//periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/issue/feedAmazônica - Revista de Psicopedagogia, Psicologia escolar e Educação2025-01-02T07:56:12+00:00Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhassuelyanm@ufam.edu.brOpen Journal Systems<p>O periófico AMAZÔNICA - REVISTA DE PSICOPEDAGOGIA, PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCAÇÃO, vinculado ao Grupo Multidisciplinar de pesquisa em Educação, Psicopedagogia e Psicologia Escolar - UFAM/CNPq, B1 no Qualis Capes 2017-2020, foi criado em 2008 com o objetivo de ampliar a oferta de veículos para divulgação da produção científica nos domínios científicos das Ciências Humanas sediados no cenário Amazônico.</p> <p>Tem se consolidado com a colaboração do seu corpo editorial na organização de volumes temáticos no campo da psicopegagogia, psicologia escolar e educação em sentido escolar e não escolar.</p> <p>Seu corpo editorial é constituido por pesquisadores de diversas regiões do Brasil, Portugal, Espanha, Moçambique, Angola, Cuba e México.</p> <p>Centenas de artigos inéditos do Brasil, Portugal, Espanha, Cuba, México, Angola e Moçambique integram os volumes publicados desde a criação em 2008.</p> <p>Somos gratos aos autores e membros do corpo editorial, comissão científica e apoio técnico pelo apoio e entusiasmo com a consolidação do periódico que alegremente celebra e agradeçe 15 anos de contribuições para a divulgação científica comemorados em 2022 (2008-2022).</p>//periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17491“A gente não é igual ao que a gente era em março de 2020”: 2024-12-31T05:26:07+00:00Millena Ferreira Torres de Araújopsivanessatenorio@gmail.comVanessa Tenorio Cavalcantepsivanessatenorio@gmail.comAntonio César de Holanda Santoscesarholanda@gmail.com<p>Esse artigo é um relato de pesquisa que objetivou conhecer as perspectivas de atuação profissional da Psicologia Escolar, abordando as vivências durante a pandemia de COVID-19, especificamente no Instituto Federal de Alagoas (IFAL). O estudo foi embasado na Psicologia Histórico-Cultural proposta por Vygotsky, realizado com 8 profissionais da Psicologia da Assistência Estudantil dos diversos <em>campi </em>do IFAL, e sua abordagem metodológica foi a pesquisa qualitativa, a qual, através da entrevista semiestruturada, possibilitou o ponto de vista das/os participantes, que foram analisados através da análise de conteúdo. Pôde-se compreender os contextos em que as/os psicólogas/os estavam inseridas/os. A atuação de cada uma/um apresenta semelhanças e distinções entre elas/es durante o ensino remoto. Compreendeu-se que as atividades realizadas durante o ensino remoto estiveram baseadas na Política de Assistência Estudantil do IFAL, com adaptações. Sempre existiram desafios na prática das/os psicólogas/os entrevistadas/os. Porém, a pandemia exigiu uma reinvenção da atuação e elas/es atuaram conforme suas condições pessoais e profissionais. Pôde-se observar também que as demandas foram agravadas em quantidade e em intensidade, requisitando ainda mais as/os psicólogas/os, exigindo um olhar atento à saúde delas/es. Além disso, foi compreendido que o trabalho em equipe na Assistência Estudantil e no Grupo de Psicologia do IFAL é essencial para a atuação de cada profissional e para a instituição no geral.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17494A atualidade do pensamento de Vigotski: 2024-12-31T19:32:34+00:00Débora Cristina Vasconcelos Aguiardebora.aguiar@uece.brPaulo Meireles Barguilpaulobarguil@ufc.br<p>Este trabalho visa a analisar as principais contribuições de Vigotski para o trabalho docente e a atualidade das mesmas. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, ressaltando o contexto histórico-social de construção e divulgação das obras do psicólogo bielorrusso, apresentando as principais ideias e conceitos elaborados pelo autor sobre pensamento, linguagem, desenvolvimento, aprendizagem e a educação de crianças com deficiência. Como resultados dessa investigação, destaca-se a importância de uma leitura crítica do trabalho de Vigotski, evidenciando seu caráter político e a relevância do seu pensamento para uma educação inclusiva e uma sociedade mais justa e igualitária.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17495Psicologia Escolar no Ceará: 2024-12-31T19:48:23+00:00Lara Thayse de Lima Gonçalveslarathayse10@gmail.comVitor Batista de Melovitorbdmelo@gmail.comÉrica Atem Gonçalves de Araújo Costaericaatem@ufc.brFrancisco Pablo Huascar Aragão Pinheiropablo.pinheiro@ufc.brTadeu Lucas de Lavor Filhotadeu.lucas@uece.brLuciana Lobo Mirandaluciana.miranda@ufc.br<p>Este artigo pretende discutir dados obtidos nos portais da transparência municipal e estadual sobre psicólogas(os) vinculadas(os) à Educação básica no Ceará. Os dados foram coletados no âmbito da pesquisa multicêntrica "Atuação de psicólogos escolares e educacionais na América Latina: concepções, desafios e inovações nas políticas públicas de educação básica", coordenada pela professora Marilene Proença Rebello de Souza. A pesquisa visa analisar os impactos da Lei Federal nº 13.935/2019 para a atuação dos psicólogos escolares. A coleta de dados no Ceará contou com equipe de pesquisa composta por coordenadores de três universidades públicas cearenses, além de estudantes de pós-graduação e graduação, profissionais e bolsistas, com apoio financeiro da FUNCAP. O levantamento foi realizado entre setembro e novembro de 2023, acessando os portais de transparência das prefeituras municipais e da Secretaria de Educação do Estado do Ceará. Os dados foram organizados em planilhas e gráficos. A análise considerou as legislações pertinentes, censos da área e pesquisas sobre a inserção e atuação de psicólogos na educação, com uma abordagem crítica. Identificaram-se 223 psicólogas(os), vinculadas(os) à Educação, em 71 dos 184 municípios cearenses e 43 psicólogas(os) na Secretaria de Educação estadual. Em torno da razão número de matrículas por número de profissionais, apenas um município tem mais de 2 psicólogas(os) por mil matrículas. Na esfera estadual, a proporção é de aproximadamente 0,11 psicólogas(os) por mil matrículas. O mapeamento permitiu uma fotografia inicial da inserção dos psicólogos na educação, orientando as próximas etapas da pesquisa.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17496Oficina de fanzines e extensão em contextos educacionais: 2024-12-31T20:14:40+00:00Marina Machado da Trindade marina.trindade@aluno.uece.brAni Caroline de Albuquerque Silva caroline.albuquerque@aluno.uece.brLays Pereira Martins lays.martins@aluno.uece.brFábio Pinheiro Pachecofabio.pacheco@uece.br<p>Este artigo objetiva compartilhar as vivências e reflexões oriundas da construção e facilitação de oficinas de fanzines em contextos educacionais. As oficinas foram realizadas em duas escolas públicas, sendo uma de Ensino Fundamental e outra de Ensino Médio; e em uma Instituição de Ensino Superior, também pública. Para o desenvolvimento do trabalho, utilizou-se da perspectiva de pesquisa em forma de relato de experiência, a partir do resgate das vivências das autoras registradas em diários de campo, escritos após as ações realizadas. Com isso, recorreu-se à Análise de Conteúdo como ferramenta para sistematização e análise das informações presentes nos diários de campo e nos materiais produzidos nas oficinas de fanzines, o que resultou no delineamento de quatro categorias de discussões, a saber, I) Fanzines no Ensino Fundamental e a Cultura de Paz; II) Fanzines no Ensino Médio e o olhar sobre a Educação; III) Fanzines no Ensino Superior e a Resistência; IV) Oficina de Fanzines e Extensão Universitária na Formação das Facilitadoras. Considera-se que as atividades desenvolvidas pelas extensionistas no âmbito educacional oportunizaram reflexões críticas acerca da realidade dos participantes, atravessada por um sofrimento ético-político e testificou a relevância sobre a produção do fanzine como ferramenta geradora de conscientização.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17497Projeto Histórias Desmedidas e as confluências entre Psicologia e Educação: 2024-12-31T20:31:51+00:00João Paulo Pereira Barrosjoaopaulobarros07@gmail.comAna Thais de Albuquerque Norões Boutalaanaboutala@alu.ufc.brAntonio Caio Renan Silva Penhacaiorenan@alu.ufc.brBruno Vieira dos Santosbrunovieira.comunica@gmail.comLaisa Forte Cavalcantelaisacavalcante9393@gmail.comLevi de Freitas Costa Araújo leviprofpsi24@gmail.comLuiz Ricardo Rodrigues Santanaluizric@alu.ufc.brNatália Matos de Souzanataliamatos776@gmail.comRaimundo Cirilo de Sousa Netoxrcirilox@gmail.comRita de Cássia da Silva Cardosocassiacardosopsi@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é apresentar a realização de iniciativas ligadas ao projeto Histórias Desmedidas que exemplificam a articulação de investigações no âmbito da pós-graduação com ações de extensão, pela perspectiva da pesquisa-inter(in)venção, todas realizadas no contexto territorial do Grande Bom Jardim (GBJ), área periférica sul da cidade de Fortaleza (CE). O projeto integra as ações do Grupo de Pesquisas e Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e Subjetivação (VIESES), ligado ao Departamento de Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Serão enfatizadas 4 experiências realizadas entre os anos de 2023 e 2024 e que evidenciam as potências dos encontros entre Psicologia e Educação Pública, bem como entre pesquisa e extensão: 1) “Bom de Papo”, iniciativa que surgiu em 2018 e 2019 com a proposta de discutir trajetórias e perspectivas de jovens e adolescentes focando na prevenção de homicídios e que foi reativada em 2023 e 2024; 2) “Desmontando o Cubo Branco e Construindo Outros Mundos”, uma ação de continuidade ao Bom de Papo que promove espaços de experimentações e diálogos sobre narrativas artísticas; 3) o “Festival das Juventudes”, realizado no território do GBJ desde 2018, configurando-se como um espaço de elaboração, integração, partilha e reexistência para as coletividades periféricas, promovendo uma cultura de valorização dos direitos humanos através da cultura e da arte; e (4) o “grupo de apoio psicossocial a juventudes LGBTQIA+”.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17498A Psicologia Histórico-Cultural na educação de crianças com TEA: 2024-12-31T21:07:09+00:00Caroline Vieira Lourenção caroline.v.lourencao@unesp.brIngridth Loren Pedrosa Mundim ingridth.mundim@unesp.br Lúcia Pereira Leitelucia.leite@unesp.br<p>O estudo de caso retratado tem como objetivo refletir sobre a importância da brincadeira no processo educativo de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil, a partir dos fundamentos da Teoria Histórico-Cultural. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma experiência de prática de estágio supervisionado na área da Psicologia da Educação e Inclusão Educacional, envolvendo duas crianças, de três e cinco anos, diagnosticadas com TEA. Durante o curso da intervenção, foi possível observar um trabalho educativo que proporcionou um meio rico em relações significativas e condições histórico-culturais intencionais, organizada e metodicamente presentes, visando o desenvolvimento das funções psíquicas superiores, por meio da proposição de atividades lúdicas. Essas atividades visaram estimular a percepção, a sensação e a atenção, por meio de interações sociais dirigidas, com ênfase na regulação da conduta.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17499O resgate da memória pré-pandêmica à luz de Vygotsky2024-12-31T21:22:28+00:00Maria Diana Bruno dos Santosmaria.bruno@aluno.uece.brKaio Eduardo Silva Lima kaioes.lima@aluno.uece.brEvilania de Souza Soaresevilaniass@yahoo.com.brRuth Maria de Paula Gonçalvesruthm.goncalves@uece.brLuciana Martins Quixadáluciana.martins@uece.br<p>Esse artigo tem como objetivo refletir, à luz da teoria de Vygotsky, sobre o resgate da memória pré-pandêmica, bem como das vivências de crianças da educação infantil em transição para o ensino fundamental durante e após a pandemia da COVID-19 como ferramenta importante no retorno presencial à escola. Trata-se de um relato de experiência baseado em um estudo reflexivo-teórico a partir das obras desse autor, mas também de outros, que permitissem refletir sobre o resgate da memória pré-pandêmica de crianças na escolarização durante e após essa pandemia. Viu-se que a teoria da Psicologia Histórico-cultural vygotskyana contribui para a compreensão dos desafios e impactos psicossociais enfrentados pelas crianças devido a essa crise sanitária global. O isolamento ocasionou uma ruptura no período transitório da educação infantil para o ensino fundamental, afetando de forma negativa a vivência das crianças. O retorno à escola foi marcado por sentimentos como medos, incertezas, dores, feridas e agruras, o que aponta a necessidade de estratégias para oferecer apoio e inclusão, como promoção da saúde mental, competências socioemocionais, a criação de espaços de aprendizado seguros, valorização da diversidade cultural. Uma vez que a psicologia histórico-cultural de Vygotsky considera que a condição humana sofre influências externas de natureza social, cultural e histórica, o estudo realizado revelou os impactos psicossociais vividos pelas crianças, especialmente, no período transitório entre seus níveis de escolaridade durante e após essa pandemia. Reconhece-se, entretanto, a necessidade de novos estudos na busca por caminhos para superação das dificuldades apresentadas pelas crianças após esse período.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17501Efeitos da pandemia nas práticas de Professores/as Diretores/as de Turma: 2024-12-31T21:41:07+00:00Marília Albuquerque de Sousamariliaadesousa@hotmail.comMaria Beatriz Gonçalves Leitemariabeatrizgleite@gmail.comGabriela Fraga de Paulagabrielafraga@alu.ufc.brAlanna Maria da Silva Sousaalannamariadss@alu.ufc.brLuciana Lobo Mirandaluciana.miranda@ufc.br<p>Este trabalho é fruto de uma pesquisa de mestrado em Psicologia e traz uma reflexão sobre os efeitos da pandemia nas práticas dos Professores Diretores de Turma, pública da Oriunda da Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC-CE). Dessa forma, tem-se como objetivo discutir as interpelações da pandemia às práticas de Professores/as Diretores/as de Turma, sobretudo no que se refere ao cotidiano no acolhimento das queixas dos alunos, além das suas ações frente às demandas que emergem no cotidiano escolar pós-pandêmico, identificando as transformações nos fazeres dos PDT e os impactos em suas vidas profissionais. Analisa-se criticamente a formação e a condição de trabalho desses docentes, assim como o aumento da quantidade de queixas trazidas pelos alunos. Essa pesquisa foi realizada a partir de entrevistas com quatro professores/as Diretores/as de Turma e com a coordenadora de uma escola pública estadual no centro de Fortaleza- CE, fundamentando-se na pesquisa-intervenção de base cartográfica, convidando os/as professores/as a pensar com psicólogas (formadas e em formação) suas práticas no contexto pós-pandêmico. Como resultado, destaca-se a importância do projeto Professor Diretor de Turma para a criação de vínculos e a diminuição da taxa de evasão dos estudantes, mas, contrariamente, percebe-se a sobrecarga de trabalho e a falta de uma formação adequada desses docentes.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17502“Eu sou negra, Eu não sou morena”: 2024-12-31T22:08:12+00:00Maria Marcia da Silvamarcyahonoratto@gmail.comRoseane Amorim da Silvaroseane.amorim@ufrpe.br<p>O presente estudo buscou conhecer as experiências dos/as jovens no que se refere às situações de preconceito e discriminação racial, e também as práticas de resistência no contexto escolar. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: na primeira foram realizadas 05 oficinas, com os/as estudantes e docentes de uma escola estadual de Serra talhada – PE, na segunda etapa, as oficinas foram transcritas na íntegra e analisadas com base na análise temática, considerando como a interseccionalidade de gênero, classe, raça e etnia reverbera nos processos subjetivos dos/as jovens. Através dos relatos dos/as jovens e docentes, refletimos sobre as opressões e desigualdades sofridas e/ou presenciadas na escola e fora deste âmbito. Além disso, observamos as estratégias de resistência construídas pelos/as estudantes frente às desigualdades e opressões vivenciadas.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17503Entre Atividade e Temporalidade: 2024-12-31T22:26:17+00:00Marinara Nobre Paivamarinaranobre@alu.ufc.brFrancisco Pablo Huascar Aragão Pinheiropablo.pinheiro@ufc.brBeatriz Teixeira Silvabeatrizteiixeira@alu.ufc.brLorena Albuquerque Mendeslorenamendes@alu.ufc.brLuciana Fontenele de Senalucianafontenele@alu.ufc.brMarília Pereira Fernandesmariliapereira487@gmail.comNatália Santos Marquesnataliamarques@ufc.brLorena Brito da Silvalorena.nessin@gmail.comFrancisco Ferreira Alves Filhofranciscoferreiraalvesfilho@alu.ufc.br<p>O tempo é gerido de maneira diferente por mulheres e homens, decorrência da divisão sexual do trabalho que hierarquiza o trabalho produtivo e o reprodutivo. A pandemia de COVID-19, ao impor isolamento social e fechamento de instituições de ensino superior, intensificou tais desigualdades, sobretudo na docência. Este estudo analisou a relação entre atividade e vivência de temporalidade de professoras universitárias no retorno ao trabalho presencial. A partir da Clínica da Atividade e da Teoria Histórico-Cultural, considera-se a atividade não apenas como o conjunto de ações observáveis, mas como intenções e possibilidades não efetivadas. A vivência é entendida como uma experiência de padecimento, atravessada por afetos, emoções e contexto social. Foram realizadas entrevistas com oito professoras de uma universidade pública, utilizando-se um calendário como mediador, no qual elas representaram suas atividades diárias e semanais. O retorno às aulas presenciais após o isolamento social gerou estranhamento, insegurança e dificuldade de adaptação. A necessidade de reconstruir a dinâmica docente afetou vínculos, afetos e a percepção de produtividade. A tentativa de manter o ritmo do período remoto intensificou a sobrecarga. A lógica produtivista reforçou a exaustão mental e física. O trabalho reprodutivo permaneceu invisibilizado, recaindo sobre as professoras, que conciliavam tarefas domésticas, cuidados familiares e demandas acadêmicas. Contratações de outras mulheres ou guarda compartilhada aliviaram alguns encargos, possibilitando momentos de autocuidado. O acesso ao ócio seguiu desigual. Estudos futuros podem comparar diferentes contextos institucionais e áreas do conhecimento acerca da gestão do tempo e das dinâmicas de trabalho reprodutivo e produtivo.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17504Contribuições da Psicologia para o Diagnóstico socioeducacional no Paraná: 2025-01-01T14:00:39+00:00Alex Eduardo Galloaedgallo@uel.brAna Cristina Paes Leme Giffoni Cilião Torresacpaeslemetorres@uel.brPatricia Vaz de Lessapatricia.lessa@uel.br<p>A escola é uma instituição social a qual a vida das pessoas se entrelaçam no dia a dia, e contradições e enfrentamentos advindos da realidade social dos sujeitos podem favorecer alguns conflitos. Neste artigo, apresentamos alguns dados da pesquisa realizada no projeto<u>,</u> abrangendo todos os Núcleos Regionais de Educação (NRE) do Estado do Paraná e teve como objetivo geral desenvolver ações integradas de ensino, pesquisa e extensão voltadas à formação continuada e sistematização do trabalho a ser desenvolvido por equipes multiprofissionais, Psicólogas e Assistentes Sociais, bem como a elaboração de diagnóstico socioeducacional. A abordagem metodológica proposta caracteriza-se como sendo quanti-qualitativa. O recorte apresentado se refere às respostas de 2877 estudantes quanto ao tema violência, sendo que a maioria dos estudantes respondeu não ter sido vítima de violência no contexto escolar e sobre o tipo de violência sofrida, as características físicas (estatura e peso) foram as mais votadas. Para considerações finais, ressaltamos a importância de ações para o enfrentamento do Bullying e violência pelas equipes multiprofissionais nas escolas, com vistas à implementação da lei 13.935/2019 no estado do Paraná.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17505Neoliberalismo e competências socioemocionais: 2025-01-01T14:32:00+00:00Elizama Lopes Ribeiroelizamalopes831@gmail.comRochelly Rodrigues Holandarchlholanda@gmail.comVilkiane Natercia Malherme Barbosavilkimalherme@outlook.comAndré Sousa Rochaandre.rocha@uninta.edu.brMauro Michel El Khourimauro.khouri@uninta.edu.brFrancisco Evalderson Teixeira Rodriguesevalderson.rodrigues@uninta.edu.brJoão Victor de Castro Gomesjoao.gomes@uninta.edu.brMaria Auxiliadora Ferreira Araújoauxiliadora.araujo@uninta.edu.br<p>O presente trabalho apresenta um delineamento sobre o desenvolvimento das competências socioemocionais, bem como seus interesses centrais, e sua relação na saúde mental de adolescentes no contexto escolar, visto que o enfoque adotado das competências, é uma política educacional agregada especialmente no ensino aprendizagem. O objetivo geral deste estudo é analisar a relação entre competências socioemocionais e sua contribuição na promoção da saúde mental de adolescentes no sistema educacional brasileiro. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa documental, na qual foram selecionados documentos que tratam da temática em pauta. Tais documentos dão ênfase nas diretrizes legais como a Base Nacional Comum Curricular em consonância com o principal aliado da implementação das Competências Socioemocionais no Brasil, o Instituto Ayrton Senna (IAS),e a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Ademais, foi analisado um modelo educacional desenvolvido especialmente para que os indivíduos se adaptem à lógica neoliberal, o que ao invés de promover a saúde mental dos adolescentes, agrava adoecimentos psíquicos de sujeitos imersos em diferentes formas de vulnerabilidades socioeconômicas. Por fim, o modelo reducionista das Competências Socioemocionais é criticado, tendo em vista um modelo mercadológico de interesse neoliberal, como competências individualizadas separadas do contexto histórico cultural dos indivíduos e da estrutura escolar que tende a desenvolver tal abordagem.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17506Dinâmicas grupais com estudantes do ensino fundamental a partir do Projeto de Extensão Artesanias Escolares e Saúde Mental2025-01-01T15:01:55+00:00Tadeu Lucas de Lavor Filhotadeu.lucas@uece.brJussara Duarte do Carmojussara.duarte@aluno.uece.brJosé Leandro Candido Rodrigues leandro.rodrigues@aluno.uece.brJaylene Xavier da Silva Souza jaylene.souza@aluno.uece.brIsmael Rosal Viraçãoismael.rosal@aluno.uece.brAna Beatriz Bezerra de Freitasanabeatriz.bezeera@aluno.uece.br<p>O presente artigo tem por objetivo apresentar um relato de experiência sobre a vivência de estudantes de Pedagogia vinculados ao Projeto de Extensão Artesanias Escolares e Saúde Mental da Universidade Estadual do Ceará no primeiro semestre de 2024. A saúde mental não apenas impacta as habilidades cognitivas dos indivíduos, mas também o desenvolvimento do ser de forma integral, proporcionando equilíbrio entre os variados aspectos da vida. A mediação de processos grupais mostra-se relevante para a formação de professores, tendo em vista que os capacita a lidar com as complexas dinâmicas existentes no contexto escolar. Metodologicamente, trata-se de um relato de experiência em que se discute ações desenvolvidas na área de Psicologia da Educação em uma escola pública de ensino fundamental na cidade de Iguatu-CE por meio de oficinas e dinâmicas grupais com estudantes de 6° a 9° anos realizados em duas etapas. A primeira etapa objetivou o estabelecimento de vínculo e a segunda etapa foi desenvolvida a partir de dinâmicas grupais planejadas de acordo com cada série. Os temas geradores foram: cultura escolar; a relação entre pares; inclusão e relações interpessoais; comunicação não violenta, dentre outros temas relacionados. Portanto, as dinâmicas grupais têm se tornado uma ferramenta importante para o trabalho pedagógico na escola, abordando temáticas relevantes para a promoção da comunicação da inclusão e do respeito nas relações sociais. O exercício de facilitação de dinâmicas grupais contextualizadas, sensíveis e implicadas nos tensionamentos do chão da escola contribuem para a formação docente no campo da identidade docente quanto à apropriação de temas interdisciplinares.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17507Revisão sistemática de produções científicas sobre violência de gênero na escola2025-01-01T15:32:10+00:00Geórgia Bezerra Gomesgeorgiabg@gmail.comJuliana Maria do Nascimento Motajuliananascimento@ufc.brThamila Cristina dos Santos da Silvathamilasilva117@gmail.com<p>Apesar dos avanços no debate social sobre violência de gênero, a escola, como instituição reguladora de comportamentos, ainda reproduz práticas da cultura patriarcal, sexista e violenta. A dificuldade de discutir gênero nos espaços públicos de ensino dissemina discriminações e desigualdades de gênero institucionalizadas. Esta revisão sistemática investigou a manifestação e o enfrentamento da violência de gênero no ambiente escolar. Articulando referenciais da Psicologia escolar/educacional e estudos feministas, utilizou-se a metodologia PRISMA para levantamento e análise de artigos. As buscas foram realizadas nas bases Portal de Periódicos CAPES/MEC, biblioteca digital <em>Scientific Electronic Library Online</em> (Scielo) e banco de dados <em>Scopus</em> – <em>Elsevier</em>, com recorte temporal de 2016 a 2020, considerando exclusivamente pesquisas desenvolvidas em contextos escolares. A análise temática dos dados revelou múltiplas configurações de violência de gênero no ambiente escolar, evidenciando a ausência de estratégias sistemáticas de enfrentamento. Discute ainda a necessidade de maiores pesquisas sobre o tema. Por fim, estima-se que o trabalho possa fomentar maiores reflexões, investigações e ações sobre as relações de gênero na escola e, assim, (re) elaborar políticas e projetos voltados para todos que constituem a rede pública de ensino.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17513Temas Livres2025-01-01T17:40:57+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.br<p>Temas Livres</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17514A prática da clínica psicológica a partir da Fenomenologia e do Existencialismo: 2025-01-01T17:43:54+00:00Branca Cecília Beníciocecilia.psi@hotmail.comAndreia Cristina dos Santos Cordeirocrystina33@gmail.comKemilly dos Santos Sakamotosakamotokemilly@gmail.comYasmin Gomes de Abreuyasmimgomesdeabreu@gmail.comGabriela Monteiro da Silvagabrielamonteiro.psicologia@gmail.comLucas Gabriel Dutra Vieiradutraluccass@gmail.com<p>Este artigo de escopo teórico tem como objetivo refletir acerca do contributoi teórico da Fenomenologia e do Existencialismo e sua imbricação com a prática clínica do professional de Psicologia. A contribuição de ambas é inegável no sentido de perpetrarem um olhar sobre o cuidado e o cuidar do outro para além de hermetismos teóricos e/ou técnicos. São apresentados os principais conceitos e fundamentos teóricos, fundamentos da clínica psicológica, Integrando a Fenomenologia e o Existencialismo na Prática Clínica, Técnicas e métodos fenomenológicos e existenciais, Aplicações Práticas na Clínica Psicológica, Desafios e Possibilidades na Abordagem Fenomenológica e Existencial, Ética e responsabilidade do psicólogo, Limites e críticas da abordagem fenomenológica e existencial. Conclui-se que a integração da Fenomenologia e do Existencialismo na prática clínica psicológica é extremamente relevante e enriquecedora. Aprofundar o entendimento da subjetividade, explorar as técnicas fenomenológicas e existenciais, e lidar com os desafios éticos e críticas são elementos essenciais para aprimorar essa abordagem terapêutica.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17515Os impactos psicossociais nas famílias diante do diagnóstico do TEA2025-01-01T18:19:32+00:00Febe Lima Barros febe.lima.barros@hotmail.comPaula Vitória de Oliveira Telespaulavr74@gmail.com<p>O presente artigo objetivou analisar os impactos psicossociais nas famílias conforme o diagnóstico do transtorno do espectro autista. Com a vertente da Psicologia fenomenológica com base teórica de Merleau-Ponty conforme as percepções diante dos aspectos psicossociais do sujeito, compreendidos pela consciência do ser, suas formas de pensar, perceber, sentir perante o mundo. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, com sinais e sintomas nos aspectos cognitivos, sociais e comportamentais, ocasionado diversos sentimentos e questionamentos no contexto familiar a partir do diagnóstico. A metodologia de pesquisa consistiu em um estudo bibliográfico, qualitativo e descritivo que possibilita o levantamento dos dados para o embasamento teórico segundo o material de livros, artigos científicos e demais meios que correspondem à ciência, produções advindas do SciELO, BVSalud, PePsic. A partir da elaboração dos resultados e discussões, conforme a vertente da psicologia fenomenológica por meio das produções científicas referentes ao TEA, através do método fenomenológico, concluindo-se este artigo, suas influências e percepções de muita importância para o campo da psicologia.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17516Um olhar generoso enquanto vida: 2025-01-01T18:33:29+00:00Diana Almeida do Rosáriodianapsicologa28@gmail.com<p>Observando uma quantidade consideravel de pessoas tanto no consultório psicológico e também nas recentes pesquisas, se queixando de um vazio existencial permanente e falta de vontade de viver. Pensando nisso, ao encarar esta problemática fui em busca de um olhar para a vida que pudesse resgatar esse indivíduo do vazio existencial e sofrimento que lhes acomete, surgiu a proposta de “Um olhar generoso enquanto vida”, fundamentado na teoria de Viktor Frankl. O objetivo do presente trabalho é explicitar a fundamentação e prática da logoterapia em Viktor Frankl, discutir a natureza do homem enquanto um ser de liberdade e responsabilidade, e por fim, abordar a relevancia da logoterapia no tratamento das neuroses do individuo no mundo contemporâneo, ou seja o vazio existencial, considerado o mal do século. Foram utilizados alguns parametros do método fenomenológico-psicológico de pesquisa em psicologia, tais como: leitura exaustiva do escrito, identificação de unidades de significado, elaboração das categorias de análise. A análise foi a partir da teoria de Viktor Frankl e seus discípulos. Foram elaboradas 3 categorias de análise<strong>:</strong><strong> 1. O vazio existencial e em busca de sentido, 2. Prevalência da neurose/risco, 3. Dimensão conceitual da Logoterapia, e intervenção clínica</strong>. Conclui-se que, entre todas as dimensões essencialmente humanas, deve-se considerar fundamentalmente a dimensão noética como fator fundamental no processo de identificação, enfrentamento e superação do sofrimento psíquico.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17517A racialidade em Frantz Fanon e Conceição Evaristo: 2025-01-01T18:53:48+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.brJanderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.comAbda Auanário de Souzaabdaauanariodesouza@gmail.comAndré Cavalcante Pereiraacpmidiasam@gmail.comBenjamin de Melo Ferreirafearcaneb91@gmail.comBruno Rodrigues Batistabrunorodribatista@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo analisar a questão da racialidade na obra de Frantz Fanon e Conceição Evaristo, dois importantes pensadores que abordaram a questão racial em contextos distintos. A conexão profunda e significativa entre os escritos e teorias desses dois autores permite uma reflexão profunda e abrangente sobre a construção social e cultural da raça, além de possibilitar uma compreensão mais ampla e abrangente sobre as experiências e vivências da população negra, que são fundamentais para a desconstrução do racismo estrutural. Este estudo teórico, qualittivo, discute a pluridimensionalidade nas obras de ambos os autores, estabelecendo, ao final, uma proposta de comparação entre seus pensamentos no que tange ao eixo central da busca do estudo, a racialidade e suas contribuições para a contemporaneidade. Evaristo e Fanon proporcionam uma reflexão crítica e desafiadora sobre a racialidade, demonstrando como a construção social da raça afeta não apenas as condições materiais e sociais dos indivíduos negros, mas também sua subjetividade e sua identidade. Dessa forma, a análise conjunta desses dois autores permite ampliar a compreensão sobre as dimensões históricas, sociais e culturais da racialidade, além de ressaltar a importância de se pensar em estratégias e políticas de combate ao racismo estrutural.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17519Raciality in Frantz Fanon and Conceição Evaristo: 2025-01-01T19:46:37+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.brJanderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.comAbda Auanário de Souzaabdaauanariodesouza@gmail.comAndré Cavalcante Pereiraacpmidiasam@gmail.comBenjamin de Melo Ferreirafearcaneb91@gmail.comBruno Rodrigues Batistabrunorodribatista@gmail.com<p>This article aims to analyze the issue of raciality in the work of Frantz Fanon and Conceição Evaristo, two important thinkers who addressed the racial issue in different contexts. The deep and significant connection between the writings and theories of these two authors allows for a deep and comprehensive reflection on the social and cultural construction of race, in addition to enabling a broader and more comprehensive understanding of the experiences and experiences of the black population, which are fundamental to the deconstruction of structural racism. This theoretical, qualitative study discusses the multidimensionality in the works of both authors, establishing, in the end, a proposal for comparing their thoughts regarding the central axis of the study's search, raciality and its contributions to contemporary times. Evaristo and Fanon provide a critical and challenging reflection on raciality, demonstrating how the social construction of race affects not only the material and social conditions of black individuals, but also their subjectivity and identity. Thus, the joint analysis of these two authors allows for a broader understanding of the historical, social and cultural dimensions of raciality, in addition to highlighting the importance of thinking about strategies and policies to combat structural racism.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17520A criança e sua totalidade: 2025-01-01T20:06:58+00:00Leticia de Morais Teixeira do Carmo psi.leticiadocarmo@hotmail.com<p>O presente estudo qualitativo de abordagem existencial fenomenológica investigou as vivências de uma criança de três anos com constipação intestinal. A pesquisa analisou os significados emocionais e relacionais associados ao sintoma, com foco no impacto do ambiente escolar. Este trabalho busca compreender como essas experiências impactam o sofrimento físico e emocional das crianças por meio de estudos de caso, intervenções terapêuticas baseadas em ludoterpia e interdisciplinaridade. Os resultados revelaram que a constipação estava ligada sobretudo com o contexto escolar, onde a criança vivenciava dificuldades emocionais significativas. O estudo reforça a relevância de compreender os sintomas infantis como expressões do ser-no-mundo, proporcionando uma perspectiva mais ampla e abrangente para o acompanhamento clínico. Além de reduzir os sintomas físicos, a abordagem contribuiu para promover o fortalecimento emocional e relacional da criança.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17523Biodanza na Promoção Da Saúde Mental: 2025-01-01T20:50:48+00:00Pedro Alencar Cabral Ribeiroalencarpsi@gmail.comMaria Cláudia Gatto Cardiagattocardia@gmail.comMarísia Oliveira da Silvamarisia.oliveira@academico.ufpb.br<p>A <em>Biodanza</em> é uma abordagem terapêutica criada pelo chileno Rolando Toro, reconhecida mundialmente por contribuir para ressaltar aspectos saudáveis dos indivíduos, mediante vivências integradoras em grupo, através de danças e músicas específicas. Desde 2017, esta abordagem compõe o catálogo de Práticas Integrativas e Complementares (PICS), do Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, existem, atualmente, 23 Escolas de Formação de Facilitadores de <em>Biodanza</em>. O presente estudo tem como objetivo compreender e analisar, de um ponto de vista fenomenológico, como a <em>Biodanza</em> contribui para a melhoria da saúde mental dos alunos concluintes do curso desta formação. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, de cunho fenomenológico, envolvendo seis sujeitos participantes de uma Escola de <em>Biodanza</em> do estado do Ceará, sendo selecionados pela técnica de amostragem bola de neve para responderem acerca dos sentidos apreendidos pela experiência com a <em>Biodanza</em>. A partir da análise procedida foram identificados aprendizados e transformações significativas que se configuraram em dois grandes Núcleos de Sentido: 1) Autoconhecimento/Autoconsciência e 2) Saúde Mental. O núcleo 1, apresentou as seguintes Unidades de Sentido: Presença; Consciência corporal e autopercepção; Percepção e abertura ao outro; Maior conexão com a natureza; Conexão com a ancestralidade; e Proximidade com a espiritualidade. O núcleo 2 evidenciou as unidades de sentido: Autonomia e empoderamento; Autocuidado; Autoaceitação; e Abertura à experiência e flexibilidade psicológica. A partir desses resultados, concluiu-se que estar na formação e participar de grupos de <em>Biodanza</em> promoveram transformações internas na direção do autoconhecimento e da promoção da saúde mental dos sujeitos.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17524SEXUALIDADE E GÊNERO NO CURRÍCULO DO ENSINO SUPERIOR DE PSICOLOGIA: 2025-01-01T21:04:35+00:00Katriny Cescon Eliaskatrinycescon@gmail.comAlexandre Luiz Polizelalexandre.polizel@ifes.edu.br<p>O presente artigo busca analisar as contribuições e lacunas no processo formativo de estudantes de Psicologia com enfoque na disciplina de Psicologia e Diversidade Sexual. A pesquisa foi conduzida com base em cartas narrativas escritas por alunos que cursaram a disciplina em uma instituição privada de ensino superior do norte do Espírito Santo, seguida pela análise do discurso inspirada em Foucault, que foi a utilizada para compreender as percepções desses alunos acerca da experiência com a disciplina. O estudo se insere no contexto de uma crescente incorporação de debates sobre gênero e sexualidade nos currículos de Psicologia, refletindo a necessidade de uma formação mais socialmente centrada e politicamente orientada. A partir das narrativas dos alunos, o trabalho investiga como o contato com essas temáticas impacta a formação acadêmica e pessoal dos estudantes, destacando a importância de incluir gênero e sexualidade nas ementas acadêmicas para ampliar a compreensão sobre a atuação profissional em interação com as diversas identidades e orientações sexuais, entendendo ao longo da pesquisa que o contato com disciplinas voltadas para a diversidade sexual e de gênero promove uma formação mais sensível, empática e politicamente engajada, necessária para a prática psicológica, mesmo ainda havendo desafios quanto à existência dessas disciplinas, evidenciando a necessidade de um fortalecimento curricular para garantir um tratamento mais crítico dessas questões na formação dos futuros psicólogos.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17527Assessing Childhood Attachment: 2025-01-01T21:36:01+00:00Antonio Roazziroazzi@gmail.comMaria Aline Rodrigues de Mouraaline.moura@upe.brAlessandro Toni alessandro.toni@uniroma1.itLorenza Di Pentima,lorenza.dipentima@uniroma1.it<p>Psychometric tools for assessing attachment are pivotal in psychology, playing a vital role in shaping social relationships, decision-making processes, and individual self-concept. Despite their importance, scales specifically designed to evaluate children's attachment in the Brazilian context still need to be explored, particularly those incorporating features that enhance item comprehension. This study sought to adapt the "Apego nas Relações de Amizade" (ARA) – in English "Attachment in Friendship Relationships" (AFR) by integrating illustrative drawings to enhance item comprehension. The adapted scale, the "Attachment in Friendship Relationships for Children" (AFR-C/ARA-C), alongside the Empathy Scale for Adolescent Children, was administered to 244 state school children aged 7 to 12. Results revealed a two-dimensional structure in the AFR-C/ARA-C, capturing the dimensions of Anxiety and Avoidance. The observed psychometric properties were consistent with the original instruments, demonstrating that incorporating illustrations significantly improved item comprehension, particularly for children with challenges in semantic interpretation. The adapted scale holds promise for future research, providing an effective tool for assessing friendship-based attachment in children and advancing the understanding and application of attachment theory in diverse educational contexts.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17528Adolescência, identidade de gênero e conflito pessoal: 2025-01-01T22:24:16+00:00Milena Cecília Barroso Fernandesmilena_mcb@hotmail.comGabriel Lindoso Correia da Silvagabriellindoso13@gmail.comDalyane Barbalho da Silvadalyanebarbalho@gmail.comJoão Paulo Viana Mauríciojoaopauloviana124@gmail.comShaiany Grasiele Viana Gomesshaianyg9@gmail.comElizângela da Silva Brasilelizangelabrasilpinto@gmail.com<p>A adolescência, é considerada uma fase crucial no desenvolvimento humano, continuamente marcada por mudanças físicas, emocionais e sociais significativas. Período de descobertas e transformações, os jovens enfrentam o complexo desafio de construir sua identidade, explorar sua sexualidade e lidar com os conflitos pessoais que surgem ao longo desse processo. É um estudo sob o viés qualitativo, utilizando da revisão integrativa, que se propõe a analisar a adolescência e a identidade de gênero de maneira mais profunda, examinando as implicações dessa interseção para o indivíduo e a sociedade como um todo. Foram buscas em diversas bases de dados científicas: o PubMed (9), Scopus (5), Web of Science (12), PsycINFO (14) e Periódicos Ufam (02) usando-se os descritores ADOLESCENCIA AND IDENTIDADE DE GÊNERO AND CONFLITO PESSOAL. Foram encontrados 78 trabalhos e que após a aplicação dos critérios de exclusão resultou em 42 artigos. Através da síntese de estudos e teorias atuais, buscou-se lançar luz sobre temas cruciais, como o impacto do conflito pessoal na formação da identidade, as influências sociais na construção da identidade de gênero e as possibilidades de intervenção e apoio às pessoas nessa fase de suas vidas. Conclui-se com a premência de novas pesquisas e novos olhares no que tange a esta temática de extrema importância, para que se consolidem políticas públicas de acompanhamento cada vez mais amplos à adolescência e todos os fatores aí presentes</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17529Adolescence, gender identity and personal conflict: 2025-01-01T22:59:47+00:00Milena Cecília Barroso Fernandesmilena_mcb@hotmail.comGabriel Lindoso Correia da Silvagabriellindoso13@gmail.comDalyane Rayana Gomes Barbalhodalyanebarbalho@gmail.comJoão Paulo Viana Mauríciojoaopauloviana124@gmail.comShaiany Grasiele Viana Gomesshaianyg9@gmail.comElizângela da Silva Brasilelizangelabrasilpinto@gmail.com<p>Adolescence is considered a crucial phase in human development, continually marked by significant physical, emotional and social changes. A period of discovery and transformation, young people face the complex challenge of building their identity, exploring their sexuality and dealing with the personal conflicts that arise throughout this process. This is a qualitative study, using an integrative review, which aims to analyze adolescence and gender identity in more depth, examining the implications of this intersection for the individual and society as a whole. Searches were conducted in several scientific databases: PubMed (9), Scopus (5), Web of Science (12), PsycINFO (14) and Periódicos Ufam (02) using the descriptors ADOLESCENCE AND GENDER IDENTITY AND PERSONAL CONFLICT. A total of 78 studies were found, and after applying the exclusion criteria, 42 articles were found. Through the synthesis of current studies and theories, the aim was to shed light on crucial issues, such as the impact of personal conflict on the formation of identity, social influences on the construction of gender identity, and the possibilities of intervention and support for people at this stage of their lives. The conclusion is that new research and new perspectives are needed regarding this extremely important topic, so that increasingly comprehensive public policies for monitoring adolescence and all the factors involved can be consolidated.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17530Habilidades Sociais no Ensino Superior: 2025-01-01T23:22:47+00:00Kleyton José da Silva kleyton.jose@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com Robson Savoldirjspes@yahoo.com.brAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.br<p>O estudo avaliou diferenças nas habilidades sociais de universitários neurodivergentes (com TDAH e/ou TEA) e neurotípicos. A amostra incluiu 120 estudantes divididos igualmente entre os grupos, com média de idade de 19,90 anos. Utilizou-se o Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), medindo cinco fatores como conversação assertiva, abordagem afetivo-sexual, expressão de sentimento positivo, autocontrole/enfrentamento e desenvoltura social. Estudantes neurodivergentes apresentaram escores significativamente mais baixos em comunicação assertiva, enquanto as demais dimensões não apresentaram diferenças significativas. Os resultados indicam que estratégias de compensação podem mitigar disparidades, mascarando diferenças em outras habilidades sociais. Apesar disso, déficits específicos destacam a necessidade de intervenções inclusivas focadas em comunicação e adaptação social. Tais resultados têm implicações para políticas educacionais inclusivas e estratégias institucionais voltadas à adaptação e sucesso acadêmico. Futuros estudos devem explorar intervenções adaptadas e contextos culturais para ampliar o suporte a esses estudantes.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17531Social Skills in Higher Education: Evidence from Neurodivergent and Neurotypical University Students2025-01-01T23:39:32+00:00Kleyton José da Silvakleyton.jose@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com Robson Savoldirjspes@yahoo.com.brAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.br<p>The study evaluated differences in social skills between neurodivergent university students (with ADHD and/or ASD) and neurotypical students. The sample included 120 students, equally divided between the groups, with an average age of 19.90 years. The Social Skills Inventory 2 (SSI-2) measured five factors: assertive conversation, affective-sexual approach, expression of positive feelings, self-control/coping, and social resourcefulness. Neurodivergent students presented significantly lower scores in assertive communication, while the other dimensions did not show significant differences. The results indicate that compensation strategies can mitigate disparities, masking differences in other social skills. Despite this, specific deficits highlight the need for inclusive communication and social adaptation interventions. These results affect inclusive educational policies and institutional strategies for adaptation and academic success. Future studies should explore adapted interventions and cultural contexts to expand support for these students.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17532Estudo de validação da lista de adjetivos para avaliar o autoconceito em universitários portugueses2025-01-01T23:51:23+00:00Lúcia C. Mirandalrcmiranda@gmail.comMaria de Fátima Morais famorais@ie.uminho.pt<p>O autoconceito é um conceito fundamental para a Psicologia da Educação, influenciando nomeadamente o desempenho e o envolvimento académicos. Este estudo tem como objetivo adaptar e validar a Lista de Adjetivos para Avaliar o Autoconceito (LAAA) em estudantes universitários portugueses. Participaram 917 estudantes (53,3% mulheres), de 3 anos académicos diferentes, provenientes de diferentes cursos em três universidades públicas portuguesas e uma Escola Superior de Música, com idade média de 21,1 anos (DP = 4,12). A adaptação para a língua portuguesa envolveu a tradução inversa e um estudo piloto. A estrutura interna foi investigada através de Análise Fatorial Exploratória, identificando-se quatro fatores coerentes com a fundamentação teórica e explicando estes 43,75% da variância total dos resultados. A homogeneidade dos itens foi verificada por meio da correlação item-total corrigida e a consistência interna medida pelo coeficiente Alpha de Cronbach, variando esta entre 0,73 e 0,86. Os resultados sugerem que a LAAA é adequada para avaliar o autoconceito em estudantes universitários portugueses, apresentando evidências de validade de conteúdo, validade fatorial e de construto, além de uma fiabilidade robusta.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17533Fenomenologia da Saúde: 2025-01-02T00:10:45+00:00Amliz Andrade da Silvaamlizsilva@gmail.comDébora Moutinho Rodriguesdebora13rodrigues@gmail.comGabriella Masulo Gomesmasulogabriella@gmail.com Jessé Sidney Bezerra Gomesjesse.sidney028@gmail.comNataly Barbosa de Souzanataly.barbosa.souza@gmail.com Bárbara Uchoa Batistabarbarauchoa@rede.ulbra.br<p>A fenomenologia da saúde é uma abordagem filosófica e científica complexa e multidisciplinar que tem como objetivo compreender de forma ampla a experiência humana em relação à saúde e à doença. Este artigo explora origens e fundamentos da fenomenologia, buscando elucidar sua relevância e contribuição no campo da saúde contemporânea. É um estudo teórico, de caráter qualitativo, descritivo e reflexivo. A utilização da metodologia fenomenológica permite redimensionar o fazer professional na área da saúde, tendo em vista que, traz contribuições acentuadas e profundas ao métier aí desenvolvido. Um dos aspectos mais marcantes diz respeito à possibilidade de mudança na relação professional/paciente, culminando em compreendermos o paciente a partir de seus nichos social, cultural e histórico. Conclui-se que a prática dos profissionais da área saúde, assim como a pesquisa, a partir do referencial teórico-metodológico da fenomenologia, propicia a consecução de capacidades, habilidades e atitudes embasadas na relação de compreensão, respeito e crescimento.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17534Phénoménologie de la santé: 2025-01-02T00:26:58+00:00Amliz Andrade da Silvaamlizsilva@gmail.comDébora Moutinho Rodriguesdebora13rodrigues@gmail.comGabriella Masulo Gomesmasulogabriella@gmail.comJessé Sidney Bezerra Gomesjesse.sidney028@gmail.comNataly Barbosa de Souzanataly.barbosa.souza@gmail.comBárbara Uchoa Batistabarbarauchoa@rede.ulbra.br<p>La phénoménologie de la santé est une approche philosophique et scientifique complexe et multidisciplinaire qui vise à comprendre globalement l'expérience humaine en matière de santé et de maladie. Cet article explore les origines et les fondements de la phénoménologie, cherchant à élucider sa pertinence et sa contribution au domaine de la santé contemporaine. Il s'agit d'une étude théorique, qualitative, descriptive et réflexive. L'utilisation de la méthodologie phénoménologique permet de redimensionner la pratique professionnelle dans le domaine de la santé, considérant qu'elle apporte des contributions accentuées et profondes au métier qui y est développé. L’un des aspects les plus marquants concerne la possibilité d’un changement dans la relation professionnel/patient, aboutissant à une compréhension du patient à partir de ses niches sociales, culturelles et historiques. On conclut que la pratique des professionnels de la santé, ainsi que la recherche, basée sur le cadre théorico-méthodologique de la phénoménologie, permettent l'acquisition de capacités, de compétences et d'attitudes basées sur la relation de compréhension, de respect et de croissance.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17535Hacia una metodologia para una para una psicología cultural2025-01-02T00:41:39+00:00Adrián Cuevas Jiménez. cuevasjim@gmail.com<p>En la disciplina psicológica no existe una perspectiva única de psicología cultural, aunque en general se consensa en concebir algún grado de interrelación entre mente y cultura; asimismo, tampoco se ha avanzado lo suficiente en la construcción de una metodología propia en la psicología, particularmente en psicología cultural. El objetivo de este trabajo es analizar planteamientos teóricos sobre el desarrollo psicológico desde una psicología cultural y su implicación e importancia para la construcción de una metodología para su estudio desde esta perspectiva. Con fines expositivos primero se revisan los planteamientos fundamentales en la concepción del desarrollo psicológico desde una psicología cultural, y después los elementos metodológicos que se consideran congruentes a los mismos. Se finaliza con el análisis de una visión de interdependencia de todos los componentes inmersos en la investigación.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17537Doença Mental, Racialidade e Interseccionalidade: 2025-01-02T00:54:46+00:00Janderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.com Yasmin Vitória Bindá Araújoyasminvb.araujo@gmail.comRebecca Neves Moreira Barrosrebeccanevesbiomedica@outlook.comIsabela Torres Mirandaisabelatorresmiranda4@gmail.comTalícia de Macedo do Nascimentotaliciamacedo2409@gmail.com André Cavalcante Pereiraacpmidiasam@gmail.com <p>direito seja respeitado e garantido a cada indivíduo, sem exceção. O estudo tem como objetivo apresentar e destacar a importância da abordagem interseccional na relação entre doença mental e racialidade. É um aporte teórico, de cunho qualitative. São apresentadas as concepções relativas à questão das interseccionalidades presentes na vivência cotidiana da saúde mental em pessoas racializadas. Conclui-se que foi possível identificar que a relação entre doença mental, racialidade e interseccionalidade apresenta desafios significativos, incluindo estigmas, barreiras de acesso, e a necessidade de abordagens culturalmente competentes. O aprofundamento sobre as percepções e vivências de indivíduos racializadas em relação à saúde mental também emergiu como um ponto relevante para a compreensão e atuação nesse campo. Esses aspectos ressaltam a importância de considerar a diversidade racial e de gênero na formulação de políticas e práticas de saúde mental.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17542Mental Illness, Raciality and Intersectionality: 2025-01-02T01:14:00+00:00Janderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.comYasmin Vitória Bindá Araújoyasminvb.araujo@gmail.comRebecca Neves Moreira Barrosrebeccanevesbiomedica@outlook.comIsabela Torres Mirandaisabelatorresmiranda4@gmail.com Talícia de Macedo do Nascimentotaliciamacedo2409@gmail.com André Cavalcante Pereiraacpmidiasam@gmail.com<p>Mental health is a fundamental right for all, and we must fight for this right to be respected and guaranteed to each individual, without exception. The study aims to present and highlight the importance of the intersectional approach in the relationship between mental illness and raciality. It is a theoretical contribution, of a qualitative nature. The concepts related to the issue of intersectionalities present in the daily experience of mental health in racialized people are presented. It is concluded that it was possible to identify that the relationship between mental illness, raciality and intersectionality presents significant challenges, including stigmas, barriers to access, and the need for culturally competent approaches. The in-depth study of the perceptions and experiences of racialized individuals in relation to mental health also emerged as a relevant point for understanding and acting in this field. These aspects highlight the importance of considering racial and gender diversity in the formulation of mental health policies and practices.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17544The Measurement of Attachment Styles in Adolescents: 2025-01-02T01:32:54+00:00Antonio Roazziroazzi@gmail.comAlessandro Toni alessandro.toni@uniroma1.itLorenza Di Pentima,lorenza.dipentima@uniroma1.itPatrizia Vermiglipatrizia.vermigli@istc.cnr.itMaria Aline Rodrigues de Mouraaline.moura@upe.brBruno Campello de Souzabruno.campello@ufpe.brAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brMaíra Roazzimaira.roazzi@gmail.comRobson Savoldirobson.savoldi@ufpe.br<p>The present study addresses a significant gap in psychological research by developing and validating the ARA ("Apego nas Relações de Amizade"; in English, Attachment in Friendship Relationships - AFR) scale, tailored explicitly for the adolescent population. Adolescence is a critical developmental phase during which attachment styles profoundly influence personal development and social competencies. This scale is an adaptation of the well-established "Experiences in Close Relationships" (ECR) questionnaire, originally developed by Brennan, Clark, and Shaver in 1998, to assess attachment in adult romantic relationships. The ARA/AFR fills the void of appropriate instruments by offering a self-assessment tool relevant to everyday peer relationship experiences. Its user-friendly format allows for both individual and group administration, making it suitable for educational and therapeutic settings. The ARA/AFR was validated through multidimensional and factor analysis using a sample of 805 adolescents aged 12 to 17. The study revealed a two-factor structure (Anxiety and Avoidance) consistent with theoretical constructs. This tool provides a culturally relevant and age-appropriate self-assessment method. The normative scores facilitate categorizing participants into classical attachment styles: secure, anxious, avoidant, and fearful, broadening its applicability in various professional settings. The ARA/AFR is thus positioned as a valuable instrument for research, education, and therapy, aiding in understanding and supporting adolescent attachment dynamics.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17545Un estudio etnográfico sobre la praxis clínica del equipo Incorpo: 2025-01-02T01:54:13+00:00Isabela Aquinoisabelaaquinolima@gmail.comDaniela Lagosdaniela.laggos@gmail.comValentina Ulloa valeug@gmail.com Cecilia Lisboaclisboa@fen.uchile.clLilian Torolilian.toro@ug.uchile.clLaura Vejarlaura.vejar@ug.uchile.clCinthya Santelizcinthyasanteliz@gmail.com<p>La presente investigación se centra en comprender la innovación en la práctica clínica que se está llevando a cabo en la Universidad de Chile a través del equipo <em>Incorpo</em>. Este equipo se dedica a profundizar en el conocimiento respecto al cuerpo del terapeuta en el quehacer clínico a través de la realización de sesiones clínicas en sala de espejo unidireccional, así como de talleres formativos y actividades de entrenamiento corporal basadas en la disciplina teatral. Desde ahí, proponen el trabajo con conceptos vinculados a la corporalidad de los terapeutas, como lo son los personajes terapéuticos, la presencia, el movimiento y la actitud. Así, este estudio se centró en el equipo <em>Incorpo </em>y en especial en el cuerpo de sus integrantes a través del análisis de la presencia, el movimiento y la actitud de sus personajes terapéuticos, con la finalidad de contribuir a la visibilización de la relevancia del trabajo con el cuerpo del terapeuta. Para esto, se llevó a cabo un estudio de metodología cualitativa y método etnográfico que permitió la construcción conjunta de conocimientos entre la investigadora y las demás integrantes del equipo <em>Incorpo</em>. A través de este estudio y de la comprensión de la presencia, del movimiento y de la actitud de las terapeutas del equipo <em>Incorpo</em>, se propone en la discusión un ejercicio reflexivo respecto a cómo la práctica clínica se da en un contexto de intercorporalidad, concluyendo que el trabajo terapéutico se construye enactivamente a través de los cuerpos de terapeutas y clientes.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17546Entre o protagonismo e a autoria: 2025-01-02T02:16:10+00:00Heloisa Panza Ferreira Cohen Corrêahelpanza.03@gmail.comEwerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.br<p>Em um século onde as mulheres lutam pelo empoderamento, no sentido de ter o domínio, posse de suas atitudes e visão de futuro, ainda percebemos muitas sem nem sequer tomar em suas mãos o poder de autonomia. Nesse sentido, é perceptível a perda de muitos potenciais femininos ocupando lugares de destaque na sociedade. Considerando a cultura vigente do empoderamento feminino, este projeto objetivou compreender a percepção de empoderamento feminino nos discursos de mulheres amazonenses, sob o viés da filosofia de Maurice Merleau-Ponty. Tendo como objetivos específicos: a) Conhecer a trajetória histórica do empoderamento feminino; b) compreender, a partir do discurso de mulheres amazônidas, a concepção de protagonismo e autoria do existir de mulheres amazônidas sob o viés da filosofia de Maurice Merleau-Ponty. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, seguindo os princípios do método fenomenológico em psicologia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas gravadas em áudio, iniciadas por uma questão norteadora e exploradas para identificar os sentidos e significados presentes nos discursos. Foram consideradas 3 participantes mulheres autodeclaradas amazônidas. As entrevistas foram transcritas íntegra e literalmente, identificadas as Unidades de Significado e elaboração das Categorias de análise. Foram elaboradas 4 Categorias de análise: 1. O empoderamento feminino como possibilidades de direitos, liberdade e autonomia; 2. O lugar de autossabotagem e desvalorização das mulheres amazonenses; 3. Impedimentos e invalidação acometidos ao trabalho feminino; 4. Autoempoderamento. Conclui-se que as as narrativas que refletem a singularidade de cada mulher, analisou-se que o empoderamento femininino não é um estado individual e estático. Entretanto, compreende todos os sentidos e significados levantados nas entrevistas, emergindo com um movimento resistência e transformação social. Dessa forma, todas as vivências e perspectivas relatadas compõem uma força coletiva que desafia as estruturas sociais existentes.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17547Políticas de educación intercultural bilíngüe en el Perú2025-01-02T02:23:21+00:00Geraldine Arias Loaizageariasloaiza@gmail.comTania Suely Azevedo Brasileirobrasileirotania@gmail.comMarco Antonio Lovón Cuevamlovonc@unmsm.edu.pe<p>Este artículo analiza la evolución de las políticas lingüísticas y de Educación Intercultural Bilingüe (EIB) en Perú en las últimas décadas. A través de un análisis documental y bibliográfico, se examinan leyes clave como la Ley 29.735 (Ley de Lenguas Indígenas) y la Política Sectorial de Educación Intercultural y Educación Intercultural Bilingüe (PSEIyEIB), que han impulsado la inclusión de las lenguas indígenas en las escuelas y promovido la interculturalidad en la educación. Desde la Ley Orgánica de Educación Pública de 1941, Perú ha transitado de políticas integracionistas a un enfoque que reconoce la diversidad lingüística y cultural. La promulgación de la Ley 29735 en 2011, que declara a las lenguas indígenas como de interés nacional, y la creación de organismos como las Unidades de Educación Bilingüe (UEBI), son hitos importantes en la consolidación de la EIB.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17548Felicidade na universidade: 2025-01-02T02:35:53+00:00Johnatan Martins Sousajohnatanfen.ufg@gmail.comMarciana Gonçalves Farinhamarciana@ufu.brCamila Cardoso Caixetacamilaccaixeta@ufg.bRoselma Luccheseroselma@ufcat.edu.brLila de Fátima Carvalho Ramoslila-ramos@uol.com.br Elizabeth Esperidiãobetesper@ufg.br<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre o fenômeno da felicidade no ambiente acadêmico e a sua influência na saúde mental e qualidade de vida de universitários. Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, baseado na literatura científica nacional e internacional sobre Felicidade, qualidade de vida e saúde mental de universitários, bem como nas vivências dos pesquisadores. O manuscrito foi estruturado em duas partes principais: 1. Descortinando a saúde mental e qualidade de vida dos universitários: refletir para agir; 2. Eu só quero ser feliz: no ambiente acadêmico é possível? O estudo mostra que felicidade e qualidade de vida são fenômenos que se relacionam e que o universo acadêmico pode influenciar positivamente ou negativamente no desenvolvimento de uma trajetória mais feliz durante o período de formação dos estudantes, impactando a sua saúde mental. Portanto, reflexões sobre esse tema por todos os importantes atores sociais que atuam nas universidades como gestores, técnicos administrativos, docentes e acadêmicos são essenciais para formular ações que possam promover a felicidade e qualidade de vida nas instituições de ensino superior tanto públicas como privadas. </p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17549VIOLÊNCIA CONTRA ADOLESCENTES: REVISÃO DAS MANIFESTAÇÕES, FATORES DE RISCO E CONSEQUÊNCIAS 2025-01-02T02:52:39+00:00Carla Carolina Araújo Carvalhocarlacarolina934@gmail.comKatrielly Lorena Moraes Souzamoraeskatrielly@gmail.comTleicy Maia Guimarães Melotleicymaia@gmail.com<p>A violência contra adolescentes é um problema significativo que envolve agressões físicas, sexuais e psicológicas, representando uma ameaça ao seu desenvolvimento saudável. O objetivo deste estudo foi analisar as manifestações dessa violência, identificar os fatores de risco associados e discutir suas consequências, por meio de uma revisão da literatura. Os resultados indicaram que, além dos fatores como desigualdade social e falta de apoio familiar, a violência contra adolescentes se manifesta em várias formas, com destaque para a violência sexual. O estudo também abordou programas existentes, meios de prevenção, a legislação e os direitos dos adolescentes. Para a análise dos dados, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com a seleção de artigos relevantes, permitindo uma discussão aprofundada sobre o tema. Os resultados foram organizados em uma tabela, que incluiu a distribuição dos estudos segundo autores, ano de publicação, objetivo do estudo, tema principal e resultados. Constatou-se que os Sistemas de Notificação desempenham um papel crucial no enfrentamento da violência, sendo a violência sexual o tipo mais prevalente, com o sexo feminino como o gênero mais afetado. Além disso, em muitos casos, o agressor é alguém com quem a vítima tem convivência. A continuidade da pesquisa sobre o tema é essencial para desenvolver intervenções mais eficazes, visando garantir os direitos dos adolescentes em situação de vulnerabilidade.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17550PERCEPÇÃO DE DEUS À LUZ DA CIÊNCIA COGNITIVA DA RELIGIÃO: 2025-01-02T03:06:22+00:00Getúlio Tito Pereira de Oliveiragetulio.oliveira@gmail.comAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com<p>O presente trabalho surge como uma proposta crítico-reflexiva sobre como a temática clássica dos Deuses pode ser abordada à luz da Ciência Cognitiva da Religião, seja em seus aspectos teóricos como também em relação a suas bases metodológicas de investigação. Para tanto, inicialmente foram traçadas as principais perspectivas de estudo da Psicologia Cognitiva da Religião, sendo dada uma ênfase especial à Ciência Cognitiva da Religião (CCR) com suas principais características epistemológicas e metodológicas. Num segundo momento, foram abordados suscintamente como a temática dos Deuses pode ser explorada sob esse prisma de investigação, sendo apresentado em seguida pesquisas empíricas no campo da CCR sobre a percepção de Deus dentro da perspectiva da Teoria da Mente, do contexto cultural e da neuroteologia. Por fim, a partir da literatura empírica analisada, são discutidos os principais enlaces teóricos e metodológicos atualmente adotados, bem como principais direcionamentos para trabalhos futuros.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17551PERCEPTION OF GOD IN THE LIGHT OF THE COGNITIVE SCIENCE OF RELIGION: 2025-01-02T03:18:19+00:00Getúlio Tito Pereira de Oliveiragetulio.oliveira@gmail.com Alexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com<p>The present work emerges as a critical-reflective proposal on how the classical theme of the Gods can be approached in the light of the Cognitive Science of Religion, whether in its theoretical aspects or concerning its methodological bases of investigation. To this end, the main perspectives of the study of the Cognitive Psychology of Religion were initially outlined, with a particular emphasis on the Cognitive Science of Religion (CCR), with its main epistemological and methodological characteristics. In a second moment, the theme of the Gods was briefly addressed, and how it can be explored under this prism of investigation. Then, empirical research in the field of CCR on the perception of God within the perspective of the Theory of Mind, the cultural context, and neurotheology were presented. Finally, from the empirical literature analyzed, the main theoretical and methodological links currently adopted are discussed, as well as the main directions for future work.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17552REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA SOBRE EGRESSOS DE MEDICINA, ECOLOGIA MÉDICA E A COVID-192025-01-02T03:27:16+00:00Andréa Reni Mendes Mardockandrea.mardock@hotmail.comTania Suely Azevedo Brasileirobrasileirotania@gmail.com<p>A pandemia da Covid-19 provocou colapso mundial desde março de 2020, gerando mudanças estruturais nos sistemas de saúde levando também a antecipação de formaturas de profissionais de saúde a fim da inserção imediata desses profissionais na linha de combate à crise sanitária - a pandemia da Covid-19. A ciência que estuda as doenças e a relação do ser humano com o meio ambiente e seus desequilíbrios é a Ecologia Médica (EM), visando restaurar o equilíbrio entre o esse ser humano e a natureza. Assim, este artigo busca realizar revisão de literatura sobre egressos de medicina, ecologia médica na formação médica inicial e a Covid-19. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Revisão Integrativa da Literatura (RIL) e sustentada no método <em>Systematic Search Flow</em> (SSF). Portanto, os estudos analisados pactuam no sentido de valorizar a união prática entre o meio ambiente e a saúde humana como agentes de transformações na saúde, no meio ambiente e, consequentemente, na prevenção de doenças, considerando, sobretudo, os atuais desafios de saúde global, como as pandemias, as mudanças climáticas e as desigualdades sociais. O perfil sociodemográfico e acadêmico-profissional de egressos de medicina analisados é formado predominantemente por pessoas do gênero feminino, com idade inferior a 30 anos, que apresentam especialização na modalidade de residência médica e atuam nos diversos serviços de assistência à saúde, principalmente nas redes de urgências e atenção primária à saúde, esses egressos demonstravam satisfação com a profissão, apesar das dificuldades encontradas no início da carreira.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17553La experiencia del amor en mujeres universitarias, desde una aproximación existencial humanista.2025-01-02T03:36:15+00:00Omar Aldahir Barrera Guillénomar_b_g@outlook.comAngel Corchado Vargasangel.corchado@gmail.comManuel Aristóteles Rojas Mondragónseletoman57@gmail.comJuan Martín Ramírez Gutiérrezmartintmp1998@gmail.com<p>Se presenta una investigación para explicar, desde la perspectiva existencial humanista, la manera como cuatro mujeres heterosexuales viven la experiencia del amor. Se parte de los principios de la Psicología Existencial Humanista que ponen de manifiesto como prioridad para el establecimiento de relaciones constructivas, el ejercicio de las actitudes de aprecio, congruencia y empatía, además de visualizar en sí misma la experiencia del amor como una vía para lograr la realización personal, compartiendo vivencias con la pareja. La influencia de la cultura y la aparición de elementos que obstaculizan o bloquean el contacto con la experiencia del amor también habrán de ser considerados. Se empleó una metodología de corte cualitativo, donde los relatos de experiencia se obtuvieron por medio entrevistas semiestructuradas, analizadas con los elementos de la fenomenología y la hermenéutica. Se identifican unidades temáticas relevantes como la búsqueda, el conocimiento, la experiencia y los roles, en el enamoramiento, el amor y la manera como se relacionan las participantes con los hombres. El análisis de las entrevistas lleva a la conclusión de que la experiencia subjetiva, permeada por algunas influencias de tipo cultural, son las que construyen la manera como una persona concibe el amor. Con esto se reitera la idea de Carl Rogers, en el sentido de que nada tiene prioridad sobre la experiencia directa.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17554Fake News encontrando Autoconsciência: 2025-01-02T03:49:35+00:00Getúlio Tito Pereira de Oliveiragetulio.oliveira@gmail.comAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com <p>O presente trabalho surge como uma proposta crítico-reflexiva, aplicada a um recorte empírico, sobre como o fenômeno da disseminação de notícias falsas (<em>fake news</em>) pode ser compreendido a partir do assento teórico da Autoconsciência Objetiva e construtos correlatos no âmbito da Cognição Social. Para tanto, o trabalho tomou como referência empírica uma fala do ex-presidente da república do Brasil, Jair Bolsonaro, na qual afirmava que havia “pintado um clima” junto a jovens venezuelanas menores de idade, insinuando-se inveridicamente que tais jovens poderiam estar praticando atividade de prostituição. Para tanto, inicialmente foram traçadas brevemente as bases teóricas sobre o campo da Cognição Social, da Autoconsciência Objetiva e das Fake News. Num segundo momento, foram propostos enlaces entre os construtos abordados, utilizando o recorte empírico como base de análise. Por fim, a partir dos resultados das reflexões teóricas e empíricas realizadas, foram traçados caminhos possíveis para a investigação das <em>fake news</em> tendo-se a hipótese da Autoconsciência como aspecto central da Cognição Social e a Hipocrisia Moral como construto motivacional relevante nesse fenômeno</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17555Fake News Meeting Self-Awareness: 2025-01-02T03:58:59+00:00Getúlio Tito Pereira de Oliveiragetulio.oliveira@gmail.comAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com <p>The present work emerges as a critical-reflective proposal, applied to an empirical approach, on how the phenomenon of the dissemination of fake news can be understood from the theoretical basis of Objective Self-Awareness and related constructs in the scope of Social Cognition. To this end, the work took as an empirical reference a speech by the former president of the Republic of Brazil, Jair Bolsonaro, in which he stated that he had "there was a spark" ("pintou um clima")<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> with young Venezuelan underage women, insinuating untruthfully that such young women could be practicing prostitution. To this end, initially, the theoretical bases on the field of Social Cognition, Objective Self-Awareness, and Fake News were briefly outlined. In a second moment, links between the constructs addressed were proposed, using the empirical cut as a basis for analysis. Finally, from the results of the theoretical and empirical reflections carried out, possible paths were traced for the investigation of <em>fake news, </em>having the hypothesis of Self-Awareness as a central aspect of Social Cognition and Moral Hypocrisy as a relevant motivational construct in this phenomenon.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> The phrase "<strong><em>pintou um clima</em></strong>", which was translated as "<strong><em>there was a spark</em></strong>", is a Brazilian Portuguese idiomatic expression that typically implies a strong romantic or sexual draw to another person, a suggestive or flirtatious atmosphere, often mutual and context dependent. In this specific context, its use by Jair Bolsonaro attracted controversy due to the implications of a suggestive undertone in describing a situation involving underage Venezuelan girls. The translation "there was a spark" was chosen to capture the ambiguous and potentially inappropriate tone conveyed in the original Portuguese, aligning with the nuanced interpretation discussed in this analysis. The choice preserves the interpretive flexibility that led to public criticism while remaining faithful to the original expression's meaning within its cultural and linguistic context.</p> <p> </p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17556Atuação da fisioterapia na minimização de comprometimentos corporais causados por transtornos mentais2025-01-02T04:08:16+00:00André Luis Góes de Almeidaandre.goes@ufam.edu.brDiego dos Santos Ramosdiego.ramos@ufam.edu.brFlavia Arruda Alencarflaviaalencar95@gmail.comGlenda Costa de Souzasouzaglenda721@gmail.comSafira Oliveira Limaso99112337@gmail.comTarsis Duque Monteiro Limataris.duque.05@gmail.com<p>A fisioterapia tem se expandido para além do tratamento de aspectos físicos, atuando também na reabilitação psicossocial de pacientes com transtornos mentais. Nesse sentido, a presente pesquisa visa investigar como a abordagem fisioterapêutica pode colaborar na reabilitação dessas pessoas, promovendo a melhora física e a interação social. A metodologia adotada foi baseada nos modelos crítico-dedutivo e dialético, com análise qualitativa dos dados, a fim de se garantir a integridade dos resultados por meio da exclusão de estudos duplicados e avaliação da qualidade metodológica dos artigos. Entre as técnicas de fisioterapia que se mostraram eficazes, destacam-se a psicomotricidade, os alongamentos com relaxamento, a interação interpessoal entre o profissional e o paciente, o treinamento de força e os exercícios aeróbicos. Estas abordagens demonstraram contribuir significativamente para a redução dos sintomas dos transtornos mentais e para a manutenção do bem-estar físico dos pacientes. Por fim, as literaturas analisadas indicam que a fisioterapia é um recurso valioso na reabilitação física de pacientes com transtornos mentais, especialmente quando integrada a uma equipe multidisciplinar, tornando o atendimento mais humanizado e especializado, favorecendo a reintegração social dos pacientes, bem como a melhora de sua qualidade de vida.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17557Sentido de Vida e Autenticidade: 2025-01-02T04:21:41+00:00Marcelo Araújo Frazãomarcelo.skatista.frazao@gmail.com<p>A dependência química transcende explicações biológicas e sociais, configurando-se como um fenômeno existencial marcado por sofrimento, vazio e perda de autenticidade. Sob a perspectiva fenomenológico-existencial, fundamentada em Martin Heidegger e Viktor Frankl, compreende-se que o ser humano, como Dasein, é um ser-no-mundo em busca de sentido e possibilidades autênticas. Para Heidegger, a autenticidade é alcançada quando o indivíduo assume suas próprias possibilidades de existir, enquanto Frankl destaca a busca por sentido como força motivadora para enfrentar adversidades, mesmo em situações extremas. Nesse contexto, a dependência química representa uma tentativa ilusória de escapar da angústia existencial e do vazio, perpetuando modos inautênticos de ser e alienação de si mesmo. Este artigo, por meio de uma revisão bibliográfica, analisa como os conceitos de autenticidade e sentido de vida podem ser resgatados no enfrentamento da dependência química. A abordagem busca integrar contribuições de Heidegger e Frankl, ampliando a compreensão do fenômeno e propondo práticas terapêuticas humanizadas que promovam o desvelamento do ser, a ressignificação do sofrimento e a reconstrução de um projeto existencial autêntico. Assim, propõe-se transcender abordagens clínicas restritas, evidenciando que a recuperação envolve não apenas a superação da dependência física, mas também a reintegração do indivíduo em sua totalidade, permitindo a reconexão com valores e significados que orientem uma vida mais plena e autêntica.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17558MÃES USUÁRIAS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: 2025-01-02T04:28:00+00:00Alice Katarinny da Silva Machado katarinnyalice@gmail.com Emanuele Marques emanuelebmufam@gmail.comGiovanna Braga giovannabraga.1212@gmail.com Irla Jenifer B. Cardosoirlaflor26@gmail.comKaren Letícia GonçalvesKarenleticia873@gmail.comIzadora Silvaxistoizadora@gmail.comLivia Oliveira de Souzaliviadesouzatvs4@gmail.comNayara Campelonaiaracampelo2023@gmail.comNathalie Travessa Rabelonathalie.rabelo@ufam.edu.brSabrina Gabriely Moreira dos Reis reis47765@gmail.com<p>O uso de substâncias psicoativas por mães, especialmente durante a gravidez e nos anos iniciais da infância, é um assunto polêmico e gerador de preconceitos. Este estudo tem como objetivo identificar os possíveis fatores causadores, e os impactos físicos e psicológicos que esta questão provoca na vida da mãe e da criança, por meio de uma revisão de literatura. Os resultados indicam que existem diversos fatores que contribuem para o uso de drogas, incluindo fatores sociais, ambientais, biológicos e psicológicos. Também notamos a pressão exercida pela influência cultural que atribui à mulher uma posição social específica, a posição de mãe. Através deste estudo, buscamos auxiliar na compreensão não só das consequências, mas também das causas do uso de substâncias psicoativas por mães, com o intuito de desconstruir preconceitos e perspectivas pré-definidas sobre a mulher em condição de mãe que faz uso de substâncias psicoativas.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17559O papel do psicólogo durante reabilitação de pacientes hospitalizados: 2025-01-02T04:55:02+00:00Victor Fernandes Picançovictor.picanco@ufam.edu.brIveline Viana Mendonçaiveline.mendonca@ufam.edu.brGiovanna Ágatha Dos Santos Gondimgi.aghata03@gmail.comAna Melissa Lopes de Sousamelzoka1511@gmail.comElise Cristina Torres Vianaelisewx86@gmail.comRonaldo Irades Fonsecaronaldoirades1@gmail.com<p>Este artigo destaca a importância da atuação do psicólogo no processo de reabilitação, abordando a recuperação de indivíduos com limitações físicas. O psicólogo desempenha um papel crucial no processo de reabilitação, não só no apoio emocional, mas também no auxílio à reorganização dos pensamentos e comportamentos dos pacientes, especialmente em situações de ansiedade, depressão e estresse. A pesquisa foi realizada através de artigos selecionados entre 2014 e 2024, focando nas contribuições do psicólogo na reabilitação hospitalar. A inserção do psicólogo em equipes multidisciplinares hospitalares é essencial para um cuidado integral, considerando aspectos psicológicos e sociais que impactam a recuperação. Sua presença melhora a comunicação entre a equipe, reduz o estresse ocupacional e fortalece a rede de apoio dos pacientes. Em conclusão, o psicólogo é fundamental na reabilitação, contribuindo para o tratamento humanizado e colaborativo, promovendo o bem-estar emocional e a recuperação integral dos pacientes.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17560Orientação educacional na perspectiva inclusiva: 2025-01-02T05:10:01+00:00Sabrina Riossabrina.rioss@gmail.comErica de Oliveira Gonçalvesericagoncalves@hotmail.com<p>Partindo da premissa de que a psicopedagogia contribui para a reflexão sobre os processos de aprendizagem, este artigo tem como objetivo analisar a intervenção pedagógica no ambiente escolar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. O referencial teórico baseia-se na compreensão do comportamento e no desenvolvimento histórico e social do sujeito, a partir de autores como Lev Vygotsky (1999; 2008), Beatriz Scoz (1994), que discute a psicopedagogia na escola, e Maria Tereza Mantoan (2006), que aborda a perspectiva inclusiva. Os resultados indicam que os problemas de aprendizagem devem ser abordados por toda a comunidade escolar, considerando os princípios da intervenção psicopedagógica e a valorização da diversidade, especialmente nos distintos processos de aprendizagem</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17561Análise do filme “Encanto” à luz da psicanálise: 2025-01-02T05:19:26+00:00Vitória Gonçalves Uchôavgu602@gmail.comSamanta Beleza da Silva Almeidasamantabelezadasilva@gmail.comEnio de Souza Tavares eniotavares@ufam.edu.br<p>O ensino da psicanálise na universidade, mesmo sem visar à formação de psicanalistas, enfrenta desafios devido à complexidade teórica e à ausência de prática. Estudos de caso, como a análise do filme <em>Encanto </em>presente nesse artigo, mostram-se valiosos para trabalhar conceitos como desenvolvimento, dinâmica familiar e mecanismos de defesa. Explorar os personagens e suas relações ajuda os estudantes a compreender como conflitos internos e familiares refletem dinâmicas inconscientes. Essa abordagem aproxima teoria e prática, facilitando a fixação dos conceitos. A análise de narrativas ficcionais, como <em>Encanto</em>, preenche lacunas deixadas pela falta de prática clínica, enriquecendo o ensino e desenvolvendo habilidades analíticas.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17562Uma Investigação das Relações entre Atribuições Causais e Hábitos de Estudo entre Estudantes do Ensino Superior2025-01-02T05:28:17+00:00Jerson Sandro Santos de Souzajersoncobain@gmail.comSuely Aparecida do Nascimento Mascarenhassuelyanm@ufam.edu.br<p>Este trabalho objetiva analisar como as atribuições causais para resultados acadêmicos influenciam os hábitos de estudo de estudantes do ensino superior. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa descritiva, correlacional e de cunho transversal. Participaram do estudo 629 estudantes universitários (graduação e pós-graduação), de 168 cursos e 92 instituições de ensino superior. A amostra contemplou estudantes provenientes de todas as 27 unidades federativas do Brasil e de outros países. Os dados foram coletados por meio de duas escalas do tipo Likert, sendo analisados de acordo com procedimentos da estatística descritiva e inferencial. Os resultados indicam que as atribuições causais mais adaptativas de bom desempenho acadêmico (internas, instáveis e controláveis) relacionam-se aos melhores resultados de hábitos de estudo e de desempenho acadêmico geral; resultado não verificado para atribuições de fraco desempenho. Conclui-se que diferentes estilos atribucionais, referentes tanto ao bom quanto ao fraco desempenho, impactam diferencialmente os hábitos de estudo e o desempenho acadêmico geral de estudantes do ensino superior</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17563O idílio midiático da maternidade/maternagem contemporâneas: 2025-01-02T05:36:50+00:00Atália Maria Schaeken Silvaataliamssilva@gmail.comEwerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.br<p>A mídia foi o veículo comunicativo que mais cresceu durante essas décadas, tornando-se dominador não somente na emissão de notícias, mas na propagação de ideologias, crenças, costumes e valores. Contemporaneamente, a maternidade e a maternagem têm sido produzidas como o objetivo da mulher, sua meta de vida e que o sentido de sua vida é, diretamente, proporcional a ser</p> <p> </p> <p>mãe. Entretanto, observa-se que este aspecto não condiz com o objetivo de todas as mulheres. Desse modo, o objetivo geral desta pesquisa foi compreender a concepção de mulheres sobre maternidade e maternagem para além do idílio midiático presente na contemporaneidade sob a ótica de Maurice Merleau-Ponty e como objetivos específicos: a) conhecer a concepção da maternidade e da maternagem na mídia contemporânea; b) compreender os impactos da mídia sobre a maternagem em mulheres que estão vivenciando, já vivenciaram ou ainda não vivenciaram a maternidade; c) elaborar material para subsidiar o acompanhamento a mulheres no que tange à maternagem e a maternidade. É um estudo sob o viés qualitativo que utilizou do método fenomenológico de pesquisa em Psicologia. O instrumento de pesquisa foi a entrevista fenomenológica que partiu de questão norteadora, apresentando seus principais desdobramentos. A análise das entrevistas foi através do referencial teórico de Maurice Merleau-Ponty, elaborando-se duas categorias temáticas: 1) <strong>O mundo-vivido na experiência materna: </strong>e o <em>Lebenswelt</em> se manifesta; 2) <strong>Mídia, maternidade e maternagem: </strong>idealizações e influências. Assim, compreendeu-se a pluridimensionalidade do olhar feminino sob a maternidade, maternagem, ser-mãe e ser-mulher no contexto midiático contemporâneo e as implicações aí presentes.</p> <p> </p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17564The media idyll of contemporary motherhood/mothering: 2025-01-02T05:44:24+00:00Atália Maria Schaeken Silvaataliamssilva@gmail.comEwerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.br<p>The media was the communicative vehicle that grew the most during these decades, becoming dominant not only in the emission of news, but in the propagation of ideologies, beliefs, customs and values. At the same time, motherhood has been produced as the woman's goal, her life goal and that the meaning of her life is directly proportional to being a mother. However, it is observed that this aspect does not match the objective of all women. Thus, the general objective of this research was to understand the conception of women about motherhood beyond the media idyll present in contemporary times from the perspective of Maurice Merleau-Ponty and as specific objectives: a) to know the conception of motherhood in contemporary media; b) to understand the impacts of the media on motherhood in women who are experiencing, have experienced or have not yet experienced motherhood; c) to develop material to subsidize the follow-up of women regarding motherhood. It is a study under the qualitative bias that used the phenomenological method of research in Psychology. The research instrument was the phenomenological interview that started from a guiding question, presenting its main developments. The analysis of the interviews was through the theoretical framework of Maurice Merleau-Ponty, elaborating two thematic categories: 1) The lived world in the maternal experience: and the Lebenswelt manifests itself; 2) Media and motherhood: idealizations and influences. Therefore, the pluridimensionality of the female gaze under motherhood, being a mother and being a woman in the contemporary media context was understood.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17565The Francis-Louden Mystical Orientation Scale (MOS): 2025-01-02T05:57:12+00:00Alexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.comUmbelina do Rego Leiteumbelina.leite@ufpe.brMaria Eduarda Souza Belmino Linspsieduardalins@gmail.comAndrey Lucas Rodrigues da Silvaandreylrsilva@gmail.comWolgley Fabian Moura Lira Maiawolgleymoura@gmail.comIsacar dos Santos Rodriguesisacar.psi.rodrigues@gmail.comDiogo Alves da Motta e Silvadiogo.alvesmotta@ufpe.brAntonio Carlos dos Santostonytakev@gmail.com<p>O presente estudo investiga a Escala de Orientação Mística (Mystical Orientation Scale - MOS), um instrumento psicométrico desenvolvido por Leslie J. Francis e Stephen Louden para mensurar experiências místicas. Fundamentada em teorias clássicas do misticismo de autores como William James e Frederick Crossfield Happold, a MOS operacionaliza experiências místicas em construtos mensuráveis, oferecendo uma estrutura confiável para estudos empíricos na psicologia da religião. O artigo explora os fundamentos teóricos, a estrutura fatorial e as propriedades psicométricas da MOS, destacando sua validade e consistência em diferentes contextos culturais. Apesar de sua ampla aplicação em países europeus e de língua inglesa, o estudo aponta a ausência de adaptações para populações latino-americanas, ressaltando a necessidade de pesquisas futuras que ampliem sua aplicabilidade transcultural. A MOS é apresentada como um instrumento versátil para explorar a relação entre o misticismo e variáveis como saúde mental, bem-estar e religiosidade. Ao discutir as potencialidades de adaptação da escala, o presente trabalho contribui para o avanço da compreensão científica das experiências místicas na psicologia contemporânea, e lança em bases críticas chamado para criação de versão deste importante instrumento em língua portuguesa do Brasil.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17566The Francis-Louden Mystical Orientation Scale (MOS): 2025-01-02T06:18:23+00:00Alexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.comUmbelina do Rego Leiteumbelina.leite@ufpe.brMaría Eduarda Souza Belmino Linspsieduardalins@gmail.comAndrey Lucas Rodrigues da Silvaandreylrsilva@gmail.comWolgley Fabian Moura Lira Maiawolgleymoura@gmail.comIsacar dos Santos Rodriguesisacar.psi.rodrigues@gmail.comDiogo Alves da Motta e Silvadiogo.alvesmotta@ufpe.brAntonio Carlos dos Santostonytakev@gmail.com<p>The present study investigates the Mystical Orientation Scale (MOS), a psychometric instrument developed by Leslie J. Francis and Stephen Louden to measure mystical experiences. Grounded in classical theories of mysticism by authors such as William James and Frederick Crossfield Happold, MOS operationalizes mystical experiences into measurable constructs, providing a reliable framework for empirical studies in the psychology of religion. The article explores MOS's theoretical foundations, factorial structure, and psychometric properties, highlighting its validity and consistency in different cultural contexts. Despite its wide application in European and English-speaking countries, the study points to the absence of adaptations for Latin American populations, underscoring the need for future research that expands its cross-cultural applicability. MOS is a versatile instrument for exploring the relationship between mysticism and variables such as mental health, well-being, and religiosity. The present work advances the scientific understanding of mystical experiences in contemporary psychology by discussing the potential for scale adaptation. It launches a critical call for creating a version of this vital instrument in Brazilian Portuguese.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17567Vozes Construindo sentidos: 2025-01-02T06:41:52+00:00Nathália Patrícia Teófilo Bezerra de Melonathaliapbteofilo@gmail.comAntonio Roazziroazzi@gmail.comRobson Savoldirjspes@yahoo.com.br<p>Este estudo analisou as dinâmicas argumentativas de estudantes do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental II em um contexto de ensino remoto durante a pandemia de COVID-19. Com base nos pressupostos teóricos de Bakhtin e Vygotsky, investigou-se como as interações dialógicas e argumentativas emergem naturalmente em situações educacionais, mesmo sem intervenções pedagógicas específicas. Utilizando uma abordagem qualitativa e a Análise de Discurso, os dados foram coletados por meio de observações não-participantes e organizados em categorias analíticas. Critérios bakhtinianos foram também empregados para identificar elementos dialógicos nos discursos, como interdiscursividade e a presença de múltiplas vozes. Os resultados evidenciaram que as práticas argumentativas dos estudantes apresentaram elementos dialógicos complexos além de fenômenos discursivos como o humor e o uso de metáforas. Nas interações entre alunos, as trocas argumentativas tendem a ser espontâneas e lúdicas, enquanto nas interações entre professores e alunos, o discurso assume um caráter mais formal e direcionado para a instrução. Observou-se também que as plataformas digitais criaram espaços para a expressão argumentativa, potencializando as interações sociais e a flexibilidade da linguagem humana. Concluiu-se que o dialogismo é essencial na estruturação das práticas argumentativas, oferecendo subsídios para a compreensão da linguagem como ferramenta mediadora no aprendizado e no desenvolvimento humano. Por fim, este estudo destaca a importância de práticas pedagógicas que incentivem a argumentação em sala de aula, promovendo habilidades discursivas e cognitivas. Pesquisas futuras poderiam explorar essas dinâmicas em contextos presenciais e examinar a relação entre práticas argumentativas e desempenho em diferentes disciplinas.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17568Rompendo o ciclo de Violência e Trauma: 2025-01-02T06:52:52+00:00Wilzacler Rosa e Silva Pinheirowil_psicologia@hotmail.comAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com<p>Bullying, uma brincadeira de criança? Não! Quem já ouviu a frase: “Na minha época já existia isso e não fiquei traumatizado...”? Apesar de já ter sido visto como algo comum, que deveria fazer parte do desenvolvimento do indivíduo ou como algo que não provocaria marcas psicológicas, atualmente traz comportamentos que podem envolver agressão física, verbal ou social, repetida e intencional, dirigida a uma pessoa ou grupo que se encontra em uma posição de vulnerabilidade e que por essas razões, também passou a ser considerado crime. Mas, penalizar pessoas que praticam este ato, mesmo que sejam crianças, seria o melhor caminho? Pesquisas científicas apontam que as vítimas de bullying muitas vezes desenvolvem efeitos psicológicos negativos que podem perdurar por toda uma vida ou até mesmo se relacionar com o desenvolvimento de quadros psicopatológicos como depressão, transtornos de ansiedade, baixa autoestima e até mesmo dificuldades de aprendizagem. O referido artigo faz uma revisão bibliográfica, com o objetivo de mapear alguns processos cognitivos que estão relacionados ao bullying, refletindo, em especial, como a autoconsciência pode mediar e influenciar diretamente a forma como a pessoa percebe e lida com esta realidade. Ao longo deste trabalho serão apresentadas perspectivas teóricas acerca do tema, reflexões sobre alguns programas de intervenção, estratégias antibullying e de que forma alguns elementos que envolvem a autoconsciência, como o autoconceito, automonitoramento, autocontrole, autoregulação, os padrões de ética e moralidade estão envolvidos neste processo. Os resultados apontam que a forma como a pessoa percebe, sente e se comporta frente ao bullying pode estar associada a prejuízos no autofoco e algumas dimensões da autoconsciência, como por exemplo, a ruminação, assim como, níveis maiores de autoconceito e autoestima podem ser elementos protetivos no enfrentamento do bullying. Por fim, espera-se que esta discussão crítica promova reflexões que venham a auxiliar na construção de novos programas de intervenção que envolvam aspectos cognitivos, em especial, a autoconsciência, para, se não erradicar o bullying, ao menos minimizar seu impacto desenvolvimental sobre envolvidos, tanto vítimas quanto infratores.</p> <p> </p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17569Breaking the Cycle of Violence and Trauma: 2025-01-02T07:04:36+00:00Wilzacler Rosa e Silva Pinheirowil_psicologia@hotmail.comAlexsandro Medeiros do Nascimentoalexsandro.mnascimento@ufpe.brAntonio Roazziroazzi@gmail.com<p>Bullying, just child's play? No! Who has heard the phrase: "Back in my day, this already existed, and I wasn't traumatized..."? Although it was once seen as something common that should be part of an individual's development or as something that would not cause psychological scars, it currently involves behaviors that can include repeated and intentional physical, verbal, or social aggression directed at a person or group that is in a vulnerable position and that for these reasons, has also come to be considered a crime. But would penalizing people who practice this act, even if they are children, be the best way forward? Scientific research indicates that victims of bullying often develop negative psychological effects that can last a lifetime or even be related to the development of psychopathological conditions such as depression, anxiety disorders, low self-esteem, and even learning difficulties. This article reviews the literature to map some cognitive processes related to bullying, reflecting, in particular, how self-awareness can mediate and directly influence how a person perceives and deals with this reality. Throughout this work, theoretical perspectives on the topic will be presented, as well as reflections on some intervention programs, anti-bullying strategies, and how some elements that involve self-awareness, such as self-concept, self-monitoring, self-control, self-regulation, and ethical and moral standards are involved in this process. The results indicate that how a person perceives, feels, and behaves when faced with bullying may be associated with losses in self-focus, and some dimensions of self-awareness, such as rumination, as well as higher levels of self-concept and self-esteem, may be protective elements in coping with bullying. Finally, this critical discussion is expected to promote reflections that will help construct new intervention programs that involve cognitive aspects, especially self-awareness, to, if not eradicate bullying, at least minimize its developmental impact on those involved, both victims and offenders</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17570Saúde indígena no Brasil no século XXI e a Psicologia indígena2025-01-02T07:15:09+00:00Janderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.comAyla Krig Si Wollinger Fernandesjandersonmeiraa@gmail.com<p>No século XXI, os povos indígenas no Brasil enfrentam desafios que vão além da saúde física, abrangendo questões psicossociais e culturais. Este artigo explora a interface entre saúde indígena, psicologia e fenomenologia crítica, destacando as contribuições de uma abordagem decolonial para práticas de saúde mais contextualizadas e culturalmente respeitosas. Com base em dados sobre as condições de saúde e nas epistemologias indígenas, discute-se como a Psicologia pode integrar saberes ancestrais e enfrentar violências estruturais. A pergunta que orienta esta reflexão é: como a Psicologia, fundamentada em uma perspectiva decolonial e fenomenológica crítica, pode contribuir para práticas de saúde que respeitem as cosmologias indígenas e enfrentem as violências estruturais que atravessam essas populações?</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17571Indigenous health in Brazil in the 21st century and indigenous psychology2025-01-02T07:23:41+00:00Janderson Costa Meirajandersonmeiraa@gmail.comAyla Krig Si Wollinger Fernandesjandersonmeiraa@gmail.com<p>In the 21st century, indigenous peoples in Brazil face challenges that go beyond physical health, encompassing psychosocial and cultural issues. This article explores the interface between indigenous health, psychology and critical phenomenology, highlighting the contributions of a decolonial approach to more contextualized and culturally respectful health practices. Based on data on health conditions and indigenous epistemologies, the article discusses how Psychology can integrate ancestral knowledge and confront structural violence. The question that guides this reflection is: how can Psychology, based on a decolonial and critical phenomenological perspective, contribute to health practices that respect indigenous cosmologies and confront the structural violence that these populations experience?</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17572A contribuição de Heidegger para a compreensão da racialidade: 2025-01-02T07:32:44+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.brGabriel Guimarães de Almeidaguimagabriell88@gmail.com<p>A contribuição de Heidegger para a compreensão da racialidade é um tema bastante complexo e, ao mesmo tempo, controverso, que tem sido objeto de intenso estudo e debate acadêmico ao longo dos anos. O objetivo deste estudo é discutir a maneira pela qual sua perspectiva oferece um novo olhar sobre a forma como a sociedade pode analisar e interpretar as dinâmicas raciais contemporâneas. É uma perspectiva teórica, qualitativa, baseado em contribuições bibliográficas. Apesar das muitas críticas e controvérsias que cercam o pensamento de Heidegger, sua influência e relevância para o estudo da racialidade e das questões associadas a ela não podem ser ignoradas ou minimizadas. Heidegger nos proporciona uma base sólida e rica para uma compreensão mais profunda, complexa, crítica e abrangente da temática multifacetada da racialidade e suas implicações no mundo contemporâneo, fornecendo um terreno fértil para a criação de novas interrogações e análises dentro do cenário atual.</p> <p> </p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17573Heidegger's contribution to the understanding of raciality: 2025-01-02T07:45:36+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.brGabriel Guimarães de Almeidaguimagabriell88@gmail.com<p>Heidegger's contribution to the understanding of raciality is a very complex and, at the same time, controversial topic, which has been the subject of intense study and academic debate over the years. The objective of this study is to discuss the way in which his perspective offers a new perspective on the way society can analyze and interpret contemporary racial dynamics. It is a theoretical, qualitative perspective, based on bibliographical contributions. Despite the many criticisms and controversies surrounding Heidegger's thought, his influence and relevance for the study of raciality and the issues associated with it cannot be ignored or minimized. Heidegger provides us with a solid and rich foundation for a deeper, more complex, critical and comprehensive understanding of the multifaceted theme of raciality and its implications in the contemporary world, providing fertile ground for the creation of new questions and analyses within the current scenario.</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17512Sumário2025-01-01T17:35:41+00:00Ewerton Helder Bentes de Castroewertonhelder@ufam.edu.br<p>Sumário</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17510Capa e apresentação do volume2025-01-01T17:25:36+00:00Corpo Editorialewertonhelder@ufam.edu.br<p>Capa e apresentação do volume</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/17511Apresentação do Dossiê2025-01-01T17:28:38+00:00Tadeu Lucas de Lavor Filhotadeu.lucas@uece.brÉrica Atem de Gonçalves de Araújo Costaericaatem@ufc.br<p>Apresentação do Dossiê</p>2025-01-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025