ABDUÇÃO, SAÚDE E SUJEITOS BRINCANTES: uma perspectiva crítica sobre a noção de bem-estar subjetivo na área do design.

DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-520

Autores

  • Roberta Rech Mandelli

Resumo

Esse artigo defende uma abordagem metodológica de design e saúde como processo de significação e subjetivação de gênese abdutiva, que permite a expansão de sujeitos brincantes nas linguagens. Essa proposta de saúde traz junto de si a promoção da criatividade e da autonomia dos sujeitos, além de figurar-se como alternativa às noções de bem-estar subjetivo vigentes na área do design, que compartilham de uma herança positivista. A abdução permite que os afetos existam e se transformem nas linguagens, não sendo a sua categorização em valência positiva e/ou negativa questão determinante para o entendimento do conceito de saúde. Por fim, argumenta-se a relevância de uma abordagem de design que desloca a centralidade do usuário e a devolve para cada um dos sujeitos brincantes que, não obstante, existem e conhecem o mundo e a si em relações de alteridade.

Palavras-Chave: abdução; saúde; design estratégico.

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Publicado

2024-12-24