Estatuto da BRADA e a construção da noção do Design Autoral no Brasil
DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-297
Resumo
Este artigo investiga e discute a concepção de design autoral, conforme estabelecido pelo estatuto da Associação Brasileira de Design Autoral (BRADA). Para isso, foi utilizada uma análise documental dos capítulos I e II do estatuto da associação, além de referências bibliográficas. A pesquisa revela que, embora o estatuto promova uma visão de design autoral centrada na originalidade e identidade cultural, ele é restritivo em sua abrangência e foca predominantemente em áreas como mobiliário, iluminação e objetos de decoração, excluindo outras vertentes significativas do design, como o design gráfico. Essa limitação indica uma orientação mais voltada para a comercialização e o mercado, especialmente por meio de eventos e feiras, em vez de uma valorização ampla e inclusiva do design autoral. Nesse sentido, deixa de lado a diversidade e a amplitude do design autoral, restringindo sua capacidade de representar a riqueza cultural e a inovação do design brasileiro.
Palavras-Chave: Design Autoral; estatuto BRADA; design brasileiro.