Design, Arte e Função: narrativas em torno da Coleção BEĨ de bancos indígenas brasileiros.
DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-287
Resumo
A Coleção BEĨ é composta por mais de 1300 bancos produzidos por artistas indígenas de 53 etnias, presentes em diferentes regiões do território brasileiro. Este artigo objetiva compreender como a aproximação entre a produção indígena e o design é operacionalizada nas narrativas associadas à Coleção, a partir da análise de dois textos: um de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim, curadores da Coleção, e outro da designer Claudia Moreira Salles. A estratégia metodológica utilizada trata de análise documental, com coleta de dados nos canais oficiais da Coleção, como o livro Bancos Indígenas do Brasil (Editora BEĨ, 2022) e o site institucional. A partir de Denis (2000; 2005), Campi (2007) e Lagrou (2010), analisamos como essas narrativas vinculam os artefatos indígenas ao design contemporâneo. Identificamos, que a funcionalidade dos artefatos indígenas ganha relevo nas narrativas, de modo a acionar balizadores importantes para a disciplina (design), a partir de noções modernas e modernistas.
Palavras-Chave: bancos Indígenas; Coleção BEĨ; funcionalismo.