A flexibilidade curricular em Portugal: que papel para a autoavaliação dos alunos?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29280/rappge.v4i2.6521

Resumo

Com a finalidade da criação de iguais oportunidades para o sucesso escolar dos alunos em Portugal, foi recentemente implementada a flexibilidade curricular nos ensinos básico e secundário. Esta medida tomada pelo Ministério da Educação traduz-se na atribuição de uma certa autonomia curricular às escolas e aos professores para fazerem a gestão do currículo em função da diversidade de necessidades e de interesses dos alunos que acolhem. Assim, o aluno e as aprendizagens que tem de realizar passaram a assumir uma centralidade nas práticas de ensino e de avaliação das aprendizagens. Daí que o objetivo do presente texto seja o de evidenciar a importância da autoavaliação regulada do aluno no contexto de práticas de flexibilidade curricular. Pois, sendo ele que constrói a sua aprendizagem, a prática avaliativa deve contemplar a sua autoavaliação, que consiste na sua reflexão intencional e crítica, em função de critérios de avaliação interiorizados, sobre o seu desempenho na realização de tarefas de aprendizagem. Desta forma é possível ao aluno regular o seu próprio processo de aprendizagem, tornando-se autónomo e responsável pelo mesmo.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Ferreira, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Doutorado em Educação, na especialização em Desenvolvimento Curricular Investigador integrado do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do Porto

Publicado

2020-02-04

Como Citar

FERREIRA, C. A. A flexibilidade curricular em Portugal: que papel para a autoavaliação dos alunos?. Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 01–14, 2020. DOI: 10.29280/rappge.v4i2.6521. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonida/article/view/6521. Acesso em: 19 abr. 2024.