A LINGUAGEM SIMPLES NO DESIGN DA INFORMAÇÃO: consequências das Sociedades de Controle

DOI: https://doi.org/10.29327/5457226.1-257

Autores

  • Mariana Costa Oliveira Morais
  • Raquel Leal Cunha Cruz Pereira
  • Ricardo Artur Pereira Carvalho
  • Barbara Necyk

Resumo

O artigo explora a influência das sociedades de controle, conforme Deleuze (2000), na produção de subjetividades, complementada pelas teorias de Lazzarato (2006 e 2014), focada na atuação do capitalismo na configuração de subjetividades. O Design da Informação e a Linguagem Simples, por sua vez, ao agirem como mediadores na comunicação, reproduzem subjetividades na lógica das sociedades de controle. Realizou-se uma análise e interlocução, a partir dos autores citados, para exemplificar o uso da Linguagem Simples no setor público brasileiro. Dessa forma, o objetivo foi traçar uma reflexão crítica sobre a origem, motivação e aplicação dessa abordagem, para identificar as subjetividades produzidas e apresentar suas contradições. Foi identificado que, mesmo que possa promover acesso à informação, a Linguagem Simples, em serviços públicos, parece incorporar práticas da subjetividade capitalista e da lógica do controle.

Palavras-Chave: Sociedades de controle; Subjetividades; Linguagem Simples; Design da Informação.

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Publicado

2024-12-24