ERA VARGAS E PÓS DITADURA MILITAR: o uso da antropometria e do discurso médico para apagamento de corpos dissidentes de gênero e sexualidade

DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-293

Autores

  • Grassine de Oliveira
  • Guilherme Altmayer

Resumo

A intenção desta escrita é evidenciar como o Brasil passou e ainda passa por processos higienistas com relação a corpos dissidentes de gênero e sexualidade (LGBTIAPN+), e como a antropometria física foi essencial para potencializar discursos médicos e a vigilância de estado como forma de controle sobre esses corpos, a partir da abjeção. Passando por dois períodos: o primeiro no governo Vargas com o médico legista Leonídio Ribeiro, responsável por estudos que identificam criminosos, justificando seu mau caráter a partir de características homossexuais; e o segundo momento, pós ditadura militar no Brasil, com a Operação Tarântula, promovida pela polícia de São Paulo, que se utilizou da epidemia da AIDS para prender travestis que trabalhavam com prostituição. Por fim, objetiva articular e apontar como o design, a antropometria e ergonomia, são campos com potencial para a criação de novos imaginários e inclusão de corpos dissidentes sexuais e de gênero em suas práticas projetuais.

Palavras-Chave: Design político; Estudos antropométricos; Dissidências sexuais e de gênero.

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Publicado

2024-12-24