ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) PARA SURDOS: OS DESAFIOS NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM EM TABATINGA - AM

Resumo

O presente artigo analisa como está acontecendo o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos estudantes surdos, no Centro de Educação Especial, do município de Tabatinga, no estado do Amazonas. Além disso, especificamente, o trabalho visa verificar a concepção do professor sobre os alunos surdos e o AEE, averiguando a formação dos professores e os métodos de ensino aplicados. Este trabalho se pautou nos autores: Quadros (1997), Skliar (1999), Sá (2011), Dorziart (2011) e Souza (2015), visto que abordam conceitos acerca do que é “Educação inclusiva”, AEE e “pessoa surda”. A pesquisa ocorre no período de agosto a novembro de 2017, orientada pela abordagem qualitativa com ênfase descritiva. Foi utilizado como técnica de coleta de dados a observação participante e questionário aberto. O estudo mostrou que os surdos que estudam na sala do AEE precisam estudar mais a Libras, uma vez que apenas duas crianças aparentemente possuem o domínio da Libras. Ficou claro que este atendimento se debate entre a visão médica sanitarista, que enxerga o docente como um auxiliar médico e o aluno como um doente. Tanto docentes como alunos optam pelo método do bilinguismo para fazer essa caminhada. Observando as respostas dos sujeitos, pode-se analisar que João não tem formação na área, mas domina muito bem a Libras, enquanto que a professora Maria tem formação para atuação na sala de alunos surdos, pois é especialista em LIBRAS e foi voluntária na escola de surdos em Manaus, capital do Amazonas.