ANINC - Anuário do Instituto de Natureza e Cultura

ASPECTOS AGRONÔMICOS DO ARIÁ (Goeppertia allouia (AUBL.) BORCHS. & S. SUÁREZ, MARANTACEAE) NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

2023-08-20T19:24:35+00:00

O ariá (Goeppertia allouia (Aubl.) Borchs. & S. Suárez), pertencente à família das Marantaceae e amplamente distribuído na Amazônia, é pouco cultivado e consumido. Entretanto, é uma hortaliça tuberosa ainda presente na alimentação de diversas populações tradicionais. Diante disso, com o intuito de assegurar a importância, difundir e gerar informações técnicas a respeito do cultivo do ariá, reúne-se no presente estudo os conhecimentos disponíveis na literatura, os obtidos a partir de observações de pesquisas em comunidades amazônicas e dos cultivos experimentais realizados pelo Núcleo de Etnoecologia na Amazônia Brasileira.

ASPECTOS AGRONÔMICOS DO CULTIVO DO AÇAFRÃO-DA-TERRA (Curcuma longa L., ZINGIBERACEAE)

2023-09-18T20:16:59+00:00

A Curcuma longa é uma hortaliça tuberosa pertencente à família botânica das Zingiberaceae, cujos rizomas são usados para fins alimentares, nutricionais e medicinais. O presente artigo reúne informações oriundas de revisões bibliográficas, bem como de observações inéditas obtidas a partir de pesquisas realizadas pelo Núcleo de Etnoecologia na Amazônia Brasileira, abrangendo os aspectos botânicos, o cultivo, a colheita e a pós-colheita, os aspectos nutricionais e os usos dos rizomas da espécie.

CULTIVO E INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO CARÁ-DO-AR (Dioscorea bulbifera L., DIOSCOREACEAE) EM CONDIÇÕES AMAZÔNICAS

2023-08-21T18:56:27+00:00

O cará-do-ar (Dioscorea bulbifera L.) é uma hortaliça tuberosa nativa da Ásia tropical e da África Subsaariana, que foi introduzida no Brasil na época colonial. Apesar de ter alcançado importância alimentar no passado, atualmente o cultivo se restringe aos agricultores familiares e às populações tradicionais do país. Diante disso, considerando a importância nutricional dessa espécie, que pode contribuir com a segurança alimentar de muitas populações, o presente estudo reúne informações oriundas de revisões bibliográficas, bem como de observações inéditas obtidas a partir de pesquisas realizadas pelo Núcleo de Etnoecologia na Amazônia Brasileira.

FEIJÃO-MACUCO (Pachyrhizus tuberosus (Lam.) Spreng.): CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE UMA HORTALIÇA AMAZÔNICA

2023-10-09T16:12:37+00:00

O feijão-macuco Pachyrhizus tuberosus (Lam.) Spreng. pertencente à família das leguminosas, é uma hortaliça alternativa amazônica. Suas raízes são consumidas frescas e suas sementes apresentam teores de rotenoides, substâncias tóxicas para consumo humano. Este artigo teve o objetivo de reunir conteúdos relacionados às pesquisas com a hortaliça tuberosa, realizadas no trópico úmido, especialmente, na Amazônia, reunindo resultados desde características gerais, origem, práticas de cultivo, colheita e pós-colheita, até usos e características nutricionais.

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE ACESSOS DE TAIOBA (Xanthosoma taioba E.G.GONÇ.)

2023-09-18T19:01:25+00:00

As taiobas são plantas tropicais adaptáveis às condições mais diversas, rústicas, fáceis de cultivo e com ótimo valor nutricional. Quinze acessos de Xanthosoma spp. pertencentes à coleção do INPA foram morfologicamente caracterizados e agronomicamente avaliados. O ensaio foi conduzido pelo delineamento blocos casualizados com cinco repetições sendo os caracteres morfológicos descritos e os agronômicos estatisticamente avaliados. Os descritores morfológicos mais eficientes em detectar diferenças entre os acessos avaliados foram o porte da planta, a orientação do limbo, o formato da margem da bainha, a coloração da borda da bainha; a coloração do exsudato do pecíolo quando seccionado e a coloração interna do rizoma principal e secundário. Os resultados confirmaram a aptidão das aráceas do gênero Xanthosoma para produção de rizoma principal e de folhas destinadas ao consumo humano sendo identificados acessos com melhores desempenhos produtivos.

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: UMA ANÁLISE DA LITERATURA

2023-09-19T15:05:06+00:00

A educação indígena considera as lutas constantes das comunidades, que primam por melhores condições educacionais voltadas as suas especificidades. Nosso objetivo foi analisar a literatura publicada no formato de artigos científicos entre 2017-2022 sobre os desafios da formação de professores para a educação escolar indígena. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que teve universo de 20 artigos que foram coletados no Portal Periódicos CAPES, analisados primeiramente via um protocolo de revisão integrativa e após, submetidos ao procedimento de Análise de Conteúdo. Como resultados, foram construídas quatro categorias: 1) Formação do Professores; 2) Ensino da Matemática; 3) Jogo na transmissão de saberes tradicionais; 4) Educação Escolar Indígena. As últimas décadas têm sido marcadas por uma intensificação nos processos de escolarização indígena, tornando-se mais evidente o acesso de estudantes indígenas ao ensino superior, como resultado das lutas que reivindicam políticas afirmativas no contexto universitário. No entanto, muitas vezes, o professor de língua indígena que leciona não possui o ensino fundamental completo. Diversos professores da educação escolar indígenas não são indígenas e, se houvesse a exigência de o professor ser da mesma etnia, isso inviabilizaria o funcionamento dessas escolas, já que não há, em nenhum estado brasileiro, professores indígenas formados em nível superior em número suficiente para atender toda a demanda de educadores da Educação Básica. Por fim, nas considerações finais são apresentados os pontos fundamentais como sugestões e recomendações para a formação de professores e educação indígenas de qualidade para alcançar realmente a sua autonomia.