//periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/issue/feedRevista Decifrar2024-10-19T12:35:27+00:00Kenedi Santos Azevedorevistadecifrar@ufam.edu.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Decifrar</strong> tem o intuito de publicar artigos científicos de docentes e discentes da Pós-Graduação, de Instituições de Ensino Superior do Brasil e do exterior, interessados em apresentar resultados de suas pesquisas concluídas ou em andamento, haja vista que a disponibilização desses trabalhos online para o público especializado amplia a possibilidade de discussão em torno da Teoria e da Crítica Literária, bem como das Literaturas em Língua Portuguesa. Divulga textos inéditos e originais, em língua portuguesa, língua inlgesa, língua francesa e língua espanhola, com estudos na área de Letras, Artes e Humanidades em geral, nas subáreas literatura brasileira, portuguesa e outras literaturas. Constitui-se de um periódico semestral, na modalidade fluxo contínuo, destinado à publicação de artigos, dossiês, entrevistas, cartas, textos inéditos de artistas, bem como de resenhas de obras teóricas, críticas ou artísticas, de teses, de dissertações e de monografias. É organizada pelos professores pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 2318-2229 | <strong>Ano de Criação:</strong> 2013 |<strong> Área do Conhecimento:</strong> Letras | <strong>Periodicidade:</strong> Semestral, na modalidade fluxo contínuo | <strong>DOI:</strong> 10.29281 | <strong>QUALIS:</strong> B1</p>//periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/16331VERSOS AO RÉS DO CHÃO: APONTAMENTOS DE ANÁLISE POÉTICA2024-10-19T12:35:27+00:00Eduardo de Lima Beserraeduardolimasr@gmail.com<p>Este artigo se propõe a apresentar a obra <em>Denso e leve como o voo das árvores </em>(2015), da poeta contemporânea recifense Renata Pimentel. Procura-se, a partir da exposição da estrutura do livro, analisar alguns poemas que o integram, dando ênfase aos seus tons poéticos, assim como verificando e dando relevo aos pontos de intersecção entre eles, o que contribui para a compreensão global do livro e das questões por ele abordadas. Na análise dos poemas, destacam-se determinados conceitos prezados pela poeta, os quais estão atrelados à perspectiva da decolonização, como a <em>alteridade</em>, a <em>pedagogia das encruzilhadas</em>, o <em>descarrego colonial </em>e o <em>encante</em>. Como fundamentação para a discussão dos poemas sob o viés indicado, tomam-se por base Bakhtin, 2020; Rufino, 2019; Simas e Rufino, 2019; entre outros.</p>2024-11-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eduardo de Lima Beserra//periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/16163RELAÇÕES DE DISCURSO E PODER NO PROCESSO MIGRATÓRIO SERTANE-JO-AMAZÔNICO NO JORNAL FOLHA DO NORTE E NO ROMANCE A SELVA (1930) DE FERREIRA DE CASTRO2024-10-13T17:25:11+00:00Antonia Dirlen Pereira Alvesatndirlen01@gmail.comSérgio Wellington Freire Chaves sergiofreire@ufpa.br<p><span class="TextRun SCXW260306524 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">O presente trabalho objetiv</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">a</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> realizar um estudo comparado entre o jornal </span></span><em><span class="TextRun SCXW260306524 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">Folha do Norte</span></span></em><span class="TextRun SCXW260306524 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> e o romance </span></span><em><span class="TextRun SCXW260306524 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">A Selva</span></span></em><span class="TextRun SCXW260306524 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> (1930), de Ferreira de Castro, com foco nas relações de discurso e poder no contexto da migração </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">S</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ertanejo-amazônica. Para tal, foi necessário analisar que lugar os migrantes </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">S</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ertanejos</span> <span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">tiveram</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">em ambos os objetos de estudo</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">durante o período </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">de declínio</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> da borracha</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">e como as questões eco</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">n</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ômicas, políticas e sociais envolvidas nesse processo influenciaram nas condições desses trabalhadores</span> <span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">e</span> <span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">a</span> <span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">dinâmica da sociedade amazônica/paraense.</span> <span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">Nesse estudo, a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica com foco na análise crítico-reflexiva e </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">com</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> abordagem tematológica, amparada por Trousson (1988). A respeito do </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">S</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ertão e o processo migratório dos </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">S</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ertanejos para a Amazônia, serão considerados os apontamentos de Lacerda (2006), Costa (2</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">015</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">)</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, Sarges (2002)</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> entre outros estudiosos. Já os estudos literários serão amparados por Bakhtin (199</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">3</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">)</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">Gancho (2004)</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> e Carvalhal</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> (2005)</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">. Como resultado, a pesquisa mostrou que tanto o jornal</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">,</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> quanto o romance</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">,</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> foram </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">espaços</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> de denúncia</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">s</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> às mais variadas formas de exploração</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">mostr</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">ando</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0"> o quanto esse processo influenciou humana e profissionalmente esses sujeitos</span><span class="NormalTextRun SCXW260306524 BCX0">. </span></span><span class="EOP SCXW260306524 BCX0" data-ccp-props="{"335551550":6,"335551620":6}"> </span></p>2024-11-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Antonia Dirlen Pereira Alves, Sérgio Freire //periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/13702INTERTEXTUALIDADE NAS OBRAS DE CASSANDRA RIOS E NATALIA POLESSO 2023-10-30T12:01:06+00:00Nicole Maciel de Souzanicolemacielsouza@gmail.comNeurivaldo Campos Pedroso Juniornpedrosojunior@yahoo.com.br<p><span class="TextRun SCXW159766572 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0">Este artigo busca estabelecer uma análise comparatista entre o romance </span></span><span class="TextRun SCXW159766572 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0">Eu sou uma lésbica</span></span><span class="TextRun SCXW159766572 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0"> (1983), de Cassandra Rios, e o conto “Flor, flores, ferro retorcido” (2015), de Natalia Borges </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW159766572 BCX0">Polesso</span><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0">, comparando a relação das crianças com as mulheres lésbicas em cada obra e a visão de cada narradora acerca da homossexualidade. A hipótese que conduz este trabalho é a de que o conto de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW159766572 BCX0">Polesso</span><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0"> estabelece uma relação de intertextualidade com o romance de Rios, tornando-se uma releitura deste último adaptada ao século XXI. Para isso, esta pesquisa baseia-se nos estudos de literatura comparada de Tania Carvalhal (2003), </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW159766572 BCX0">Antonio</span><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0"> Candido (1988) e, principalmente, de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW159766572 BCX0">Samoyault</span><span class="NormalTextRun SCXW159766572 BCX0"> (2008). As proposições acerca do feminismo e da sexualidade se fundamentam nos estudos de Eurídice Figueiredo (2020).</span></span><span class="EOP SCXW159766572 BCX0" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":360}"> </span></p>2024-11-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nicole Maciel de Souza, Neurivaldo Campos Pedroso Junior//periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/13832OS PASSOS DE JUANA MANSO E A CONSTRUÇÃO DE UMA CARREIRA ESQUECIDA2024-06-24T14:36:07+00:00Carolina de Novaes Rêgo Barroscarolina.barros@ilc.ufpa.br<p>Este artigo tem o objetivo de apresentar a carreira literária de Juana Paula Manso no Brasil. No final do decênio de 1840 chega ao Brasil, ainda adolescente, a jovem escritora Juana Paula Manso com seus pais, oriundos de uma Argentina agitada por conflitos políticos, com uma vida financeira estável, até o surgimento do governo ditatorial de Juan Manoel de Rosas. Assim, serão apresentados aspectos importantes da vida uma mulher que lutou para sustentar a si, seus pais, suas filhas e seu futuro casamento. Juana Manso foi e é um nome importante para a América do Sul, principalmente nos países nos quais teve que se exiliar, como Uruguai e Brasil, neles ela abriu as portas de sua casa para ensinar novos métodos educacionais, mostrando que as meninas poderiam e deveriam aprender mais do que apenas costurar e cozinhar. Além do mais, ela demonstrou diversos talentos, tanto que conseguiu, facilmente, aprender diferentes línguas estrangeiras, amava o teatro, a música, a circulação de informação por meio dos periódicos, e acabou fundando, no Brasil,<em> O Jornal das Senhoras</em> (1852) e, na Argentina, <em>O Album de Señoritas</em> (1854). Dessa forma, este trabalho possuiu como metodologia uma revisão de literatura, de acordo com Carlos Gil (2002). Por fim, utilizamos como base teórica as pesquisas de Bárbara Souto (2019), Deise Schell (2021), Eliane Vasconcellos (1999), Elisabetta Pagliarullo (2011), Lidia Lewkowick (2000, 2003), Regina Silva (2020), dentre outras.</p>2024-09-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Carolina de Novaes Rêgo Barros//periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/16284DO TEAR PARA A TEIA DA IMAGINAÇÃO CONFLUINDO NA LUA DE VÊNUS2024-10-17T16:06:53+00:00Francisca de Lourdes Souza Louroflourdesslouro1@gmail.com<p>Os elementos desse núcleo (poesia) mostram-se metadiscursivo com marca linguística de estar-aí, como proposição de sentido, como testemunha de um contrato social que fixa o estatuto semântico do significante. A montagem dos signos, através dessa funcionalidade gera experiência à atividade de “simbolização” referencial da linguagem, em seu movimento endocêntrico, convoca o objeto físico (poesia) ao mesmo tempo em que a integra em um universo de significâncias através de uma experiência discursiva com as percepções sensoriais do texto ao leitor</p>2024-11-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Francisca de Lourdes Souza Luro