuciana Moraes CostaMarcelo Martins FerreiraNatalia Margarido KinapRodrigo MarcienteUbirajara Dutra Capaverde JrValéria da Cunha Tavares
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL176201PROTOCOLO PADRONIZADO DE AMOSTRAGEM DE ANUROS, LAGARTOS E SERPENTES EM MÓDULOS RAPELD
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<p>Este protocolo visa otimizar a eficiência das amostragens e garantir a padronização dos dados coletados, permitindo que os estudos de herpetofauna terrestre realizados nas diferentes regiões do Brasil sejam comparáveis entre si, em termos de esforço e demais parâmetros de amostragem, com elevado grau de confiança científica. Nos diferentes sítios do PPBio, foram implementados os módulos e grades do método RAPELD visando a coleta de dados padronizados e permitindo a comparação entre os sítios. As amostragens de anuros e de serpentes foram unificadas em um único protocolo, já que ambos podem ser amostrados durante a época chuvosa de forma simultânea em monitoramentos noturnos. Já os lagartos, são amostrados no período diurno na estação seca. Cada parcela deverá ser amostrada três vezes por estação. Em áreas comparativamente mais remotas a amostragem deverá ser feita em três dias consecutivos na estação daquele ano de acordo com o grupo focal correspondente. Nas parcelas, devem ser aplicados os métodos de amostragem ativa nos períodos diurno e noturno, como a busca ativa, o registro auditivo e a revirada de serrapilheira. O uso de um método padronizado para o monitoramento da herpetofauna é essencial para a obtenção de dados em larga escala e em longos períodos. Permite a comparação entre diferentes ecossistemas e ambientes com distintos níveis de influência humana, além de viabilizar a realização de estudos contínuos e replicáveis em diferentes locais e épocas. Os resultados devem ser comparáveis não apenas entre biomas no Brasil, mas também entre biomas brasileiros e ecossistemas de outros continentes.</p>Jussara Santos DayrellKelly TorralvoMichel Varajão GareyAnthony Santana FerreiraCarla Costa SiqueiraJuliane Pereira-RibeiroPedro Ivo SimõesCarlos Frederico Duarte RochaAlbertina Pimentel Lima
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL202231PROTOCOLO PARA A COLETA E MONITORAMENTO DO SOLO EM PARCELAS RAPELD
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<p>Este trabalho apresenta um protocolo padronizado para coleta e monitoramento de solos em parcelas do sistema RAPELD, visando assegurar a comparabilidade e replicabilidade de estudos em solos amazônicos e outros biomas. São descritos métodos detalhados para análises de granulometria, fertilidade, carbono (total, lábil e pirogênico), metais pesados, microrganismos e densidade do solo. O protocolo enfatiza a importância da padronização para entender dinâmicas ecológicas, como sequestro de carbono, retenção de água, fertilidade e toxicidade. Além disso, propõe a criação de bancos de dados para estudos integrados, contribuindo para a conservação da biodiversidade e manejo sustentável dos recursos naturais.</p>Domingos de Jesus RodriguesFabiano André PetterRenato MarquesCaroline Miranda BiondiHelena BergalloBruno Tomio GotoMariana Bessa de QueirozWanderley Rodrigues BastosLucas Mateus de Souza LucenaLetícia Nicole Spanamberg SouzaOnã da Silva FreddiKethelin Cristine Laurindo de OliveiraAretha Franklin GuimarãesValdir da Costa MendesThiago Fernandes SousaKely da Silva CruzDouglas de Moraes CouceiroGilvan Ferreira da SilvaWilliam Ernest Magnusson
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL232263COMO MEDIR A PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO: PROTOCOLO PARA INSTALAÇÃO DE PIEZÔMETROS
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<p>A profundidade do lençol freático é uma medida simples, direta e de baixo custo de ser extraída em campo, consistindo na medida mais superficial da água livre subterrânea. A disponibilidade de água no lençol freático afeta vários grupos de organismos, influenciando sua distribuição. Em algumas áreas sujeitas a secas periódicas, a disponibilidade de água no lençol vai influenciar diretamente a sobrevivência e permanência de várias espécies em determinados locais. Para inferir esta medida, um método bastante utilizado é a confecção de piezômetros, que consistem de canos de PVC instalados em campo, os quais podem permanecer nos locais de estudo por anos sem necessitar de substituição. As medidas da profundidade do lençol são feitas mensalmente com uma trena modificada e o resultado é anotado em uma planilha. Esta variável pode ser correlacionada com todo tipo de dados ecológicos.</p>Juliana SchiettiAretha Franklin GuimarãesJoão Araújo de SouzaEduardo de Farias GeislerMaria Aparecida de FreitasWilliam Ernest Magnusson
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL264285TAXAS DE DECOMPOSIÇÃO E FATOR DE ESTABILIZAÇÃO DA LITEIRA FINA EM GRADES PPBio USANDO O TEA BAG INDEX (TBI)
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<p>Estudos sobre as taxas de decomposição da liteira são necessários para o entendimento do funcionamento dos ecossistemas. A falta de uniformização dos métodos tradicionais afeta nossa percepção agregada de como as condicionantes ambientais determinam as taxas de decomposição em diferentes ecossistemas. Investigações dessa natureza compõem o arcabouço de informações necessárias para modelar fluxos e estoques de carbono derivados da necromassa florestal – um tema diretamente relacionado ao papel dos ecossistemas tropicais na mitigação do aquecimento global. O objetivo deste documento é o de apresentar um protocolo padronizado para estimar taxa de decomposição e fator de estabilização da liteira fina ajustado às parcelas permanentes que utilizam o sistema RAPELD de amostragem nas grades e módulos de pesquisa do Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBio. O protocolo é baseado na aplicação do método TBI (Tea Bag Index) – uma configuração de passos para rápida aquisição de dados de campo que pode facilmente ser adotado como referência para estudos que buscam determinar a influência das condicionantes ambientais sobre as taxas de decomposição e estabilização de diferentes formações ecossistêmicas.</p>Jafet Vieira da SilvaArthur Camurça CitóMarcos José Salgado VitalReinaldo Imbrozio Barbosa
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL286302PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE PLANTAS HERBÁCEAS TERRESTRES EM PARCELAS RAPELD
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<p>As ervas terrestres (samambaias, licófitas e monocotiledôneas não-palmeiras) desempenham papéis ecológicos essenciais nos ecossistemas tropicais. No entanto, ainda existem grandes lacunas de conhecimento sobre a ecologia desse grupo. Nas últimas décadas, diversos métodos de amostragem têm sido empregados para investigar a estrutura e distribuição das ervas terrestres. Dentre estes, o sistema RAPELD de amostragem tem como um de seus objetivos obter dados comparáveis aos de outros grupos de plantas e animais obtidos nas mesmas parcelas. Este sistema também visa facilitar o levantamento da biodiversidade nas florestas tropicais. Neste artigo, nós descrevemos o sistema RAPELD para uma amostragem padronizada de ervas terrestres, detalhamos os critérios para realizar inventários florísticos e para realizar medidas de cobertura das espécies utilizando o método de interceptação de pontos. Embora tenha sido utilizado principalmente na Amazônia, este protocolo também pode ser uma ferramenta para permitir a integração de dados ecológicos de diferentes ecossistemas. Espera-se que os futuros inventários realizados com este protocolo, contribuam significativamente para preencher lacunas de conhecimento sobre plantas herbáceas e, de forma mais ampla, sobre a diversidade de plantas tropicais.</p>Kely da Silva CruzGabriel Massaine MoulatletFlávia Delgado SantanaCarolina Volkmer de CastilhoGabriela ZuquimThiago AndréFlávia Regina Capelloto Costa
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL303327PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE ÁRVORES E LIANAS EM PARCELAS RAPELD
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<p>A Amazônia, a maior floresta tropical contínua, enfrenta crescente estresse devido ao aquecimento, secas, desmatamento e incêndios. O desmatamento é a maior ameaça atual às espécies de árvores, mas as mudanças climáticas podem superá-lo em algumas décadas. Redes colaborativas globais foram criadas para preencher lacunas de conhecimento, gerir dados e melhorar a gestão dos sítios de pesquisa monitorados a longo prazo, visando entender os sistemas ecológicos tropicais e conservar a biodiversidade. O sistema RAPELD e seu protocolo para estrutura da vegetação focam em integrar dados e examinar mudanças na estrutura, dinâmica e composição funcional das florestas, entendendo suas persistências e taxas de modificação local, regional e da paisagem.</p>Angelo Gilberto ManzattoCarolina Volkmer de CastilhoRicardo Teixeira Gregório de Andrade
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL328362PROTOCOLO DE INVENTÁRIO DE PALMEIRAS EM PARCELAS RAPELD
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<p>Apresentamos aqui o protocolo de amostragem de palmeiras em parcelas RAPELD, que pode ser utilizado de forma individual ou como um complemento ao protocolo de árvores e lianas. Além das palmeiras arborescentes, incluímos as palmeiras acaules e palmeiras de sub bosque nas faixas de amostragens das parcelas. O protocolo vem para acrescentar mais detalhes nas amostragens da estrutura arbórea realizadas nas parcelas RAPELD com o intuito de melhor representar a biodiversidade.</p>Emilio Manabu HigashikawaLourdes Falen HornaMariane Rodrigues Guedes
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL363377PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE FUNGOS EM PARCELAS RAPELD
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<p>Os fungos são organismos essenciais para o funcionamento dos ecossistemas, desempenhando papéis cruciais na decomposição, ciclagem de nutrientes e estabelecimento de relações simbióticas com diversos organismos. Este trabalho apresenta protocolos padronizados para amostragem de fungos em parcelas RAPELD, abrangendo macrofungos, microfungos decompositores e fungos entomopatogênicos. Os métodos descritos visam facilitar coletas para estudos de biodiversidade, ecologia e potencial biotecnológico da Funga brasileira. Para fungos decompositores, o protocolo detalha técnicas de coleta seguidas de procedimentos laboratoriais para isolamento e identificação. A amostragem de macrofungos envolve busca ativa em área definida, com ênfase na documentação fotográfica e preservação adequada das amostras. Para fungos entomopatogênicos, descreve-se uma busca sistemática por insetos infectados, com orientações de coleta e preservação. Os métodos são projetados para serem econômicos e aplicáveis em locais com recursos limitados. A implementação destes protocolos na Amazônia, utilizando o sistema RAPELD, visa facilitar a integração de dados colaborativos em todo o bioma. Espera-se que os resultados ampliem significativamente o entendimento sobre a diversidade, distribuição e ecologia fúngica em diferentes fitofisionomias da Amazônia, bem como em outros biomas. Além disso, os protocolos permitem a coleta de espécimes para estudos biotecnológicos, possibilitando a descoberta de novos compostos bioativos, enzimas industriais e agentes de controle biológico. A padronização das técnicas de amostragem também facilita comparações entre diferentes regiões e ao longo do tempo, contribuindo para uma compreensão mais abrangente da dinâmica das comunidades fúngicas e seu papel nos ecossistemas</p>Kely da Silva CruzDouglas de Moraes CouceiroRafaela Saraiva PeresRafaela Araújo Ferreira GurgelFlavia Rodrigues BarbosaLuiz Fernando ScatolaPatrícia Oliveira FiuzaHeloysa Farias da SilvaAndré Santos de Aquino Alves do MonteJosé Aragão Cardoso-NetoFernando Sarti AndriolliFabricio Beggiato BaccaroGilvan Ferreira da SilvaHelena Godoy BergalloElisandro Ricardo Drechsler-SantosWilliam Ernest Magnusson
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL378406PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE TERRESTRES E ARBORÍCOLAS COM ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS EM PARCELAS RAPELD
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<p>O uso de armadilhas fotográficas para amostragem de mamíferos tem sido cada vez mais difundido nos últimos anos, permitindo a integração de dados de diferentes grupos de pesquisa. Para isso, é essencial a padronização de métodos de amostragem para inventários e monitoramento de mamíferos de médio e grande porte utilizando armadilhas fotográficas (AFs). Protocolos consistentes são fundamentais para garantir a comparabilidade de dados em diferentes escalas espaciais e temporais, melhorando a compreensão da dinâmica populacional e a saúde dos ecossistemas, além de otimizar esforços de conservação. Nesse sentido, nosso trabalho apresenta uma proposta padronizada de protocolo mínimo com diretrizes para a amostragem de mamíferos utilizando AFs em parcelas RAPELD. Essas diretrizes incluem cuidados pré e pós-campo, como o armazenamento adequado de equipamentos e cronogramas que considerem condições climáticas. O protocolo aborda também aspectos técnicos de instalação, como a altura e orientação das câmeras, para garantir a captura adequada de imagens. O uso de AFs permite um monitoramento contínuo, sendo sugerido um período mínimo de 30 dias de operação, com revisões periódicas para manutenção e troca de baterias. A triagem e digitação dos dados são discutidos com sugestões para otimizar a organização e análise das informações capturadas. Com um protocolo padronizado, espera-se facilitar a integração de dados em estudos futuros, promovendo uma abordagem unificada para o monitoramento e conservação de mamíferos em ecossistemas neotropicais. Tal metodologia pode ser adaptada para diferentes contextos ambientais e tem potencial para contribuir significativamente para estratégias de preservação da biodiversidade e gestão dos recursos naturais.</p>Clarissa RosaBarbara Lima-SilvaRenato Daniel SendenArtur Alves CamachoAnamélia JesusRafael M. RabeloMaurício Eduardo GraipelWhaldener EndoAna Cecilia OchoaAilin GaticaAdriana BocchiglieriCarlos Rodrigo BrocardoVictor Mateus PrasniewskiNeucir SzinwelskiArlison Bezerra CastroEmiliano F. FogliattiRodrigo F. FadiniHelena Godoy Bergallo
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL407440PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DA BIODIVERSIDADE VIA MONITORAMENTO ACÚSTICO PASSIVO
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<p>Os métodos de monitoramento acústico passivo (MAP) são ferramentas não invasivas que permitem avaliar a biodiversidade e monitorar processos ecológicos e impactos ambientais. As gravações capturam sons biológicos, geofísicos e antrópicos, possibilitando análises da paisagem acústica, detecção de organismos e quantificação de impactos antropogênicos, tais como poluição acústica e caça. Com o avanço tecnológico e o uso de métodos padronizados como o RAPELD, o MAP tem potencial para ampliar estudos comparativos e embasar ações de conservação. Aqui apresentamos um protocolo para o uso de monitoramento acústico passivo em sistema RAPELD. Recomendamos que pelo menos um gravador seja utilizado e instalado no centro da parcela RAPELD (~125 m). As configurações de gravação, número de dias e de horários de amostragem dependerão, principalmente, da natureza dos sons a serem amostrados (audíveis ou ultrassônicos) e do equipamento escolhido para a amostragem. Neste protocolo, apresentamos algumas opções visando a padronização e comparabilidade dos dados. Ainda, sugerimos algumas boas práticas para a condução da coleta de dados, bem como o posterior armazenamento e triagem dos dados. Com o uso deste protocolo, pode-se acessar informações sobre populações e comunidades de diferentes organismos acusticamente ativos como insetos, anuros, aves, morcegos e primatas, além de paisagens acústicas.</p>Tainara Venturini SobrozaAnderson Saldanha BuenoAnaís Rebeca Prestes RowedderGabriel Salles MasseliGiulliana AppelGustavo de Melo MartinsHevana S. LimaIgor Luís KaeferJoão Vitor Chaves dos SantosJonathan Ramos RibeiroLina Paola Acosta RodriguezLuciana Moraes CostaLuciano Nicolas NakaMaria Alice S. AlvesNeucir SzinwelskiPaulo Estefano Dineli BobrowiecRafael Saint ClairRenato Daniel SendenSâmia Letícia Reolon da CruzTomaz Nascimento de MeloThiago Bicudo
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL441472PROTOCOLO DE COLETA PARA INVENTÁRIO DE INSETOS AQUÁTICOS NA AMAZÔNIA NO SISTEMA RAPELD COM ÊNFASE EM EPHEMEROPTERA, PLECOPTERA, TRICHOPTERA, ODONATA E HETEROPTERA
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<p>Insetos aquáticos são amplamente utilizados na avaliação ambiental de ecossistemas de água doce, mas a diversidade de métodos amostrais compromete a comparabilidade dos resultados. A padronização das coletas é essencial para a integração de dados, construção de séries temporais e espaciais e avaliação dos efeitos das mudanças climáticas e atividades antrópicas. Neste artigo, propomos um protocolo de amostragem para o monitoramento da biodiversidade de insetos aquáticos na Amazônia e outros biomas brasileiros, com os grupos-chave Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera, Odonata e Heteroptera (EPTOH). O protocolo segue diretrizes adotadas pelo Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) e Programa de Pesquisa em Biodiversidade no Brasil (PPBio) Amazônia Ocidental e Oriental, garantindo a aplicação de métodos padronizados e replicáveis em diferentes contextos de pesquisa, alinhados ao Programa Monitora Aquático do ICMBio. Além da descrição dos materiais e métodos, discutimos as perspectivas da padronização, destacando sua importância para a realização de estudos em grande escala e a integração de dados entre diferentes regiões amazônicas, e em perspectiva mais ampla, com diversas regiões no Brasil. A adoção de um protocolo único facilitará a compilação de séries históricas robustas, essenciais para a formulação de políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade e à gestão sustentável dos recursos hídricos no Brasil. Além disso, destacamos a importância do monitoramento contínuo dos insetos aquáticos como bioindicadores da integridade ambiental, incentivando a colaboração científica e o fortalecimento das redes de pesquisa na Amazônia e no Brasil.</p>Leandro JuenFábio Santos-SilvaFrancisco Maciel Barbosa-SantosBeatriz Luz-SilvaJuan Mateo Rivera-PérezJosé Max Barbosa Oliveira-JuniorAna Luiza-AndradeLenize Batista Calvão SantosBethânia Oliveira de ResendeYulie ShimanoAna Paula J. FariaPaulo Vilela CruzFábio Batagini QuinteiroLeandro Schlemmer BrasilEmerson Monteiro dos SantosDaniel Silas Veras José Roberto Pereira de SousaJeane Marcelle Cavalcante do NascimentoRaphael LigeiroSheyla Regina Marques CouceiroAna Karina MoreyraBruno Spacek GodoyMariel Acácio de Lima Neusa HamadaCarlos Augusto Silva de AzevedoRafael BoldriniLisandro Juno Soares VieiraKarina Dias-Silva
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL473515PROTOCOLO IGARAPÉS: UM MÉTODO PADRONIZADO DE AMOSTRAGEM DE PEIXES E CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DE RIACHOS PARA LEVANTAMENTOS RÁPIDOS E ESTUDOS DE LONGA DURAÇÃO
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<p>O protocolo de amostragens de peixes em sistemas RAPELD foi adaptado do Projeto Igarapés, a partir de estudos inicialmente realizados em riachos da Reserva Florestal Adolpho Ducke em Manaus. A partir da criação do protocolo, diversos estudos foram realizados e mais grupos de pesquisa passaram a utilizá-lo em sítios de pesquisa na Amazônia e em outros biomas brasileiros. O protocolo de amostragens foi projetado para ser simples, prático, eficiente e de baixo custo financeiro, e permite realizar amostragens rápidas da diversidade de peixes de riachos. O uso de técnicas e esforço de amostragem padronizados também possibilita a realização de estudos ecológicos de longo prazo em riachos de diferentes biomas. Apresentamos aqui uma descrição detalhada e ilustrada dos procedimentos metodológicos do protocolo de amostragem de peixes para levantamentos rápidos e estudos a longo prazo, incluímos uma breve síntese do uso e aplicabilidades do protocolo e as principais informações geradas a partir de um método padronizado para estudar a ictiofauna de riachos.</p>Mariel AcácioFernando Pereira de MendonçaLis Fernandes StegmannLucélia Nobre CarvalhoWillian Massaharu OharaPaula Carolina Paes GuaridoCarlos Alberto de Sousa Rodrigues-FilhoCarolina Rodrigues da Costa DoriaFabíola Gomes VieiraRafael Pereira LeitãoDouglas Aviz BastosMarla Soares CarvalhoMurilo Sversut DiasMarcelo Rodrigues dos AnjosWilliam Ernest MagnussonJansen Zuanon
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL516549PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE QUELÔNIOS PARA LEVANTAMENTOS RÁPIDOS E MONITORAMENTO DE LONGA DURAÇÃO EM RIACHOS E FLORESTAS DE TERRA FIRME DA AMAZÔNIA
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<p>Apesar dos avanços no conhecimento sobre os quelônios nas últimas duas décadas, ainda existe uma grande lacuna de informações sobre as espécies que habitam florestas e riachos de terra firme. A ausência de descrições detalhadas dos procedimentos de coleta em muitos estudos dificulta sua replicação, enquanto as variações entre métodos de coleta comprometem a comparabilidade dos dados entre diferentes localidades e períodos. Diante disso, tornou-se essencial o desenvolvimento de um protocolo padronizado de coleta de dados sobre quelônios, permitindo a integração e comparação de dados em diferentes escalas espaciais e temporais. Este protocolo pode ser aplicado tanto em sistemas RAPELD quanto em outras localidades que apresentam uma variedade de corpos d’água. O protocolo abrange amostragens nas trilhas de deslocamento, parcelas terrestres, ripárias e aquáticas, utilizando diversos métodos de coleta de dados sobre quelônios e o tipo de habitat investigado, com a finalidade de garantir uma boa representatividade das espécies e dados refinados sobre as características do ambiente.</p>Mariel AcácioCamila FerraraCamila Kurzmann FagundesFábio MaffeiFábio Andrew Gomes CunhaAdriano SilveiraThiago Costa Gonçalves PortelinhaAline TavaresElizângela S. Brito
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL550594PROTOCOLO PADRONIZADO PARA A COLETA E MONITORAMENTO DE DÍPTEROS VETORES EM PARCELAS RAPELD
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<p>Avaliar a ocorrência e a diversidade de vetores é uma necessidade básica para o entendimento da disseminação e para o planejamento da vigilância e prevenção de doenças e epidemias. Dentre os grupos de vetores mais diversos, destacam-se os dípteros, principalmente das famílias Culicidae, Ceratopogonidae, Psychodidae e Simuliidae, que incluem vetores de diversas doenças que impactam a saúde humana há milênios. Neste artigo, apresentamos uma proposta de protocolo mínimo para avaliação da diversidade de vetores utilizando o sistema RAPELD. Sugerimos o uso de duas armadilhas do tipo CDC por parcela, ativadas por duas noites consecutivas. Descrevemos adequações caso o protocolo seja destinado a todas as quatro famílias mencionadas, ou uma simplificação metodológica que exclui os culicídeos. Além disso, descrevemos brevemente o método para avaliar a infecção, diversidade e parasitemia dos dípteros coletados. Sugerimos que a aplicação deste método em larga escala geográfica permitirá uma melhor compreensão da biodiversidade de vetores e seus fatores determinantes.</p>Thiago Junqueira Izzo Claudia María Ríos-Velásquez Deulizangela Serrão Borborema de MedeirosWillian Schornobay Bochenski Felipe Arley Costa Pessoa
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL595612PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DE PEQUENOS MAMÍFEROS PARCELAS RAPELD
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<p>Protocolos são documentos base para garantir a padronização de serviços, possuem regras e instruções que permitem replicabilidade, garantindo a qualidade de um serviço ou produto. O sistema RAPELD é um método padronizado para diversas amostragens ecológicas, em diferentes escalas, que permite a comparação entre diversos estudos. No entanto, só o uso dos módulos do sistema não garante padronização suficiente para comparações ou integração de estudos, já que há variação de técnicas utilizadas nas diversas amostragens. Para a síntese de dados de qualidade é desejável que protocolos de amostragens sejam realizados para garantir a padronização mínima da coleta de dados. Para tal, apresentamos o desenho amostral que pode ser utilizado como protocolo de captura de pequenos mamíferos em parcelas RAPELD; apresentamos também planilhas de organização de dados, visando o gerenciamento para a eficiência no processo de integração. Indicamos o uso de 26 armadilhas de captura viva, alternadas entre tipo e estrato de solo e sub-bosque (quando houver), além de uso de armadilhas em dossel, e em parcelas aquáticas, e do uso de armadilhas de queda.</p>Elizabete Captivo LourençoAdriana BocchiglieriAilin GaticaAna Cecilia OchoaClarissa RosaHermes Ribeiro LuzLuciano Carramaschi de Alagão QueridoMaurício Eduardo GraipelHelena Godoy Bergallo
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2025-08-192025-08-1918ESPECIAL613647EDIÇÃO ESPECIAL: PROTOCOLOS RAPELD
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<p>LAPESAM, Humaitá, Amazonas, Brasil, Jul-dez, 2025.</p>Equipe Editorial
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