ESTRATÉGIAS REPRESENTATIVAS PARA UM DESIGN SINESTÉSICO: Uma Proposta Semiótica
DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-484
Resumo
Este artigo explora a multissensorialidade no Design como uma linguagem híbrida que utiliza sistemas perceptivos para interpretar signos. Baseando-se nas teorias de Lucia Santaella (2001) sobre as matrizes da linguagem e do pensamento, na teoria ecológica da percepção de James Gibson (1966) e na análise do signo no contexto do design de Lucy Niemeyer (2003), investigamos as estratégias de interconexão entre os sentidos propostas por Michael Haverkamp (2013). Embora essas técnicas sejam comuns no aspecto visual, Haverkamp as estende para os demais canais sensoriais, visando aprimorar a compreensão do usuário através da cooperação eficaz entre os sentidos. Utilizando a perspectiva da semiótica peirciana, o artigo destaca a relevância dessas estratégias ao apresentar projetos de sistemas híbridos que utilizam matrizes sonora, visual e verbal, e que são percebidos por meio dos sistemas paladar-olfato, háptico e básico de orientação, com o objetivo de ressaltar a relevância do tema na criação de artefatos multissensoriais.
Palavras-Chave: design sinestésico; semiótica; multissensorialidade.